Flertando com o desastre: Redes Sociais.

Normalmente as pessoas estão divididas em três grupos: aqueles que usam redes sociais, aqueles que não usam redes sociais porque não sabem e aqueles que não usam redes sociais porque não tem interesse. Porém temos exceções, como Somir e eu, entre outros poucos, os quais respeito e admiro por saber o preço que pagam: pessoas que poderiam se beneficiar de forma significativa usando redes sociais, seja no campo pessoal ou profissional, no entanto escolhem não fazê-lo em nome de bens maiores como privacidade, dignidade e consideração por aqueles que os cercam. Então, depois de ouvir pela milésima vez a pergunta do “porque vocês não usa o Facebook” ou “porque vocês não usam Twitter”, vou gastar quatro páginas respondendo, assim o próximo que perguntar já tem uma resposta montada.

Sim, tanto para fins de “Desfavor” como para nossas profissões reais, poderíamos fazer ótimos contatos e dar visibilidade aos nossos trabalhos usando redes sociais. Sim, o Twitter é uma ferramenta poderosa que te permite piadas em tempo real, contatos com pessoas que você dificilmente alcançaria ao vivo e uma enorme visibilidade do que você diz. Já pensou se a cada “Processa Eu” a gente twitasse o homenageado? Já pensou se a cada texto polêmico a gente twitasse os interessados? Seria um boom, porque nossos textos podem ser a merda que for, mas são ofensivos e despertam raiva e reações passionais.

Mas a gente não quer. Sabe porque? Porque a gente não faz texto pensando em “irritar Fulaninho”. Francamente, cagamos baldes para o que Fulaninho vai achar, se é que vai achar. Porque se Fulaninho nunca ficar sabendo (como de fato nunca ficam), não nos importamos. Fulaninho não é assim tão importante. Nem a fama. Nem que o mundo todo leia nossos textos. E, caso vocês não tenham percebido, isso é um puta elogio por vias transversas, porque com isso você tem a certeza que a única opinião que me importa é a sua. Não quero divulgar o texto para a mídia, para o Fulaninho e nem sequer para os meus amigos, meu texto é feito para VOCÊ.

Porque tem dessa. Meus amigos não conhecem o Desfavor. A República Impopular do Desfavor é altamente ofensiva. Mais cedo ou mais tarde, acabaria ofendendo alguém, que levaria para o pessoal ou encararia como uma indireta. Então, cada comentário aqui vem de gente que gosta da gente porque nos achou ao acaso, não de gente que veio aqui prestigiar o blog de um amigo. Cada comentário aqui é uma medalha, vale ouro. Não vem de dezenas de mensagens paunocuzativas “comenta lá no meu blog!”. Comenta aqui quem quer e quem acha que a gente merece um comentário, nem que seja para nos mandar para a puta que nos pariu.

Sim, a gente podia estar flertando com a fama, twitando por aí ou fazendo contatos no facebook para ver se consegue publicar alguma coisa escrita nesses três anos, porque vai, se peneirar, sai alguma coisa vendável. Mas a gente não quer pagar o preço disso. A gente SABE dos inúmeros benefícios (inclusive econômicos) que poderia ter, mas a gente NÃO QUER POR OPÇÃO. Isso entra na cabeça de alguém? Difícil. O que poderia ser mais precioso do que dinheiro e fama, não é mesmo? Algumas pessoas não entendem que não se trata de “não perceber” o que estamos perdendo e sim de perceber e escolher abrir mão disso em nome de algo que consideramos mais importante.

Para começo de conversa, nossa privacidade e por tabela a privacidade dos nossos entes queridos. Twitter tem uma falha muito grande que, se um dia for corrigida, eu até pensaria em fazer uso: qualquer pessoa do mundo pode deixar qualquer bosta ali no seu Twitter sem a sua prévia aprovação. Abrindo este canal, a gente expõe um ao outro e expõe também as pessoas que nos cercam. Expõe até pessoas que ainda não existem, como por exemplo, futuros filhos. Existem seres humanos de merda, seres humanos sem noção, seres humanos maus, seres humanos doentes e tantos outros adjetivos desagradáveis. Ter um Twitter é colocar todas estas pessoas de merda dentro da sua casa e permitir que elas falem o que querem para você, para seus pais, para seus filhos, para sua família, para seu namorado, para sua esposa, para seus colegas e para seus amigos ouvirem. É dar passe livre para que digam o que bem entenderem em público e causem o estrago que desejarem.

E não se trata de se importar com ofensas e se magoar com xingamentos de internet sobre você mesmo. Vocês sabem bem que Somir e eu não nos importamos que nos xinguem muito menos com o que pensam da gente, mas existem pessoas que se importam, sobretudo com falta de respeito. O mundo seria um lugar maravilhoso se as pessoas não se ofendessem ou se incomodassem com argumentos de internet, mas infelizmente não é assim que funciona. Sem contar que, quando há notória falta de respeito em público, dificilmente conseguiríamos ficar indiferentes um em relação ao outro.

Então, como o mundo não sou apenas eu e o meu umbigo artificialmente reconstruído, eu não troco dinheiro, notoriedade, visibilidade e até mesmo uma eventual alavancada profissional pela dignidade das pessoas que me cercam. Estou errada? Depende dos valores. No mundo atual isso com certeza é tido como falta de visão, falta de espírito empreendedor, falta de ambição e falta de competência. Mas dentro dos meus valores, é louvável. Pior para mim, que vou morrer pobre, melhor para o resto, que terá uma concorrente a menos.

Prefiro isso a um dia um parceiro meu abrir meu Twitter e ter que passar pelo mau momento de ler coisas como “estou com ciúmes” ou “te comeria fácil” ou coisa do tipo. Porque eu sei o sofrimento que isso provoca, e com o sofrimento, vem o processo de desgostar da pessoa. Prefiro isso a um dia um filho meu (que até a presente data, não pretendo ter) abrir um arquivo antigo de Twitter e ler alguém chamando a mãe dele de “filha da puta” ou coisa do tipo. Porque eu sei o quanto isso pode ser usado contra ele e o quanto pode humilhá-lo. Prefiro isso a um dia meus pais serem surpreendidos por alguma informação ou excesso de informação que possa magoá-los, porque acho babaca, ingrato e sem noção causar tanto sofrimento a pessoas queridas a troco de tão pouco.

Ninguém está seguro na internet, quem acha que um nome falso basta para proteger sua privacidade é inocente. Privacidade se protege com atitudes. Privacidade se protege com RENUNCIAS, renuncias que custam caro. Não pensem vocês que a gente não sabe o quanto poderia se beneficiar de redes sociais ou que a gente não o faz por birra, elitismo, pose ou preguiça. A gente não o faz por carinho um com o outro e com as pessoas com as quais realmente nos importamos, inclusive um com o outro.

Acho decente renunciar para poupar as pessoas de quem você gosta. Poucas pessoas são capazes disso. E vou além: mesmo que eu nunca tivesse escrito um único texto postado na internet, eu não teria Twitter. Mais por respeito do que por qualquer outra coisa, porque como mulher eu sei o quão fácil é se decepcionar ou desgostar de alguém que te expõe a uma situação constrangedora/humilhante/desrespeitosa de forma pública pela internet. Não me refiro apenas a relacionamentos amorosos, apesar de que estes são os mais afetados, me refiro a qualquer relacionamento afetivo importante para você. Se você gosta e quer preservar uma relação de afeto, carinho e respeito com alguém, saiba que o Twitter coloca isso em risco. Vale a pena correr esse risco? Não vale negar o risco, ele existe. A pergunta é: o que o Twitter te dá é assim tão bom para aceitar o risco de magoar profundamente alguém que você ama? Porque essa possibilidade está fora do seu controle, pode acontecer mesmo que você faça tudo certo.

A evasão de privacidade, a verborragia de gente que fala sem pensar, o excesso de informação, a falta de bom senso das pessoas, tudo isso coloca em risco qualquer relacionamento até a mais forte das amizades. Pode não acontecer nada? Pode, mas pode acontecer. E as pessoas das quais eu verdadeiramente gosto são importantes o suficiente para que o simples risco me faça abrir mão desta ferramenta. E se você pensa que nada de errado vai acontecer com você porque todos os seus amigos são do bem, pense duas vezes. Não necessariamente uma merda acontece por maldade. Muitas vezes é por falta de bom senso ou até mesmo por um acidente: a pessoa posta sem querer de forma pública algo que deveria ser privado. Sim, isso acontece.

Facebook, se fosse bem utilizado, seria um excelente instrumento para networking. Mas não é, é um instrumento que se presta mais alimentar o voyeurismo e/ou o masoquismo, quando não a ambos. Eu não quero que qualquer pessoa possa me encontrar e ver uma foto minha, ainda que seja apenas uma foto do avatar do meu perfil. Isso dá poder às pessoas que estão fuçando sua vida. Isso permite rastrear, localizar, ter informação.

Eu não quero estar ao alcance de todos, para algumas pessoas, na verdade, eu quero que nem ao menos saibam se eu estou viva ou morta. Sim, as pessoas são assim de deprimentes: elas fuçam para saber da vida dos outros, para saber onde estão, como estão. Minha vida não é novela, quem procurar não vai me encontrar. E acho que quem não se importa em ser localizado por qualquer pessoa no mundo e em passar informações pessoais suas para qualquer pessoa no mundo ou não tem nada a perder ou é muito inocente. Não são apenas seus amigos que olham sua rede social. Já vi muita gente se prejudicada de forma propositada de formas que nem mesmo eu com meus anos de troll poderia prever.

Vejo muitas pessoas dizendo “Eu preciso ter redes sociais para divulgar o meu trabalho”. Questão de escolha. Sempre existe um risco grande de causar mágoas a uma pessoa querida, a escolha é clara: dar um “up” no trabalho por redes sociais X o bem estar da pessoa querida. Precisar é uma palavra convenientemente escolhida. Não, a pessoa não precisa. A pessoa faz uma escolha, em detrimento do sentimento alheio. É a vaidade ou a ambição vencendo o respeito e a consideração. Faça esta escolha se quiser, cada um sabe o que é melhor para si. Só não venha tentar me convencer a fazer a mesma escolha, ou pior, tentar me convencer que não é um risco aos sentimentos das pessoas que te cercam.

É por isso que nós não temos e não pretendemos ter nem Facebook nem Twitter. Porque zelamos muito um pelo outro, porque temos um enorme carinho, respeito e consideração um pelo outro e pelas pessoas que nos cercam e nos são queridas. Nós sabemos os inúmeros benefícios de um networking em redes sociais, mas ainda assim, nós escolhemos as pessoas que nos são importantes e, acima de tudo, acreditamos que, ao contrário do que insistem em afirmar, este não é o único caminho possível para quem quer se projetar. E se for, bem, foda-se, o preço é alto demais.

Faço aqui um parêntese para falar da minha relação com o Somir. Nos conhecemos por meio de uma rede social, e ainda nela, chegamos a ter alguns atritos bastante sérios, justamente por causa de pessoas sem noção de limites. Pessoas que causaram desentendimentos, que fique claro. Gente xingando nunca nos incomodou, muito pelo contrário. Ambos gostávamos muito dos ambientes freqüentados naquela rede social e ainda assim, depois de uma série de aborrecimentos, decidimos que NÓS éramos mais importantes.

Este é o grau de comprometimento que se espera de pessoas que realmente se amam. E é graças a esse grau de comprometimento que nós temos um com o outro que estamos a caminho do quarto ano de Desfavor. Respeito e consideração não é dar ao outro o que você acha ser sinônimo de respeito e consideração e sim dar ao outro o que ELE entende como respeito e consideração. E eu sempre tive isso do Somir (e sei que sempre terei) e ele sempre teve de mim. Relações duradouras não são fruto de sorte, são fruto de renuncias. Não é a toa que chegamos juntos até aqui. Foi fruto de esforço, consideração e renúncia. E não me arrependo.

As pessoas querem construir relações de respeito e amor sem sacrifícios, ou melhor, escolhendo os sacrifícios que sejam menos penosos para elas. Não é assim que a banda toca. Redes sociais são a maior causa de estresse e mágoas em relacionamentos das pessoas que me cercam, e acredito que das pessoas em geral também. Vale a pena passar por isso? É realmente tão bom a ponto de causar sofrimento a uma pessoa com a qual você se importa e ainda assim você optar por continuar?

Vamos trazer o problema para a esfera do concreto para visualizar melhor? Imagine você que existisse um lugar para reunião de pessoas (bar, boate, qualquer coisa), onde todo tipo de pessoa freqüentasse. Todo mesmo, inclusive pessoas sem noção que darão em cima de você mesmo com seu parceiro do lado ou que tentarão te agredir sem motivo aparente. Pessoas para as quais você não terá como colocar limites antes de que um ato magoe alguém que se importa com você. Qualquer coisa pode acontecer ali. Você freqüentaria esse local diariamente, correndo o risco de que um dos freqüentadores causasse uma enorme indisposição entre você e alguém que você quer bem? Provavelmente não. Mas as pessoas o fazem no meio virtual porque sentem que ali não tem problema. Mas tem, falta de respeito não precisa ocorrer ao vivo para ser falta de respeito.

Por isso, não adianta listar os inúmeros benefícios que teríamos investindo em redes sociais. A gente sabe. E a gente já fez a nossa escolha. Prioridade: nós. Todo o resto terá que ser adaptado à nossa prioridade. Prioridade: pessoas que amamos. O que pudermos fazer sem colocar em risco as pessoas que amamos será feito, o resto não.

Se você balança um bebê na janela, só é irresponsável se ele escorregar e cair? A falta de consideração não ocorre quando dá uma merda e outra pessoa sai magoada, a falta de consideração ocorre quando você decide assumir esse risco. Pense nisso.

Para criar argumentos e se convencer que não coloca em risco o sentimento de pessoas queridas porque não quer largar redes sociais, para dizer que então azar o meu que vou morrer pobre e no anonimato ou ainda para dizer que se a outra pessoa não vê não é falta de respeito e ganhar um xingamento meu em retorno: sally@desfavor.com

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Comments (175)

  • A internet no geral se tornou insuportável e desinteressante. Essa cultura do exibicionismo presente no Ocidente só tende a piorar e respingar em quem ainda prefere discutir ideias em vez de pessoas: nós, anônimos “feios e covardes” que se contentam com um apelido e um desenho no avatar.

    Caguei se zé povinho prefere tretar e se expor e seguir ídolos vazios que tretam e se expõem. O que me chateia mesmo é a escassez de conteúdo e gente que acrescentam. Por isso que eu decidi (e recomendo) investir ainda mais em atividades offline e deixar os pitbulls de teclado se afundarem sozinhos na própria mediocridade.

  • Muito Obrigado !

    Assim que, recentemente, li eu logo deletei meu VK e meus dois twitters. \O/

    Não quis ainda abrir mão do meu Google+ porque eu havia vinculado ao meu Youtube, que seria cancelado junto, e Facebook : passei a desativar temporariamente a cada vez que saio e ainda dependo de fato por causa do grupo de toda a categoria profissional de todo o meu enorme local de trabalho – torcer por outro deleta eu “oficial” ?

    • Principalmente hoje em dia, eu também, demais !

      Há poucos meses de cinco anos atrás (aliás – desconsiderando que apenas achei a RID ano passado e acabei de (re)ver a data – quando o Deleta Eu ! : Orkut ainda era recente) eu tive a maior as dicas, por um dos meus colegas, de que a rede em si não garantiria a proximidade daqueles amigos / colegas de Ensino Médio.

      Já naquela época isso terminou de se concretizar, com a fraqueza nos debates para a formatura. E por volta do boom do facebook, depois de criados tanto o grupo desses quanto do “ginásio” / Fundamental (primeiro colégio; poucos em comum além “do conselheiro”)…

  • Seria essa monocelha uma aparentada da Lindamar?

    Agora piadinhas a parte, vocês não acham que 11 anos é precoce demais para ficar SE EXPONDO nas redes sociais? Pelo que sei, na vendinha do judeu (aka. Facebook) tem de ter pelo menos 13 anos para se cadastrar (mas sei que a molecada burla isso da mesma forma que burlava o limite de 18 estabelecido pro Orkut).

    Só que o mal exemplo vem de casa. Os perfis que meu irmãozinho (de 12, que também burlou a regra do face) criou pra ele também são de me doer os olhos. Nem tanto pela evasão de privacidade e sim pela breguice da “persona” no Face.

    Acho que vou gerenciar os tais perfis, mandando um deles pro limbo e dando uma ajeitada no outro, para que ele fique minimamente aceitável.

    • Eu acho um absurdo uma criança em rede social, mas os próprios pais incentivam… fazer o que? Depois eu é que não mereço ter filho por falar de sintomas desagradáveis que podem aparecer na gestação! hahaha

      • Tem coisa pior por aí, lembro de várias pessoas da minha família que criaram contas em redes sociais para bebês recém-nascidos. Sério, devo estar ficando velho e rabugento, porque todo mundo acha isso bonitinho e moderno, enquanto pra mim parece um absurdo inaceitável e que devia ser proibido. Acho que criar um perfil em rede social para bebê deveria constar como agravante pra pessoa perder a guarda da criança em caso de divórcio.

  • Sally, reli o texto hj. No dia que vc postou tinha acontecido algo muito chato por causa do ”Feicibuqui” .
    E tudo, mas tudo mesmo que vc escreveu aqui era de fato o que eu precisava ouvir.
    Algo muito chato de anos veio a tona da maneira ”mais fofa” que se possa imaginar.

    ”Quem acha que um nome falso basta para proteger sua privacidade. Privacidade se protege com atitudes. Privacidade se protege com RENUNCIAS”, não poderia ser mais verdadeiro.
    Sem dúvida, qualquer tipo de relacionamento pode ser afetado .
    É aqui que entra seu texto.
    Amenizou o que estava sentindo e vi que se me abalasse quem me atacou com uma doce atitude estaria me vencendo.
    Foi mais fácil pra mim. Quero muito abandonar redes sociais, essa não foi a primeira vez que elas me abalaram.
    Num momento muito mais delicado, elas chegaram e muito a me prejudicar, por isso exclui uma antiga conta.
    Desta vez quero sair pela porta da frente, simplesmente parando de acessar.
    Sally, vc matou a pau qdo disse que na vida real a gente evita gente que nos faz mal, não indo a local que elas frequentam.
    Ja as redes sociais nos deixam expostas a qualquer ser humano.

    • Algumas situações ou informações que aparentemente são inofensivas podem voltar para te morder na bunda, podem ser usadas contra você de uma forma que você nunca sequer poderia imaginar. Por isso a única forma real de se proteger é deixando o mínimo de informações possíveis a seu respeito virem a público. Além disso você se poupa de ver as dezenas de informações desnecessárias que as pessoas postam em Facebook. Exclui essa conta, vai por mim, isso vai te ajudar a descobrir quem é seu amigo de verdade.

        • Na hora a gente acaba postando uma coisa ou outra inofensiva, mas sempre tem um filho da puta com um grau de filhadaputisse tão elevado que consegue usar uma informação boba para nos prejudicar. Tudo pode ser usado contra você, por isso, por mais inofensiva que a informação seja, evite ao máximo que ela vaze. Quanto menos sobre você e sobre a sua vida as pessoas souberem melhor. Caso contrário é dar munição para que atirem contra você.

          Além disso, Facebook e cia são um “vício” nocivo. Você vai ver o alívio que vai sentir quando apagar o seu. Vai até sobrar mais tempo para você e para coisas que realmente importam.

          • É, e pessoas usam coisas que sabem que vão te machucar pra te atingir, sem que ninguém alem da gente saiba disso.

            • Sim, aquela coisa passivo-agressiva de te dar uma facada discretamente, com um sorriso no rosto, sem que ninguém note. O mundo está cheio de gente assim, o melhor que podemos fazer é não dar munição, ou então dar a munição errada. Já pensou em criar um perfil totalmente mentiroso a seu respeito? Fotos falsas, informações falsas… assim quando a pessoa tenta usar algo referente ao seu perfil quem se fode é ela, pois perde a credibilidade divulgando coisas que todos saberão serem falsas. É bacana deixar a pessoa com fama de mentirosa!

  • Tenho a merda do face por ser um mal “necessário” porque mais um pouco estaria era pulando fora. Em orkut e twitter é raro eu mexer. Já no que diz respeito a outras “redes sociais”, praticamente ignoro. Na verdade, nem vejo muita graça nessa parada, sendo que se pudesse, tenderia a preferir o bom e velho telefone. Quanto a modinha xlogger, é outra coisa que dá um desânimo, apesar de poder desenvolver relativamente bem os assuntos. O clichê e o turum tsss tomam tanto lugar na rede que se torna até difícil ver algo interessante. E a parada hoje é mais “rodinha” que tudo… Pior, você não pode nem criticar porque ai sim vem o mimimi.

      • Não sei se o Somir te contou a pior. A microsoft está de plano a acabar com o messenger e passar a utilizar o skype (ao meu ver bem mais invasivo) no lugar. Como o moribundo já está meio que esvaziado e está praticamente sentenciado de morte, passo a considerar a merda do face (cujos scripts geram enormes slowdowns) como algo quase que imprescindível.

      • Tai o motivo pelo qual considero o skype mais invasivo que o messenger. A desgraça do programa já vai detectando se você tem webcam senão te exige uma foto na hora de configurar. Simplesmente uma MERDA.

      • Não é mal necessário, simplesmente porque não é necessário.
        É totalmente um tempo perdido. Os contatos você não precisa perder necessariamente, existe email. Quando alguém quiser falar comigo, ou manda um email ou me liga, fácil.
        O importante da história toda é não me expor e não perder tempo, tanta coisa mais interessante no mundo pra fazer.

    • Camila Freitas

      Incrível como é difícil as pessoas entenderem algo tão simples… redes sociais são realmente e um veneno para quem não sabe usar. Sou completamente avessa à elas, e não consigo ver nenhuminha utilidade nelas

  • E lembrando em redes sociais, me lembrei da parada da vendinha do judeu e do trabalho do turco.

    O turco arranjou um emprego em uma grande empresa dos Estados Unidos e montou uma parada para tal empresa que até fez algum sucesso em lugares inóspitos como o Brasil, sendo que por ser uma atividade secundária, não chegou a ter tanto brilho e tanto resultado para a empresa, que partiu para investir em outra parada, deixando o negócio em segundo plano.

    Já a vendinha do judeu fez grande sucesso graças a divulgação em massa na imprensa americana e a administração voltada a dar lucro com parcerias nas quais se tirava um lucro enorme acabou alavancando o negócio, que virou tema até de filme e de um livro, completamente farsesco vendendo a empreitada como a realização do “Sonho Americano”.

    Hoje pelas bandas de cá, o negócio do emprego do turco, apesar de ainda ter alguma força está em franco declinio, pois até os tolos brasileiros cairam no conto da vendinha do judeu.

    Qualquer semelhança com duas redes sociais que nós conhecemos NÃO é mera coincidência.

  • Nunca tinha pensado dessa forma Sally, mas depois que você falou, percebi que grande parte do meu estresse com pessoas que eu gosto vem das coisas que vejo em redes sociais. Coisas que postam no facebook como se os outros não pudessem ler também, aquela mensagem pessoal de msn… Ai quando eu me magoo e me irrito com as pessoas, todo mundo pensa que eu sou maluca e não sabe de onde vem a magoa. Eu acho que vou é excluir mesmo essas pohas, só dão dor de cabeça.

    • Que triste, a pessoa se deu ao trabalho de criar um tópico só para transcrever minha postagem?

      Gente… que falta de ambição na vida…

      Não entendo porque insistem em me dar tanta importância.

      • Mas quem disse que é falta de ambição. Na verdade, o que rolou foi a autoidentificação.

        Em tempo, este é um texto para o rol da recuperação, não (não estou vendo o Processa Eu do Bico aqui).

        • Marciel, era mais fácil colocar o link do que transcrever mais de quatro páginas!

          Mais um para recuperar. Uma pena que esses comentários tenham se perdido, minha primeira ameaça de morte foi nesse texto…

    • Sim, sou eu.

      Eu me recuso a participar de redes sociais porque não quero evadir minha privacidade mas saio pelada na rua.

      • Podia ser montagem, Sally. Achei que talvez o Somir tivesse feito essa montagem com alguma foto modificada de você pelada do tempo de namoro.

        Aliás isso é uma boa ideia praquela sua coluna Sally Surtada: caras que botam fotos da ex pelada na internet.

        • Cobra, já tem um Sally Surtada sobre isso, implorando com dezenas de argumentos para que as mulheres não se deixem filmar nem fotografar.

          Quanto à foto, você conhece a gente muito pouco, porque é mais fácil me ver comendo bosta do que eu deixar que qualquer pessoa me fotografe pelada e é mais fácil ver o Somir bebendo água do vaso do que colocando uma foto minha, qualquer que seja, aqui.

  • Sally, numa boa, so dando a MINHA OPINIAO ( que nao e a verdade absoluta)

    Mas acho que redes sociais sao para pessoas carentes de atencao. Prefiro um telefonema.

    Acho que dao muita importancia a algo que deveria ser so superficial.

    Abracos!

    • Mauro, dependendo do caso, um telefonema custa caro pra caralho! hahaha

      Mas concordo com você, no fim das contas a rede social custa muito mais caro. Que seja via e-mail, msn ou qualquer forma privada a conversa.

  • É engraçado… Já fui muito passional quanto a esse assunto. Hoje, estou quase como “anestesiada”.

    Se eu for postar todos os perregues que passei por conta de Redes Sociais, resultaria num texto enorme, e acho que a proposta do comentário não é essa.

    Vale dizer que eu NUNCA quis montar perfil em rede social. Desconfiei prontamente da exposição, pois sou uma pessoa bastante reservada/discreta. Ironicamente, logo que montei o primeiro perfil – no recém-chegado Orkut ao Brasil – o fiz em retaliação a um ex-namorado que insistiu em montar o perfil dele. Resultado: 20 minutos depois de eu ter montado o perfil, quando nem amigos ou fotos tinha inserido nele (sem sacanagem, só tinha o primeiro e o último nome), um ex anterior aquele entrou e postou um recado. Pronto! O barraco tava armado e ficou aquele cheiro de merda no ar durante todo o tempo que mantive o perfil.

    A cereja do sundae foi descolar um stalker no maldito facebook, ter um e-mail hackeado e controlar os danos decorrentes.

    Em suma: já cedi a apelos de amigos e fiz/desfiz dezenas de perfis. Mas nunca tive real paciência/interesse de acompanhar a vida dos outros e detestava a idéia de acompanharem a minha. Hoje não mantenho perfil algum e acho ótimo! Mas graças as experiências passadas, tenho a perfeita noção do quanto a “segurança” na internet é ilusória.

  • Já que o Hugo disse que ia chamar a muié…
    Na verdade, o conheci pelo orkut. rede social. hoje ambos usamos o facebook.
    há um consenso entre nós: o face é um mundinho de mentirinha, entramos ali para coleionar umas bolachinhas para o ego e nos divertir. É legal que alguns amigos com os quais não tenho oportunidade de falar vejam fotos do nosso filho ou possam partilhar das minhas piadas. Mas é só isso. Tudo momentâneo, passageiro. É legal saber que 17 pessoas curtiram o seu comentário, mas isso não paga minhas contas. É puro desestresse. Discutimos determinados assuntos, de política, religião, etc, por pura masturbação mental, porque no fundo, ninguém se importa com o que a gente pensa.
    Saber usar as redes sociais é um aprendizado. Primeiro, tem que deixar de ser um vaidoso idiota e pensar que as pessoas realmente estão se lixando pra você. Se voce foi criticado, zoado, e daí? saia da frente do computador e vá tomar uma Pepsi.
    A única vez que fiquei de cara com ele foi por causa do fato de ele dar importancia demais para algumas pessoas que ficavam armando barraco no orkut entre ele e a ex mulher. Foi como ele descreveu acima. Mas fora isso, sempre levamos as redes sociais como algo alheio as nossas vidas “reais”. Até porque com um filho e as dificuldades financeiras por que passam tantos milhares de outros casais como nós, já temos problemas suficientes para discutir.
    PS: também sempre soube manter meus ex-namorados psicopatas longe dos meus perfis, e sei que eles não se atreveriam a me infernizar em uma discussão escrita, porque se tratam de gente disléxica que escreve mal pra caramba, e seriam aniquilados pelo meu poder de maldade argumentativa.

    • Pô muié, se vai comentar, devia ter aproveitado e falado sobre como eu sou inteligente, legal e viril e que a Enveja das otra faz a sua fama…tsc…

      Bora pro mundo real.

  • Logico, vcs não se expoe pra geral pq depois vao querer fazer com vcs o que vcs fazem com todo mundo!
    O bacana e chutar geral sem poder ser chutado hohoho
    Elementar

    • BBB,

      A gente não faz nada “com todo mundo”. Você já viu a gente devassar a vida de um particular e contar intimidades de dele? A gente fala de pessoas públicas que fazem coisas públicas e portanto, assumem esse risco.

      Justamente por não querer ter a vida devassada, mantemos nossa privacidade. É assim que a coisa funciona: quem evade sua privacidade não pode chorar por ela depois.

      E tem mais: quem quiser falar mal da gente, pode falar o quanto quiser, independente de nomes. Nós realmente não nos importamos que falem mal da gente, tem centenas de comentários ao longo do blog que comprovam minha afirmação.

  • estou em uma encruzilhada: só mantenho o perfil real por conta da natureza do meu trabalho, já que preciso manter o contato com o maior número de contatos pessoais, acadêmicos e profissionais, que sempre soltam uma dica aqui e ali através mensagens no orkut e no facebook…do outro, só meu irmão conhece o desfavor e é tão fã daqui quanto eu.

      • Nenhum. Disse a ele que um nao tem o menor direito de inquirir sobre o passado do outro. Cada um com seus problemas (e perfis)

        • ate porque temos uma rotina supercorrida que so nos deixa 3/4 de fim de semana livre. Ai nao faz sentido vasculhar o perfil um do outro onde quer que seja. E, gracas ao demo, o passado me despreza tanto que nunca quis saber de mim.

          • Nunca.

            Não pelo fato de me considerar imune, muito menos superior, a qualquer comentário. É que estamos bem entrosados, temos a mesma visão das coisas, passamos pelas mesmas dificuldades materiais, outras pessoais, fomos pobres, fomos dekasseguis, temos o mesmo tipo de cicatrizes e de queimaduras, sem falar de três hérnias de disco cada um e, além de morarmos juntos em breve, seremos sócios também.

            Logo, se fosse esquentar com alguma coisa, esquentaria pelo fato dele ser autônomo e trabalhar sozinho com total flexibilidade de horário. Assim como ele não esquenta pelo fato de eu trabalhar até tarde nas férias da faculdade e, no resto do ano, só termos tempo de conversar um pouquinho quando vou andando do trabalho para a faculdade, isso quando ele não está atendendo alguém.

            Enfim, só agora saímos da pobreza, cada um com seus méritos, e, nessa luta, não que sejamos superiores ou imunes a essas coisas, mas é que não tivemos tempo para se divertir na adolescência, quanto mais para criar inimizades, ainda mais na internet, pura e simplesmente. Até porque os amigos dele são todos do ramo e, se ele tiver tido algum relacionamento com alguma(s) da(s) amiga(s) antes, não me importo pois conheço todas e todas são pessoas decentes. Para nós, facebook e orkut são para networking. Para mim, aqui é onde troco idéias sem compromisso.

            (Mas, ainda bem que ele não é jornalista, porque senão nem namoraria com ele…)

            • Mesmo assim, tome cuidado. O risco sempre existe. Ninguém é imune a tudo por melhor que seja uma relação. Fique atenta, ao primeiro sinal de mágoa, se livre dessa porcaria!

  • Bom, vou dividir esse comentário em dois tópicos:
    Primeiro, sobre redes sociais. Fiz Orkut com 16 anos, e foi muito útil pra reencontrar os colegas de infância, quando migrei pro Facebook, em 2010, dei uma boa limada nas pessoas. O Twitter serve basicamente pra eu falar bobagens aleatórias, e se algum chefe em potencial um dia o achar, eu nunca mais arrumo emprego. Pois é, sei que sou babaca. Ambos acho bastante úteis pra manter o pessoal “ali” (colegas de faculdade, amigos que fiz em eventos pelo Brasil inteiro), porque sou preguiçosa e posso passar meses sem falar com alguém. Porém, pelas redes sociais, sei o que está se passando na vida da pessoa. Claro que não posso dizer que os 200 e poucos amigos que tenho nas redes são amigos do peito (e até que é pouco, tenho alguns amigos que tem mais de mil amigos), todos eles, mas é bom pra fazer networking. E eu também não posto TUDO o que me ocorre na vida, é uma piadinha aqui, um lamento ali, um link interessante acolá. Sou mais da filosofia de que não tenho nada a esconder e foda-se.

    Agora, sobre blogs. Tive meu primeiro aos 15, e não passava de mimimi de adolescente maníaco-depressiva, o que é normal e até esperado. Depois fiz outro que era mais “sério” e politicamente incorreto. Um dia escrevi um post falando de como meus colegas de escola eram uns idiotas completos (eu era a nerd isolada, por vontade própria até, e grazadeus naquela época não existia a palavra bullying), e por um acaso do destino, eles acharam. E leram. E me destrataram, tanto por comentários quanto ao vivo. Fui phyna e aguentei calada. No fim-de-semana seguinte (internet discada, sabe cumé), escrevi uma “resposta” ainda mais zoada, mas acho que a capacidade cognitiva de todos era muito ruim e ninguém entendeu, e o assunto morreu. E assim fui, migrando de blog em blog, escondida das pessoas da “vida real”. Agora escrevo num blog coletivo, e às vezes me sinto limitada, deixo de escrever sobre muitas coisas pra não magoar os meus amigos. Paciência, né.
    Quero ser que nem vocês quando crescer, poder desprezar a possibilidade de fama. Hoje meu sonho é que alguém me ache brilhante, consiga garimpar algo de útil nas bobagens que falo e, sei lá, publique um livro. Acho que isso faz parte do delírio megalomaníaco de menina que saiu do Interiorrr pra cidade grande, não sei.

    • Dani, eu não quero fama mas quero dinheiro. Se quiserem me achar e publicar o que eu escrevo, tamos aí.

      Faz um blog anônimo, assim você não tem que carregar essa cruz de gente ofendida com o que você fala.

  • bibliotecário

    Faz um bom tempo que me afastei definitivamente das redes sociais, mas não foi exatamente por prejudicar outras pessoas ou minha privacidade.

    Vez ou outra apareciam pessoas que ou eu detestava ou não me importava e tudo que menos queria era manter contato com as mesmas, mas não aceitá-las como “amigas” acaba sendo um grande insulto hoje em dia. As pessoas se importam mais em serem aceitas no mundo digital que por amigos de verdade e eu não tenho paciência pra esse tipo de frescura.

    Meu maior arrependimento foi não ter guardado contato de todos que queria, mas ao menos tenho uma vida com menos problemas e livre pra me dedicar a coisas mais importantes.

    Obs: o tempo médio que alguns amigos meus passam em redes sociais é vergonhoso.

    • Rapaz, tem disso… Gente que fica profundamente ofendida se você não aceita o pedido de amizade.

      Se eu adiciono alguém como meu amigo e a pessoa não me aceita, me recolho em silêncio. Quão sem amor próprio tem que ser uma pessoa para, quando te encontra, dizer “Te adicionei na rede social tal e você não me aceitou!”. Dá vontade de dizer “de onde se depreende que…?”

      Por favor, pessoas que fazem isso, SE AMEM.

      • Paulo César Nascimento

        Tem um episódio do South Park sobre redes sociais. É muito engraçado, vale a pena procurar enquanto a SOPA não voltar.

        • Eu lembro dele, um em que o Stan é compelido a adicionar as pessoas no Facebook!

          O nome do episódio é “You have 0 friends”, Temporada 14, episódio 4

          Muito bom, vale a pena ser visto.

  • Sempre vi o Twitter como uma estupidez, afinal de contas, qual o sentido de dizer pro mundo: “eu estou cagando” como se isso importasse para alguém? Fiquei com esse preconceito até ver o novo uso dessa rede, o das informações, notícias em tempo real. E muito disso relacionado a área de trabalho. Achei esse novo lado bem interessante, e para isso basta escolher quem seguir. Ainda não sou muito praticante, mas vejo com bons olhos esse lado que também existe (além da evasão de privacidade).

    Com relação a network, existe o Linkedin que é ótimo! Difícil ver palahçada por ali. O foco é somente área profissional. O Facebook na minha visão é bom para empresas, mas para o profissional a rede é o Linkedin.

    Só acho que vocês podiam abrir o blog para anunciantes. Só eles teriam contato com vocês e de mais a mais já pagaria a hospedagem e custos envolvidos. Claro, não sei se a quantidade de visualizações tem esse perfil, mas acho que ninguém aqui se incomodaria.

    O problema todo é que as pessoas perdem a linha, se expõem demais e colocam coisas que na real ninguém tá nem aí. Se fosse usado com parcimônia (o que eu faço) seria uma ótima forma de manter contato com pessoas que gostamos, mas não fazem parte do nosso dia a dia.

    • Lia, a gente tem preconceito com anunciantes. Até acho que o número de visualizações permitiria, pois tem gente com um zero a menos na visualização cheio de banner no blog, mas vai de encontro à nossa ideologia.

      O medo que me dá dessas redes sociais é que, mesmo que eu não me exponha, pode chegar um sem noção e falar demais sem o meu consentimento e magoar muita gente. Não posso controlar o bom senso alheio, por isso não quero dar voz a essas pessoas.

    • Só acho que vocês podiam abrir o blog para anunciantes. (…) acho que ninguém aqui se incomodaria.

      Me incomodaria, incomodaria a Sally. Já são dois.

  • Eu já tava pensando seriamente em excluir meu facebook, depois dessa postagem vou excluir.
    É um risco, ainda mais em profissão como a tua, né Sally?
    Todo mundo acaba tendo livre acesso e pode nunca acontecer nada, como pode dar uma merda muito grande.

    Sallyta, acho que você merece muita fama na Suiça. É o ser mais inteligente que “conheço”.

    • Amélie, obrigada pelo elogio (apesar de que já já alguém passa aqui para perguntar se você vive na APAE)

      O mundo de rede social está ficando pobre, idiotizado. A relação custo-benefício realmente não compensa para mim. Pense, podere, reflita. Provavelmente também não compensa para você.

      Uma exceção: gente solteira que quer conhecer pessoas. Não que conhecer um Fulano randômico na internet seja uma opção, mas reencontrar pessoas conhecidas é bom para quem está querendo desencalhar. Até tolero nesse caso. Mas se você não está “caçando”, acho que é meio desnecessário.

      • Não, Sally (não vivo na APAE)…
        Pensa bem, eu com um tcc, uma faculdade no final e dando bem mais importância pra futura carreira profissional, isso de caçar é a última coisa que eu quero.
        Além do mais a cada dia que passa leio mais o desfavor (Sally Surtada) e fico mais crítica, vou morrer solteira, mas bem feliz!

        Voltando ao assunto: já exclui tudo e é incrível a sensação de liberdade que eu tenho.
        Não existe mais aquela coisa: deixa eu dar só uma olhadinha ver se ninguém falou de mim.

        Tô bem melhor. Obrigada!

        • Amélie, então você fez a coisa certa. Nada pior do que ficar escrava de um prazer, pois quando isso acontece deixa de ser um prazer e passa a ser um vício.

          Você vai ver como vai sobrar mais tempo para você e para o que realmente interessa na sua vida!

  • Lendo esse texto, me surgiu uma dúvida mais ou menos com relação com o assunto tratado em si.

    Por que o Somir escolheu “Somir” como nick? Pode ser alguma coisa de família ou pessoal (se for, esqueçam que eu estou comentando isso, não quero me meter na vida de ninguém), mas a explicação mais lógica que eu consegui conceber, vendo como o Somir age por aqui, é que ele criou algum fake “Somir” pra trollar com alguém que escrevia “somir” ao invés de “sumir” (um número absurdamente grande de gente faz isso).

    É uma dúvida estúpida, eu sei, não me julguem por isso…

  • Esse texto caiu como uma luva para mim hoje. Semana passada decidi parar de usar meu Twitter EXATAMENTE por decorrência desses problemas citados no texto. O facebook caminha para ser o próximo, vou avisar aos amigos mais querido que se eles quiserem combinar algo, me dizer algo vão ter que me ligar ou mandar email. Eu o mantenho pensando nos amigos, mas no fundo quem é amigo te procura na china escondido num buraco. Enfim, fiquei feliz de ler esse texto hoje porque me ajuda mais ainda na minha decisão :)

    • bel, esses mundos de rede social criam um universo paralelo estranho, onde todos tem intimidade para dizer o que querem, coisas que com certeza não diriam ao vivo. Para piorar dizem o que querem em locais públicos onde todas as pessoas do mundo podem ler mas se esquecem disso, acham que estão falando só com você.

      Certas coisas não devem ser vistas pelo seu namorado, pelo seu pai, pelo seu irmão, pelo seu chefe etc

      Você nunca sabe quem está lendo, você nunca sabe como isso pode te prejudicar e você nunca sabe quem será o próximo imbecilóide a postar uma coisa sem noção (ainda que sem querer) que vai magoar uma pessoa que você goste.

      Te dou o maior apoio para você pular fora. Afinal, não é nada irreversível, se você se arrepender, pode voltar. Mas, depois que sair você vai ver como esse mundinho era doentio e perigoso, duvido que queira voltar.

      • Sim, essa intimidade forçada que me fez pensar melhor. E depois de umas chateações achei melhor cortar o mal antes que me prejudique profissionalmente e pessoalmente. Quem sabe um dia eu crio um twitter profissional e APENAS isso… Com certeza não vou me arrepender, não ganhava nada demais com aquilo.

        • bel, é justamente isso que eu penso: o benefício é mínimo quando usado para socializar.

          Como instrumento de trabalho é poderoso. Mas eu tenho minhas dúvidas que se possa fazer essa separação…

  • Lá na Suiça eles nunca vão entender o que você está dizendo Sally.
    Eles estão na 12ª edição do big brother, tem mulheres com nome de todo tipo de fruta, só pra conseguir mostrar os fundilhos na tv durante 15 minutos e ainda outras mulheres que aceitam salário mínimo pra rebolar em rede nacional, com salto 15, no ar acondicionado durante 3 horas.
    Prioridade é um conceito confuso.

    • Daniele, cabe a mim falar. Se uma alma boa entender e conseguir rever seus conceitos, já será uma vitória. Se ninguém entender, bem, eu fiz a minha parte…

  • Lá na Suiça eles nunca vão entender o que você está dizendo Sally.
    Eles estão na 12ª edição do big brother, tem mulheres com nome de todo tipo de fruta, só pra conseguir mostrar os fundilhos na tv durante 15 minutos e ainda outras mulheres que aceitam salário mínimo pra rebolar em rede nacional, com salto 15, no ar acondicionado durante 3 horas.
    Prioridade é um conceito confuso.

  • Sally, entendo o seu ponto de vista e respeito (mesmo eu fazendo parte do Facebook), mas tenho que dizer uma coisa: vocês não querem fama mas vocês MERECEM fama *-*

  • Tenho uma relação ‘especial’ com redes sociais. Não sei bem como explicar, mas me ferrei um tempo atras por conta de uma ex meio surtada e tambem dei importancia demais a isso.

    Hoje sou mais cuidadoso; exponho menos minha vida? Não. mas exponho o que quero expor, porque sou consciente de que o que exponho é que é a visão que as pessoas terão de mim, e por onde podem se manifestar. E nisso, chega a ser ridiculo, eu posso passar a imagem que quiser mesmo que não seja a verdadeira. Um simples avatar já muda o modo das pessoas se relacionarem contigo, te verem e te julgarem (emo? oi.).

    Claro, sempre deixamos passar algo – não da pra ser frio e calculista o tempo todo. Mas dai vem uma ‘novidade’. Ninguem da realmetne a mínima pra sua vida. Todo mundo esta preocupado demais com a propria e com o que acham dela pra se importar com a diferença de vc postar um ‘bom dia feices’ e um link ensinando como ocultar cadáveres. E mesmo que tenha alguma relevância será sempre momentanea, o suficiente pra que ELE consiga fazer alguma piada acerca do assunto ou sua vida pessoal ser venerado por 5 minutos por isso e passar pro proximo assunto. Quando todos expoem seu dia a adia, ninguem esta expondo nada. A foto acima numa realidade correta seria TODOS estarem nús e somente uma ou outra vestida, e essa é que no fim vai despertar curiosidade. Eu mantenho meu anonimato ‘me expondo’.

    Sem contar que um nome diferente ajuda sim. Meus amigos sabem quem eu sou. Mas não há um único registro em toda a internet que ligue meu nome a minha pessoa. Hugo Mariatti eu uso na rede desde 95. Ninguem me acha, ninguem me procura na internet. Eu acho e procuro as pessoas que quero.

    Mas que é um pe no saco na maior parte das vezes é. Só não apago essa porra porque a maioria dos meus amigos esqueceram pra que serve telefone ou mail.

    • Hugo, é um risco constante e enorme de magoar as pessoas que te cercam.

      Muitas vezes isso ocorre não porque alguém quer deliberadamente te sacanear, mas por uma fala impensada de uma pessoa sem noção ou por uma brincadeira inconveniente. Estando em rede social, há esse risco.

      • Mais fácil as pessoas se magoarem com o que falo. Na internet sou pior que na vida real.

        Não tenho receio algum de algo me atingir pela internet. A repercussão disso também só se propaga pra quem me cerca atraves de um emissor que sou eu.

        Quem me já sabe o suficiente sobre mim pra saber o que pode ser verdade ou não vindo de outras pessoas. Esse risco corremos tambem fora da internet.

        Não consigo pensar em nenhum exemplo de mal que possa causar a terceiros.

        Olha o que me exponho aqui no desfavor.

        O que, do que eu falo é verdade, o que é mentira e o que é baseado em fatos reais? E o que podem fazer com essa informação, e como pdoem me atingir?! Rede social é a mesma coisa…

        Acho que vcs piram um pouco demais nesse lence, um toque de exagero. Mesmo porque não iriam se expor mais do que já o fazem aqui. Com os mesmos nomes e em nome do mesmo blog.

          • Não…só todos meus familiares, sogros, cunhadas, amigos do colégio, e alguns do dia a dia.

            O tempo filtra um ou outro por causa de uma bobagem aqui e ali. Vejo como seleção natural fazendo seu trabalho.

            Acredito mais no juizo de valor de quem convive ou conviveu comigo do que alguem que leu algo que escrevi num período e contexto especifico. Quem pensa de maneira contrária eu risco silenciosamente do meu circulo. Quem se importa demais tambem.

                  • Sò quando ela lê que escrevi ‘probRema’.

                    E eu ofendo meio mundo em comentários sarcasticos ou simplesmente bobos. Nem me preocupo em falr o que penso, apenas em colocar contra pontos. Quem continua amigo é quem vale a pena por não ser limitado. SImples.

                    Quanto a muié, ela não se chateia com nada. Ela sabe de tudo.

                    Vou chamar ela depois pra dar a opinião dela.

                    Muié, depois da sua opinião.

                    • Bacana que dê certo, mas você sabe que é sempre um risco. Ninguém é 100% imune ao que os outros dizem, apenas o Somir.

                    • Se eu não sou 100% imune, e algo me afetar é porque EU ainda não ‘evolui’ o suficiente.

                      Não é culpa da rede social.

                      E Somir se afeta sim, lembra do SIago do videogame? rs

                    • Somir não se deixa afetar com o que terceiros falam, e sim comigo revelando intimidades dele… hahaha

                      Desculpa mas eu não concordo que se deixar afetar esteja relacionado com evolução espiritual. Se alguém der em cima de um namorado meu na minha frente eu nem quero ter evolução espiritual suficiente para não me importar, quero é ter força para pegar um pedaço de pau e dar na cara da pessoa… Fala sério, que dar em cima dá sem que o namorado ou a namorada veja, cacete! Tenha um pouco de educação! Precisa dar em cima na frente da pessoa? É pedir para apanhar.

                    • NA minha frente é diferente. Na ultima vez eu perguntei (enquanto ajeitava a genitalia) se eu naõ era gostosos tambem e se ele não queria me conhecer tambem.

                      Não se afetar é bom, mas saber brigar é sempre um bom complemento.

                    • Mas dar em cima de forma pública em uma rede social de forma ostensiva é dar em cima na sua frente, você não acha?

    • “Mas que é um pe no saco na maior parte das vezes é. Só não apago essa porra porque a maioria dos meus amigos esqueceram pra que serve telefone ou mail.”

      Idem idem idem

          • Ah, curiosidade!
            No início de dezembro de 2011 fui assaltada, levaram meu carro, minha bolsa, tuuudooo (menos eu, ufa!). Meu celular foi junto e eu não tinha backup da minha agenda. Hoje olho para a minha agenda de contatos atual (não resgatei tudo) e vejo que os números que alí estão são de pessoas que realmente estão na minha vida de forma efetiva.
            Passei por um processo de seleção.

      • Poderia ficar aqui escrevendo vários parágrafos justificando porque permaneço e o quanto gostaria de não estar nele. Mas querer manter o mínimo de contato com pessoas queridas que infelizmente não moram mais na mesma cidade que eu, como por exemplo, minhas amigas de infância; acredito que já seja o suficiente para permanecer, mas tb acredito ser muito discreta com as minhas coisas. Tem gente que me chama de ostra, ou muro… É por aí mesmo!

        O fato que o ideal de relacionamento interpessoal nos dias de hoje está cada vez mais raro. E acho que para investir em relacionamentos com qualidade é preciso muita força de vontade, acreditar, querer e tb sorte de encontrar pessoas nessa mesma onda.

  • Eu naum tenho nem quero ter e acho um imbecilode quem faz parte dessas porras ai
    FACEBOOK TWITTER ou a merda do ORKUT. Fico puta da vida quando alguem me pergunta se eu tenho e respndo que naum>ficam me olhando como se eu fosse do outro mundo>Porra eu sou mais EU.

    • É, as pessoas ficam chocadas e ficam te pedindo para fazer. Parece usuário de droga querendo te empurrar o vício.

      • Hahahaha concordo, Sallyta !

        Eu, particularmente, ADORO as caretas de espanto quando digo que NÃO tenho perfil em rede social alguma. Me olham como se eu fosse um ALIEN. Sinto que não faço parte da massa que se expõe pra QUEM QUISER ver.

        E aqui cabe uma ressalva:
        Muito se engana quem pensa que bloqueando qualquer usuário ou controlando quem acessa seus perfis em redes sociais está livre da inconveniência de desconhecidos. Falo por experiência própria (e uma experiência muito ruim…).

        Basta interesse/obstinação e QUALQUER UM tem acesso a informações que você julga serem restritas. Ainda mais quando as próprias redes sociais costumam cruzar dados e apontar conhecidos em comum. Lembro de uma comunidade no Orkut que resumia bem a situação: “No RJ todo mundo se conhece!”. Tinha também uma série americana intitulada “7 degrees of separation”, que tinha como base um estudo que abordava esse “caminho de indivíduos conhecidos em comum”.

        E, claro, não custa lembrar: pessoas podem conhecer indivíduos que vocês confiam e usar seus privilégios pra fuçar suas vidas, pessoas hackeam perfis, pessoas criam fakes etc.

        Segurança na internet é ilusão!

  • É curioso eu ler esse texto, hoje mesmo acordei com vontade de deletar minha conta no twitter, no facebook. Sei Sally, eu costumava fazer isso com o Orkut e voltar, mas a situação é diferente.

    Como todo ser humano, existe coisas que me afetam, existem pessoas que sabem como fazê-lo, redes sociais como o twitter tem sido ferramentas para me agredir…

    Gostei do texto e admiro a postura de vocês dois.

    Tenho uma amiga que tem apenas uma conta no facebook e entra raramente, mal sabe usar, tem 15 amigos no máximo, contatos de viagens. Antes achava estranho, hoje só acho que ela é a pessoa mais normal que eu conheço.

    • Deja, eu sou super favorável a se livrar dessas fontes de estresse. Já basta o do dia a dia. Sem contar que essas porcarias nos permitem ser ainda mais anti-sociais do que somos. Eu odeio gente, quase não tenho saco para gente. Se suprir minha sociabilidade em uma porcaria de rede social, não me obrigo a socializar ao vivo. Isso é péssimo.

      • Esse é um ponto interessante.

        Estava ontem discutindo com amigos auqi da empresa do saco cheio sobre postagens de redes sociais.

        O que postar. Coisas do meu trabalho que ninguem entende? Replicar piadinhas e post de terceiros como se eu fosse um imbecil? Citações autorais como se eu fosse um filho da puta prepotente? E pra que? Com qual objetivo? Conseguir curtidas, comentários? Mostrar superioridade? Só conversar (msn já fazia isso bem)?

        Não postar porra nenhuma e só ler e eventualemtne discutir sorbe eventos completamente aleatórios com o objetivo mascarado de mostrar o que aquela pessoa acha relevante?

        No fim só mostramos nosso pior lado e mais anti social. Ou vc se etnrega e se mostra outras coisas menos nobres ainda :pedante, carente, prepotente, egoísta, etc…

        Não consigo apagar minha conta do facebook, mas decidi ser o mais ranzinza e realista possivel nos meus comentarios ate todo mundo me bloquear. É mais divertido!

        • Tem isso também, não tem pessoas que prestem querendo trocar conteúdo, tem gente idiota postando foto de regata e fazendo comentários de débil mental tipo “kkkkk muito doido!”

          Virou um forum de auto-promoção.

          Olha, eu me considero uma pessoa bem resolvida e não ciumenta, mas quando namorava com o Somir chegamos a brigar por comentários inconvenientes que mulheres deixavam para ele. Acho falta de respeito ainda que ele corte me expor a isso.

          • Além das coisas que o Hugo citou, que me incomodam muito… ex namorada que me odeia com indiretas também não é legal. Mantenho contato com alguns amigos, tenho poucos reais, duas amigas na verdade, com quem saio nos finais de semana e tal, daí gosto de conversar pela internet, mas tem o lado negativo. Tô pesando se compensa…

            • Deja, ex-qualquer coisa costuma fuçar: ex-ficante, ex-namorado, ex-marido, ex-chefe, ex-amigo…

              Infelizmente as pessoas não tem vida própria e acabam vivendo a vida alheia.

          • Quando eu recebo um elogio na internet, eu até mostro pra minha muié. Eu nã otenho receio NENHUM e vice versa.

            Nenhum dos dois é hipócrita de mentir que não gosta de se sentir desejado. mas ningeum tambem ém tempo e paciencia pra se aventurar e dar margem pra qualquer abuso inicial. Eu não me preocupo com comentários alheios. Me preocupo com minha mulher, e esse lado já e devidametne resolvido, logo.

            Uma vez, teve um moleque qualquer cantando ela. E ela respondia secamente. O cara não desistiu e continuou e continuou. Depois ela me mostrou, e eu perguntei se ela queria que eu intervisse. Ela deixou.

            Vcs acham que eu fui fazer escandalo na pagina do cara? Fui procurar saber o endereço dele, ou marcar territorio com uns palavrões? Não.

            Comecei a cantar ele…Ele dizia que nao era gay..E eu continuava…cada vez insistindo. Dizendo que talvez ele pudesse gostar, pra ele tentar, etc.

            Quando o cara estava quase chorando em posição fetal e apagando sua conta, eu disse que era marido da pessoa que ele cantava. E que naõ era gay, mas fiz isso pra ele ver como uma pessoa que não quer algo se sente quando outra insiste.

            Ele pediu muitas desculpas e implorou pra eu parar.

            Nunca mais ouvi falar do cara.

            • Hugo, evidente que um nobody cantando não incomoda. Mas supondo que fosse um colega de trabalho com o qual ela convive todos os dias e tem até mesmo que viajar a trabalho, isso não tiraria a sua paz, nem que fosse um pouquinho? E se fosse um ex raivoso contando em quais posições ela fazia sexo com ele? E se fosse um desconhecido afirmando que fez sexo com ela recentemente e filmou? Já vi os três casos acontecerem. É desnecessário passar por isso.

              • Sally, isso pode acontecer em qualquer situação. Não é culpa da rede social.

                O que eu faria? Nada. Se eu ou ela embasar estaremos dando afirmativa do que o cara falou. Se eu for esquentar com tudo o que minha namorada pode ter feito no passado, não vivo o presente. CAd um pode e eventualmente fala o que quer (isso, vc não pode evitar). Se vão acreditar e como vc vai reagir a isso, depende de vc.

                Como vc é encanada Sally…rs

                • Não me refiro a passado não…

                  Em todo caso, se você é um daqueles raros homens que sabe dar um corte bem dado quando flertam com você e sabe manter uma postura que não dê abertura para que isso aconteça, talvez tenha menos problemas.

                    • NEssas coisas sou reservado…

                      Sò falo no meu twitter.. hahaha

                      Fui.

                      Tenho de terminar a janta e postar a foto no facebok.

                    • OK..Esse lance de cobrar é brincadeira. MAs como disse, na internet eu nem me preocupo em porvar meu ponto ou mostrar exatamente como penso. É mais legal colocar um contraponto polemico.

                      MAs um exemplo de situação eventual:

                      Uma mulher senta ddo meu lado no onibus de viagem…Depois puxa papo e começo a entrosar tambem…ELa me acha legal, engraçado, etc…puxa oassunto pra relacionamento pra sentir a abertura. EU falo de relacionamento e sobre não trair por estar bem e naõ ter paciencia, tmepo e dinheiro pra perder com historias paralelas, sem ser diretamente a ela. Mesmo ela quase sentnado no meu colo.

                      A mulher vira pra mim, e diz : Ah…duvido que não faz isso.

                      Digo: Duvida? Eu por exemplo tive essa conversa bacana contigo e vou me despedir sem pedir telefone ou qualquer outra coisa. Tchau. Foi um prazer. – Levanto e vou embora.

                    • Ok, mas e se, no meio virtual, ou seja, em público, uma pessoa do seu meio (seu trabalho, seu prédio, seu qualquer coisa) te passa uma cantada aberta e mal educada, tipo te ver em uma foto com a sua mulher e falar “Quem é essa aí? Estou com ciumes!” ou coisa do tipo… comofas?

                    • Eu digo: Ah é? Vai lá e tenta a sorte. Se conseguir é tua.

                      Se eu naõ tivesse segurança de mim e confiança na minha muié nem estaria em um relacionamento sério.

                      Ainda acho exagero dar as redes sociais como causas de problemas do tipo.

                    • Se for mulher provocando algo que não existe. Eu aproveito e entro no jogo. Garanto que ela desiste de ‘brincar’ antes de mim.

  • Hummm…se conheceram em uma rede social foi?! Que bunitin!!
    …mas na minha opinião, tenho muito medo de conhecer gente pela internet.
    Acho que só tem doido…enfim…

    Eu tenho rede social mas não coloca nada sobre minha vida pessoal.
    O mais pessoal que chego a ter são fotos que estão privadas para algumas pessoas e outras nao tem acesso.
    Realmente tenho varias amigas que colocam tudo!!
    ….mas o pior é a galera que tá curtindo uma dor de cotovelo e fica postando mensagens melosas e indiretas pra pessoa objeto do seu ser…Afff…

    Tipo…”Cada vez que lembro do seu sorriso, o meu coração sorri também”

    Pqp…tenho vontade de vomitar…blehrg!

    Gosto de colocar alguma noticia bacana, uma musica diferente, um video legal….
    Tenho desde meus amigos de infancia!! Sei que muita gente nao quer saber deles.
    Mas estudei em uma escola de freiras e convivi com essa galera por 8 anos!!!
    As mesmas pessoas salve um ou outro gato pingado que saiu ou chegou depois…

    Amigos da faculdade que estão morando em outras cidades e que avisam para nos encontrarmos quando estão de volta, ja fiz muitos amigos por tabela, quero dizer…fui apresentada a amigos de amigos pela internet porque estava de viagem p outra cidade e as pessoas me receberam suuuper bem e acabei fazendo novas amizades!!
    Tenho contato com minha familia, vejo fotos, quem nasceu, quem esta gravida, quem casou….

    Quer dizer…bem usado…é muito bacana!!

    Agora, as pessoas que nao quero q saibam da minha vida, eu bloqueio e pronto…
    Ja viajei por tantos países, estudeis em escolas diferentes, trabalhos…e a gente acaba se perdendo de pessoas queridas….
    Quando não é usado para baixaria e de forma responsável…ter uma rede social é muito bacana e divertido!!

    • Larissa, você tem namorado?

      Porque eu acho que para quem tem namorado é problema na certa, é um risco constante de magoar a outra pessoa.

      • Eu deixo minha senha gravada no computador. Minha muié nem liga pro que faço na internet ou o que falam de mim através dela.

        Se alguem chegar e disser que sou um viado enrustido e que comi travesti, ela vai rir e ignorar.

        Se alguem chamar minha muié de ‘piranha italiana safada’, vou rir tambem e ainda usar isso.

        Se alguem mexer com ela, segue a regra da vida real: o problema não é alguem olhar ou mexer, é ela ter dado abertura pra isso.

        Não é a rede social que faz vc trair ou magoar o parceiro. A verdade é dura, mas na verdade é o seu parceiro que tem esse poder; com ou sem internet.

        • Hugo, se uma mulher fizer uma piada inconveniente com você em uma rede social, em público, sua mulher não vai gostar e isso provavelmente vai magoá-la.

          • É difícil alguém que te conhece fazer esse tipo de piada ou comentário ofensivo a terceira pessoa quando vc tem um relacionamento de longa data. Um exemplo: um amigo quis zoar uma foto minha mas veio me zoar pessoalmente. Não achei nada demais e perguntei pq ele não escreveu nada lá. Ele me falou que não faria isso pq achava que meu marido podia ficar ofendido (e nem ia!). Existe bom senso no mundo! rs

            Acho que esse problema acontece mesmo com casal recente ou quem tá ficando e tem ex inconformado por perto. De resto todo mundo se conhece mesmo, pega mal um comentário fora de contexto…

              • Sally, com quem vc tem andado? rsrs
                Brincadeiras a parte, tenho um limite muito curto pra gente idiota. Se a pessoa me irrita corto logo…

                • É foda, estou cercada de gente sem noção que acha que pode fazer qualquer tipo de brincadeira no mundo virtual porque lá as fronteiras são mais elásticas. Eu sou muito certinha, para mim as mesmas regras de conduta que regem uma conversa olho no olho valem para rede social…

      • A Larissa abordou um ponto interessante: ”se perder de pessoas queridas”. Como você, Sally, faz para manter vínculo com um número considerável de amigos?

        • Leila, quem tiver interesse em mim que passe a mão no telefone e me ligue, ou que descubra meu e-mail e fale comigo em particular. Quem tem interesse te acha.

      • Cara… eu tenho coisas não devidamente rotuladas.
        Nunca tive problemas, mas ja descobri um chifre pelo facebook…

        Um amiga do difunto fez um tag nele e na biscate numa foto sem saber que eu existia… e foi ótimo!! Porque antes chifruda por um dia na internet que pela vida toda em oculto!!

        Se você possui pessoas do bem como seus amigos, não vai rolar nenhuma baixaria… Porque só escreve no seu muro quem você permite…isso é o legal.

        Eu tenho problema de fuso horário. Não consigo telefonar pras pessoas sempre que eu estou disponível ou as pessoas não podem me atender.
        Já mudei de email várias vezes….Difícil nego me achar.

        Por exemplo, tenho amigos em Israel…como essa galera poderia me achar???
        Eles só sabem onde vivo hj pela atualização da rede social…

        É complicado…

        Um primo meu do interior dos cafundó me achou pelo sobrenome no facebook…

        Cara…é uma mão na roda…

        • O problema não são os amigos serem pessoas do bem. O problema é que muitas vezes pessoas boas são sem noção ou então quem não é amigo fica de olho.

          Olha, eu tenho uma família inteira em outro país, Somir em outro estado e muitos amigos espalhados, ainda assim, já vi estragos medonhos acontecerem. Prefiro não usar.

  • “Respeito e consideração não é dar ao outro o que você acha ser sinônimo de respeito e consideração e sim dar ao outro o que ELE entende como respeito e consideração”

    Essa foi umas das frases mais sensatas que eu já li. E há uma pessoa na minha vida que realmente não me trata assim. Agora eu tenho um excelente motivo inteligível para corta-la e mante-la bem longe.

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