JAV (Vídeos Adultos Japoneses)

ATENÇÃO: Você pode terminar este texto sentindo-se sujo(a).

Foram necessárias várias conversas realmente constrangedoras para que eu finalmente percebesse que minha fascinação com a insanidade da pornografia japonesa não se traduz bem no convívio diário com outros seres humanos.

Mas, já que estamos na Semana Baixo Nível e eu não tenho lá muita reputação para manter aqui no desfavor, por que não? Leitores e leitoras, preparem-se para conhecer um pouco mais sobre a incomparável (não que seja uma coisa boa) indústria de entretenimento adulta nipônica!

Apesar de falarmos sobre pornografia, precisamos de algumas preliminares: Cada país tem suas leis regulando a exibição de obscenidades e afins, e nessas leis, algumas peculiaridades. No Brasil, por exemplo, a sociedade acha bacana um monte de mulheres peladas na transmissão ao vivo do Carnaval, mas entra em colapso se um casal de homossexuais vai se beijar numa novela. (Eu também gosto mais das mulheres peladas, mas é questão de princípio, ok?)

No Japão, a PRÓPRIA lei que regula os assuntos é uma peculiaridade. É vedada a exibição de órgãos genitais externos humanos. E lá a lei é séria, se vacilar vai em cana MESMO. Você pode estar imaginando que aqui também não pode ficar mostrando pintos e bucetas à vontade, mas o que você ainda não entendeu é que a lei vale INCLUSIVE para filmes pornôs. Qualquer mídia (inclusive desenhos, embora eu não vá falar deles), em qualquer lugar do país, deve seguir essa regra.

Bom, isso deve basicamente matar a indústria da pornografia por lá, certo?

Errado. Periga do Japão produzir e consumir ainda mais material “adulto” do que os EUA. Adaptando-se a essa limitação, floresce o mais insano parque industrial pornográfico do mundo. Se não pode simplesmente tacar uma loira peituda e um bombado tatuado para trepar por meia hora de closes ginecológicos, a adaptação se torna inevitável.

E como sempre, acha-se brechas na lei. Se o que é proibido é a exibição de órgãos genitais, sobra o resto do corpo e todas as coisas que podem ser expelidas dele. Num exemplo gráfico: Se numa cena uma mulher é penetrada por um homem enquanto defeca, a penetração seria censurada. O cu e seu produto podem ser exibidos numa boa!

Japão!

Além da regra do “merda pode, buceta não”, temos outro aspecto cultural que influi seriamente no material produzido: No Japão, imagens que seriam consideradas apologia à pedofilia por aqui transitam normalmente por vários meios de comunicação. Muito se fala sobre a falta de uma idade de consentimento na legislação deles, mas é tão crime quanto no resto do mundo (civilizado) fazer sexo com uma criança. O que muda é a tolerância com todo o resto que não significa exatamente consumar o ato. Antes que a Safernet e a patrulha católica da internet venha nos pentelhar: Não vou poder exibir exemplos muito claros disso para não arranjar para a cabeça. Processo por irritar celebridade de quinta categoria é status, processo por pedofilia é fim de carreira.

Não podemos nos esquecer que os japoneses também não dos mais respeitosos com as mulheres. É uma cultura machista até dizer chega, chegando a parecer raivosa com o gênero feminino às vezes.

Não que os japoneses sejam comedores de merda pedófilos sado masoquistas que odeiam mulheres em geral, mas são aspectos que definem bem os exemplos que veremos aqui. Uma postagem sobre este assunto não seria nada sem imagens, certo?

Vamos separar em algumas categorias, mas para evitar um texto de 40 páginas, vou “pular” os sub-gêneros e combinações:

DOCE INOCÊNCIA

Acreditem ou não, isso é uma capa de filme pornô. Clique para confirmar.

Parece ser um consenso no ramo que mulheres transpareçam uma aura quase que angelical o tempo todo. A atriz pornô japonesa média parece, fala e reage como uma criança confusa na maior parte do tempo. Inclusive enquanto faz sexo. É tradicional que a atriz gema de forma contida, como se estivesse sentindo dor pela duração completa da cena explícita. Muito importante também que ela evite contato visual, aja da forma mais envergonhada possível e peça para que o ator pare de cinco em cinco segundos.

A jogada é: A cena deve parece o estupro de uma mulher indefesa. Por algum motivo que ainda me falha a compreensão, os consumidores nipônicos PREFEREM mulheres que não transpareçam estar gostando da coisa.

A tendência de infantilizar o máximo possível essa vítima anda de braços dados com a noção de mulher indefesa. E os japoneses sabem chutar o balde quando querem fazer as atrizes parecerem mais novas:

Sério… isso também é um filme pornô. Foram as bombas atômicas, só isso explica! Como eu já vou para o inferno de qualquer jeito, baixei o filme. Tomei uns três banhos depois de deletar o arquivo. Para ME fazer sentir sujo depois de ver cinco minutos de qualquer coisa, tem que ser algo digno de nota. Fizeram um cenário gigante para fazer as atrizes (maiores de idade, mas nanicas) parecerem ainda mais infantis. Gezuiz!

E mesmo quando não fazem a atriz parecer uma criança, ainda conseguem manter essa vibe “hora do recreio” com outra tradição nerd-nipônica, o Cosplay:

Clicar nas imagens mostra a contra-capa, no caso de duvidarem que é putaria mesmo. As personagens de manga e anime já não são reconhecidas pela sua tendência de já terem passado da pré-adolescência, botar uma mulher vestida como uma delas para fazer o papel de estuprada complacente não ajuda muito também…

Vejam bem, nada contra fazer uma mulher se vestir com as mais variadas fantasias, é pra lá de divertido. Mas aqui no mundo ocidental, temos a predominância do sufixo “safada” em cada um dos papéis desempenhados pela mulher em questão. Não é só a professorinha, é a professorinha safada. Não é uma colegial, é uma colegial safada… E assim por diante. Presume-se que a personagem queira e consinta fazer sexo.

Fato (potencialmente) divertido: Muitas colegiais japonesas se prostituem ENQUANTO estão na idade de estudar para poder usar seus uniformes (que costumam ser propriedades da escola) para atrair clientes.

E é basicamente esse o limite que eu posso chegar antes de flertar com a cadeia (Porque fica pior… Bem pior…). Continuemos então…

PORNÔ?

Hã?

Fugir das limitações da “lei da genitália” cria coisas assim. O vídeo em questão é sobre mulheres se esfregando em objetos inanimados, vestidas. Sim, produzem vídeos inteiros baseados nisso. Existe todo um mercado para vídeos pornô com gente vestida. Isso é que é gostar de sacanagem!

Fato (potencialmente) broxante: Boa parte das atrizes tem verdadeiras florestas amazônicas crescendo em seus Montes de Vênus. Embora genitálias devam ser censuradas, pelos pubianos são liberados. Com tanta imagem borrada e quadriculada, ajuda ter um ponto de referência.

EXCREÇÕES

Bom, mas essa é a Semana Baixo Nível. Está na hora de mostrar para que viemos!

O problema da censura japonesa está na genitália? Sem problemas!

Isso não é guaraná. O bacana é que ATÉ o pessoal da urinoterapia a repreenderia. É só torcer para ninguém ter comido aspargos no almoço…

Isso não é leite. Para quem é feliz e não sabe: Bukakke é o gênero onde um grupo de homens goza em cima de uma mulher até ela ficar parecendo um bolo com cobertura de glacê. Se a mulher ficar grávida depois disso, nem o Ratinho consegue descobrir a identidade do pai.

Já isso, é leite. Leite humano, já que seios são liberados! Afinal, uma mulher com filho de colo também tem que trabalhar. Talvez o público-alvo tenha sido desmamado cedo demais, talvez seja só maluco de pedra mesmo. O que importa é que espremer os peitos para jogar leite materno em cima de um pinto é menos ofensivo que um papai-mamãe básico. Pelo menos no Japão.

Tudo o que sai do corpo pode ser mostrado. Mesmo que seja um jato de água esmerdeada! Enemas são lugar-comum nos vídeos. As atrizes ocidentais fazem isso ANTES da cena, as nipônicas fazem isso COMO cena. E já que estamos expelindo líquidos por buracos apertados, nada mais natural do que fazer concursos de distância. Mas não se preocupe, depois de uma cena de meia hora de japonesas expelindo água marrom pelo cu, há uma cena de sexo. Talvez até duas. Afinal, é pornografia, não?

Não digam que eu nunca fiz nada por vocês: Vou poupá-los dos filmes sobre vômito, merda (sólida) e outras delicadezas habituais do gênero.

Aliás, minto: Vocês precisam ver este gif.

Pronto!

“PÊNIS”

Ah sim, existe ainda outra “escapatória” para o problema de não poder mostrar pintos na pornografia: Se livrar deles! Não, isso não quer dizer que estão usando eunucos como atores, isso quer dizer que tecnicamente uma máquina ou um polvo não contam como genitálias.

Polvo?

Polvo. Agora só falta achar um substituto para a mulher e teremos pornografia japonesa sem censura! Talvez um polvo e uma esponja marinha. (Talvez dentro de um abacaxi no fundo do mar?)

BATE QUE EU GAMO

Também vou pular os filmes sadomasoquistas. Apesar dos japoneses serem mestres nessa arte, não é nada que você não possa ver em tantos outros lugares, com tantas outras nacionalidade envolvidas. Os INÚMEROS filmes de estupro “de brincadeirinha” também não chamam tanta atenção porque via-de-regra qualquer filme deles envolve o tema. Acho que se lançarem um “Mulheres que Consentem”, o povo se revolta e bane a produtora para outro país.

WAT?

Mas eu não estou só criticando. No meio desse mar de maluquices e fetiches altamente suspeitos, temos uma das únicas indústrias pornográficas do mundo que pelo menos TENTA fazer algo diferente. Na maioria avassaladora das vezes é mais nojento ou bizarro do que qualquer outra coisa, mas não se pode negar que a idéia de fazer uma atriz dar para um véio caquético ou um bando de mendigos não seja no mínimo… caridoso.

Eu posso JURAR para vocês que mal arranhei os conceitos insanos de filmes que eles tem. Para vocês terem uma idéia, a pesquisa de imagens para essa postagem só pegou filmes recentes postados num fórum. Não são “baluartes” da baixaria oriental, são filmes que saem toda semana.

Mas já estou na quinta página e tenho que manter minha moral para dar bronca na Sally quando ela estoura o limite. Se alguém se interessar mais pelo assunto (é bacana pela maluquice, mas é mais broxante do que qualquer outra coisa, já aviso) basta seguir este link, baixar umas podreiras e deixar seus amigos horrorizados!

Para dizer que eu sou maluco de tentar conversar sobre isso com qualquer pessoa desse mundo, para concordar que a radiação é mesmo um perigo, ou mesmo para dizer que a Semana Baixo Nível está bem representada: somir@desfavor.com

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Comments (32)

  • BEM loco
    já fiquei perplexo com relatos de VICIADOS em sexo entre robôs gays… mas cara… polvos… olha só pra isso
    preferia acreditar que 2g 1c era uma exceção, e não componente da indústria pornográfica nipônica

  • Wowwww… Post bem hardcore, mas interessante…

    Hmm… Meu lado tarado e pervertido certamente é herança genética nipônica… Que coisa! Não sei se sinto orgulho ou vergonha! :-/

  • Sinceramente, pra mim, japonês é burro! em matéria de filme pornô.
    Eu tenho uma lista de filmes pornô japoneses, que seriam muito bons se não tivessem aquela mérda de tarja na xoxota da japa, ou se não tivesse aquele negócio de cagar no olho, de passar mérda no cabelo, catar lêndias no cú do samurai, etc.

    No Brasil, infelizmente, temos filmes pornôs sem nenhuma criatividade, onde os trejeitos dos atores e atrizes são sempre os mesmos.

  • Só um aviso para quem for passar um tempo por lá…os varais, sei-lá-por-quê, geralmente ficam na frente das casas e nas varandas dos apartamentos e, nisso, muita calcinha é roubada na calada da noite.

    O caso mais ridículo que lembro dos meus tempos de lá foi de um sujeito, gerente de banco, 40 anos, três filhas, preso pendurado no terceiro andar de um prédio de apartamentos, enquanto arrancava calcinhas de um varal…vestido de ninja…

    Avisei meu primo e a esposa dele desse tipo de coisa quando eles foram para lá no ano retrasado, e eles riram…Mas, três semanas depois, todas as calcinhas e algumas cuecas(!) foram roubados deles…

    Sem falar das colegiais japonesas, que se prostituem para comprar roupas de marca, viajar para o exterior, etc., etc. E do turismo de putaria, em que executivos são premiados com viagens para bordéis pelo extremo oriente, e trazem AIDS na bagagem…

    Por essas e outras, o Japão é um dos piores países para se criar um(a) filho(a)…

    Suellen

  • Tava lendo o blog enquanto a minha esposa dormia dai ela acordou e me viu lendo esta postagem e ficou pau da vida achando que eu tava vendo pornografia

    Agora nao sei se deixo ela pensando que estava vendo pornografia ou explico o que é o desfavor, o que sera que ela vai achar menos grave?

  • Rapaz, sensacional! Excelente compilação com análise crítica. Realmente, não tinha pensado em termos tão sistemáticos assim, muito embora seja um antigo apreciador das produções pornográficas nipônicas.

  • Jacinto Pintinho de japa Aqui no Rego

    Tô lembrando daquele quadro antido da WARNER CHANNEL… "BIZZZZZZZAAAAARRO"
    Só filme B…

  • Fico muito agradecido pelo post. Agora muita cosia faz sentido pra mim. (por isso eles fazem tantos hentais com colegiais que ficam molhadas aos litros sendo forçadas a fazer sexo com alienigenas com varios ocupados tentaculos!)

    A limitação é base da criatividade (vide ditadura). Eu pessoalmente não qua não me excite, mas não curto assistir filme porno porque smepre começa com uma vagabunda qualquer chupando o cara, depois ele come ela de frente, como atras, gosa na cara, e proxima cena.

    Vou reservar um espaço na minha videoteca pro japão.

    E eu achando que 'martyrs', 'serbian film', e 'centopeia humana' eram o limite extremo que podiam chegar.

    Alias, podiam fazer um posto sobre cinema extremo, posso contribuir com bastante material. Tenho desde a geladeira assassina, bad biology, até vadias do sexo sangrento e cinderela baiana com Carla Perez.

  • Somir, você só não abriu para as produções em animação e quadrinhos para manter o limite de páginas, não é?
    Por que nessas últimas os recursos usados para burlar a proibição de exibição de "genitais humanos externos adultos" são realmente constrangedores.
    Para chegar direto ao fillet mignon da baixaria: googleie "Bondage Fairies". São quadrinhos de fadinhas fazendo de um tudo com aves, insetos e outras criaturinhas da floresta com pênis de forma humana. Ação completa e sem censura, já que nem fadas nem bichinhos são humanos.
    Segue link para galeria: http://e-hentai.org/l/e/t/b/2/

  • Numa das poucas vezes que vi A grande família, o Tuco (não sei se é este o nome) estava usando uma camiseta escrito: I like japanese porno movies.
    É. Rede bobo, há 45 anos trolando a gentalha suiça.
    Ná época eu até fiquei meio curiosa… pensei que fosse alguma referencia à desvantagem genetica dos japas… agora vi que o buraco é mais embaixo e bem mais sujo.

  • Breves traduções:

    No do Bukakke, o número embaixo quer dizer: 27 homens, 72 ejaculações (mas dentro daquela tacinha?)

    O último vídeo, pelo que entendi, a atração era a mulher dar para moradores de rua???? E pensar que um vídeo com mulheres usando enguias frescas, direto do aquário, como dildos fosse mais nojento do que isso…

    Suellen

  • Professora primária

    Cada um se punheta como pode!
    Se vc tivesse nascido lá, sem as vagabas dadeiras geral daqui da Suíça, também curtiria uma japinha toda vestida se esfregando na mesa.
    Eu prefiro as loiras peitudas com os tatuados pintudos bombando.
    Porra, eu nunca mais trepo com japoneses. Eca!

  • BLUARGHHH!!!!!!!!!!!

    tá louco caraa!!!

    COMO existe gente pra gostar desses tipos de coisas?????????

    eu NÃO devia ter entrado nessa página!!!

    HORRIVEL!!! BESTIAL!!!!!!

  • É… ler o desfavor no trabalho está se tornando uma tarefa arriscada.

    Lembro de um video japones que vi num site qualquer de baixaria: penduraram pelas mãos amarradas uma mulher vestida de colegial, ergueram ambas as partes da roupa e começaram a brincar com um daqueles aparelhos que dá choques ininterruptos (não sei pra que serve esse aparelho, mas não chegava a ser um teiser), terminava com a mocinha desmaiando. Divertido.

  • Tá aí mais uma situação em que eu preferia continuar ignorante no assunto.
    Vou terminar essa semana da baixaria bem menos inocente.

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