Desfavor Explica: Monalisa.

Vocês são finos, né? São chiques. Não querem saber da gentalha do programa “A Fazenda”, né? Vetaram meus plantões… Então tá, Meus Finesses, falemos de arte. E nada melhor do que começar pelo quadro mais famosos do mundo: A Monalisa. Um quadro que aparentemente não tem nada de muito especial mas que abriga uma série de curiosidades. Porque até quadro pode ser objeto de fofoca.

A Monalisa, também conhecida como “A Gioconda”, foi pintada por Leonardo DaVincci. Especula-se que ele começou a pintá-la em 1503 e tenha concluído a obra em 1507. Ela é uma pintura feita a óleo e não é tão grande como a gente imagina, mede apenas 77 x 53cm. Atualmente, está exposta no museu do Louvre, em Paris. Não se iluda se você acha que pode dar um pulinho lá e vê-la de perto, pois além de todo o aparato de segurança que a protege, tem sempre centenas de pessoas à sua frente. Saca atropelamento na frente de bar? É esse o esquema, aglomeração total. Para você ter uma ideia, ela fica em uma sala especialmente feita para ela, que custou a bagatela de 16 milhões de reais.

É isso. Essas são todas as informações oficiais que vocês vão conseguir de mim. Se você queria fazer um trabalho sério sobre a Monalista e pretendia usar meu texto como pesquisa, foi mal. Porque informação técnica sobre a Monalisa você consegue no Google. Vamos para a podridão, a fofoca e os bastidores. Nada como os podres da Monalisa para entreter quem é fino demais para querer saber os podres da Gretchen.

Para você que entende chongas de arte e nunca compreendeu porque tanto se fala a respeito da Monalisa, um apanhado dos principais méritos do quadro, que o fazem tão famoso e tão valioso como obra de arte: as técnicas de pintura, de cores, de luz e de perspectiva usadas na Monalisa além de serem inovadoras à época em que ela foi pintada, também são muito difíceis de fazer. A técnica principal, chamada “sfumato”, que, em resumo tosco, cria efeitos de luz e sombra, foi usada por DaVincci de uma forma inovadora. Vamos compreender o que ele fez de tão diferente.

Leonardo descobriu que passando uma camada de verniz sobre a tinta a óleo criava uma reação química entre os dois que diminuía as marcas das pinceladas no quadro, o que dava um aspecto sombreado, natural e quase que 3D, graças ao grau de “diluição” da tinta, quase que transparente. Como o cara era meio cheio de TOC, meio maluco e workaholic, repetiu esse processo por inúmeras vezes, ao longo de FUCKIN´ QUATRO ANOS, construindo a imagem a partir dessa mistura, que formava camadas muuuito finas de tinta, quase transparentes, sobrepostas umas às outras.

Enquanto uma pessoa normal faria o desenho e depois o coloriria, Leonardo fez A Monalisa foi pintada em infinitas camadas alternadas (umas mais claras, outras mais escuras, para dar dimensão e sombra). Ela é tipo um mil folhas de pintura, feita de camadas de tinta escura e clara alternadas. Por serem transparentes, a camada sobreposta deixa transparecer a anterior, criando um contraste de brilho e luz dando uma sensação de profundidade e relevo muito difícil de conseguir.

Resumão da Tia Sally para tirar onda e fazer bonito: a Monalisa é isso tudo porque Tio Léo usou técnicas inovadoras para pintá-la, que deram trabalho pra caralho e requerem muita habilidade, além de quebrar os padrões de quadros femininos da época e ainda conseguiu inserir algumas ilusões de ótica no quadro. Continue lendo que você vai entender.

Quem é a mulher que inspirou a Monalisa? Existem muitas teorias sobre quem teria sido a modelo que deu origem ao quadro. A mais aceita, com base em algumas anotações encontradas, é a de que seria a esposa de um rico mercador de Florença chamado Francesco Del Giocondo (daí seu outro nome, A Gioconda). Dizem que após quatro anos de pintura o tal Francesco se emputeceu e até achou que a esposa estava tendo um caso com DaVincci, porque estava demorando demais para o quadro sair. O sujeito começou a não achar graça de ver sua mulher indo posar para Leo, dia após dia e em um surto de ciúmes a proibiu de voltar a vê-lo e de quebra não pagou porra nenhuma nem foi buscar o quadro.

Entretanto, existem historiadores defendendo que a Monalisa seria na verdade um retrato da amante de Giuliano de Médici e a história do parágrafo acima foi uma trollagem espalhada na época para despistar. Também há quem afirme que era o rosto do próprio Leonardo em um corpo de mulher e que se você comparar lado a lado com pinturas de seu rosto verá que a simetria bate. E no mais baixo escalão da fofoca, há quem afirme que na verdade era cara do seu mordomo (ou assistente, como queiram) no corpo de uma mulher, com direito a insinuações de um possível envolvimento afetivo de DaVincci com seu modelo. Acredito que nunca saibamos qual é a versão verdadeira, mas vai, a do mordomo é a mais legal…

Muito se fala do “sorriso da Monalisa”. A polêmica gira em torno da dificuldade em decifrar sua expressão facial. Dependendo da cultura do observador, ela pode ser considerada como triste, alegre, séria, tímida, sonsa, sexy e etc… A controvérsia foi tanta que neurologistas se dedicaram a estudar a Monalisa para tentar decifrar “tecnicamente” que tipo de expressão ela tem. A imagem foi submetido a um computador na Universidade de Amsterdã que calcularia através de um software qual seria sua exata expressão facial. A conclusão? Segundo análise do computador, a Monalisa está predominantemente feliz.

Mas não parou por aí. Muitos cientistas disseram (com razão) que um computador não é um meio confiável para aferir sentimentos humanos. Uma nova pesquisa foi feita, mas desta vez com base na percepção humana sobre a Monalisa. Um Instituto de Neurociência da Espanha chegou a uma conclusão curiosa: DEPENDE. Isso mesmo. Não se sabe bem como DaVincci conseguiu essa façanha, nem se o fez de propósito, mas a Monalista tem uma dose de ambiguidade tão certeira que a interpretação de sua expressão acaba sendo um reflexo da personalidade ou do estado de ânimo de quem a observa. Também constataram que fatores como a iluminação, agulação e até mesmo o tempo pelo qual se olha interferem no resultado.

Um exemplo rápido para ilustrar o estudo feito: pegaram um grupo de voluntários e fizeram com que olhem por 30 segundos para cartões pretos e depois olhem para a Monalisa. Fizeram o mesmo com outro grupo, só que expondo-os a um cartão branco antes. Os que olharam para o branco viram o sorriso com mais facilidade. Também concluíram que em um olhar rápido há maiores chances de não perceber seu sorriso, porém se você focar mais de um minuto nela, os olhos acabam se focando no lado esquerdo da sua boca graças a um jogo de cores, sombras e enquadramento. Esse lado esquerdo está mais para sorridente do que o direito e ao desviar a atenção involuntariamente para ele, você acaba percebendo um sorriso.

Uma experiência interessante é olhar para a Monalisa de tempos em tempos, pois através dela você pode ver dentro de você, desde que você tenha um mínimo de autoconhecimento e sensibilidade para perceber as variações. Eu mesma olho para a Monalisa de tempos em tempos e dependendo da fase da minha vida, do meu estado de espírito, vejo uma mulher com um risinho debochado, ou um sorriso tímido ou até mesmo séria ou constrangida. Olhe a Monalisa ao longo de sua vida, é uma experiência interessante. Quer ver como ela reflete o que está dentro de você? Freud disse que o sorriso da Monalisa era na verdade “como uma atração erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe”. Ô judeuzinho mal resolvido… esse é um que ganha um Processa Eu a qualquer momento!

Especialistas em arte tem uma opinião diferente: como as sombras do quadro são percebidas de forma mais eficiente pela nossa visão periférica, isso gera uma ilusão de ótica. Quando olhamos diretamente para a boca da Monalisa, vemos que ela não está sorrindo. Porém, se olharmos para seus olhos ou para a paisagem de fundo como foco principal, por consequência a boca será vista pela visão periférica e seu sombreamento será acentuado, o que vai fazer com que você veja um sorriso. Leonardo DaVincci: te trollando desde 1507.

E por falar em boca: bafão! Não faz muito tempo o setor de Odontologia da Universidade de Harvard, EUA, trouxe uma nova teoria sobre o suposto sorriso da Monalista. Eles afirmam que não é sorriso porra nenhuma, que essa expressão é típica de quem perdeu todos os dentes. Sim, eles juram que a Monalisa era banguela e que qualquer pessoa sem dente ficaria com essa boquinha enigmática. Mais: dizem que se você olhar bem de perto, pode ver uma cicatriz localizada logo abaixo de seu lábio inferior, cicatriz esta típica de agressões por uma pancada na região da boca, que costumam fazer as pessoas perderem os dentes. Será que o ser humano é tão imbecilóide de fazer altas elucubrações e enigmas em cima de uma inocente pintura banguela?

Mas o sorriso não é a única “ilusão de ótica” da Monalisa. Ela foi pintada de tal forma que onde quer que você se posicione, a filha da puta parece estar olhando para você. Você vai para o canto direito da sala e ela está olhando para você, por maior que a sala seja. Você vai para o meio e lá está ela olhando para você. Daí você vai para o canto mais à direita que consegue e… ela continua olhando para você. Quer opinar mas está pobrão? Tá quebrado? Não tá com saco de ir para Paris? Entra aqui, aproxima a imagem e dá um confere nela virtualmente e depois me conta qual é a cara que você acha que ela está fazendo.

Fisicamente, a Monalisa seria bem baranga nos dias de hoje, mas estava dentro dos padrões estéticos da época: fofolete, bochechuda e sem sobrancelhas. Mas no que diz respeito à forma de retratá-la, ela foi um marco e inspirou a forma de pintar mulheres dali para frente. Na época era comum que mulheres fossem retratadas com a cabeça baixa e inclinada para um lado, já nossa amiga Mona tá olho no olho com você. Ousado. Leo também usou a chamada “oraganização de imagens piramidal”, ou seja, as mãos da Monalisa como base de uma pirâmide imaginária e a cabeça como vértice. Isso passa uma imagem de imponência e após a Monalisa, este recurso passou a ser amplamente utilizado. Sim, a Monalisa determinou um padrão estético para retratos futuros.

Mas, tal qual acontece aqui com o Desfavor, a Monalisa não teve o reconhecimento merecido em seu tempo. Acabou sendo comprada por um rei francês e usada para DECORAR UM BANHEIRO. Realiza que karma eterno e indissolúvel olhar para A FUCKIN´ MONALISA enquanto você caga! Ela ficou sendo ornamento de banheiro até a Revolução Francesa, quando finalmente deixou de morar mal e ganhou um espaço no Louvre.

O fato é que a coitada da Monalisa já sofreu muito nessa vida, além de morar anos em um banheiro, já foi roubada (sobrou até para Pablo Picasso) por um funcionário do museu, italiano patriota exaltado, que acreditava que o lugar dela era na Itália. Como ele conseguiu a proeza? Enfiou a Mona debaixo do casaco e saiu assoviando. Fácil assim. Será que era a PM carioca a responsável pela segurança da Monalisa? Ou seria o DESIPE?

A coitadinha da Monalisa também teve que enfrentar algumas agressões. Só para citar um caso, uma senhora russa tacou uma xícara contra ela em represália, pois estava puta da vida por não ter conseguido a cidadania francesa. Justamente por ser muito visada, hoje ela é protegida por um vidro grosso e um cordão de isolamento que não permite que ninguém chegue muito perto dela. Além deste, houveram outros casos, sendo o mais grave um derramamento de ácido que quase cagou a Mona para sempre, mas após uma longa restauração a coitadinha se recuperou.

Eu conheço vocês… mercenários, frios, ambiciosos, coração preto e cabeludo! Duvido que vocês não estejam se perguntando “Caralho! Quanto vale essa porra?”. Mais respeito com a Mona! Essa porra tem valor praticamente inestimável, mas, só para dar um parâmetro, em 1962 a Monalisa foi passar férias nos EUA e ficou exposta ali por um tempo. O seguro feito para este deslocamento foi de 100 milhões de dólares, o que lhe rendeu um lugar no Guinness Book como “o objeto mais valioso existente”.

Hoje a Monalisa transcende a pintura. É um ícone, e como todo ícone, também foi ofendido e humilhado, como por exemplo, no medonho livro “O Código DaVincci”, daquele projeto de escritor chamado Dan Brown. Muito triste que o grande público obtenha informações sobre uma das maiores obras de arte através de gente assim. Eu estou fazendo a minha parte para tentar reverter essa desgraça.

Bom, se vocês gostarem, eu repito a dose, falando de obras de arte famosas, assim como repeti a dose ao falar de primeiros socorros.

Para perder seu tempo perguntando pelo Somir, para se contradizer e depois de vetar meus Plantões dizer que não quer saber mais sobre artes ou ainda para dizer que a Monalisa tinha mesmo uma cara de Traveco do caralho: sally@desfavor.com

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Comments (148)

  • Gostei! Seria interessante mais postagens desse tipo.

    PS.: Eu não me sentiria à vontade em usar o banheiro com essa Fulana me encarando.

  • ” Fiquei tão decepcionada quando eu vi a Mona pela primeira vez. Aquela coisa tão pequena, dentro de um vidro, cercada por uma corda vermelha, cercada por chineses, uma bosta. ” – NAJLA

    EXATAMENTE como me senti. Comparada às esculturas de inspiração greco-romana e os enormes quadros de pintura à óleo que retratam a revolução francesa (com comprimento e largura descomunais), a Monalisa chega a ser decepcionante… Não pela pintura em si, que ACREDITO ser belíssima – apesar de ESTARMOS NO MESMO RECINTO, não posso dizer que cheguei perto o suficiente pra analisar A OLHO NU – mas pelo FRENESI em torno desse quadro, em particular.

    Ir ao Louvre e não ver a Monalisa tornaria a experiência “incompleta”? Sim. Mas me emocionei muito mais com as esculturas e grandes pinturas com detalhes incontáveis, que mesmo sob muito análise não nos permitira percebê-los todos. Ao menos para uma leiga em Arte, como eu.

    Sally, gostei muito do texto. Me ajudou a entender o fascínio das pessoas com essa pintura. Voto pela continuidade da temática ARTES + FOFOCA DE BASTIDORES.

  • Acabei de ver no Nat Geo uma nova teoria sobre a inspiração para o quadro: a pintura seria a mescla da tal Gioconda com um amante de Da Vinci. Ser gay era ilegal na época, então o receio de ser descoberto seria uma das explicações pra ele ter mantido o quadro com ele por 16 anos e feito diversas modificações.
    Foto da Monalisa e do amante http://bit.ly/N6qZ66

    Só MAIS UMA teoria né.

  • Sallyta, adoro os teus textos!! Cada vez amo mais essa república!
    Só um comentarinho: é Leonardo da Vinci, com um “c” só. É só um detalhe, mas não poderia deixar de te avisar.

  • Sally, vi no twitter (desculpa por eu ter uma conta lah, ok?) que o Skylab tah procurando “mulheres cariocas que não se depilam” pra participar do programa dele. Imagina soh o q vem por ai!

  • Sally, e sobre a Monalisa, amei o texto! Arte e fofoca, um casamento perfeito :D

    Se vc escrever um texto de artes e fofoca sobre tudo o q é obra importante nas artes plásticas deste planeta vai sair um livro de mais de 500 páginas, hehehehhee xD ;)

  • Como voces conseguem falar sobre TUDO, em quatro paginas uma vez por dia ?
    Qual o segredo ?
    Comecei um blog, e porra, e’ dificil pra caralho ter tantas ideias e escrever sobre temas variados todo dia.

    • Postagens diárias são infernais. Minha sugestão é que você se programe e sempre tenha a semana seguinte pronta, assim se tiver uma crise de criatividade não fica furo. Senta o rabo no final de semana e escreve a semana toda. Outra coisa: eu tenho uma agenda SÓ para o Desfavor, onde planejo as postagens e anoto o número de cometários e acessos de cada uma delas para saber o que está agradando. Sempre que me vem uma ideia de tema na cabeça eu anoto correndo nessa agente, porque se não anotar na hora, esqueço.

      Dividir seu blog em colunas fixas ajuda a nortear os temas. Se bater uma crise grande de falta de tema, dá uma lida nas principais notícias do dia que sempre surgem boas idéias, não necessariamente sobre a notícia em si, mas sobre assuntos relacionados. E não tenha medo de falar nada. A partir do momento que você começa a se censurar tudo fica artificias e o leitor percebe de alguma forma.

      Em resumo: organização + planejamento + ousadia.

  • Por essa você não esperava, né, Sallyta? Os impopulares são chiques!!!! Aperta no boldinho! Gaiola das cabeçudas!!!

    • Não se iluda, Paulo. Os impopulares são do contra. Quando a gente carrega a mão em política internacional, artes e temas mais densos o povo começa a chiar e achar chato. Monalisa é fácil, ela é pop. Quero ver quando a coisa começar a aprofundar…

      • Bom, você pode falar de tanta coisa ligada ao meio cultural… Tanto pra explicar, quanto pra expor os podres. Ou você acha que a ligação dos artistas com a depravação e a maluquice começou ontem?

            • Jamais faria isso. Esse tipo de atitude é típica do Somir.

              Se eu quisesse fazer isso, esta semana seria uma chance de ouro, já que o Somir aparentemente tem coisa mais importante para fazer e não postou uma única vez.

              Só estou dizendo que nem sempre as pessoas gostam da arte em si e sim da fofoquinha em torno da arte…

              • Pelo que vi aqui no debate, tem muita gente que curte arte mesmo. Mas tem que variar os assuntos, coisa que você sabe fazer muito bem (não precisa procurar ironia aqui, estou falando sério), não precisa ficar só em arte. O Somir deve estar ocupado procurando desodorizadores de exércitos.

  • nunca entendi esse fuzuê td p causa d 1 mulher q nã sabe c sorri ou naum. Arte, no meu pensar, é o seguinte: olho pra fulana e tem q bater primeiro no centro mais profundo do sentimento, depois vai pra vala rasa do racional, c não for isso nem perco tempo! Foi assim com o Roudin qd esteve no RJ, aquele pensador nakela pose ridícula (faço pose quase parecida qd abro minhas comportas no reservadinho). Agora vou ter q, forçosamente, mudar meu paradigma (adoro essa palavrinha pedante, me faz parecer taum inteligente! ), pq depois do seu texto, tenho q admitir q naum estou taum certo assim. Tô indo p Paris ver essa senhora d perto, p ver c mudei msm. Aliás, no gueto gay (sic), Mona Lisa = bicha pobre.
    pronto, é só isso!!!

    • Markinhos, prepare-se pois ela é bem pequena e você vai vê-la bem de longe. Mesmo assim, vale a pena.

      Um conselho: antes de viajar, estude bastante o local, as obras de arte que se encontra nos museus da cidade, a história, a arquitetura… você vai aproveitar muito melhor o passeio se souber o porque das coisas. É muito mais legal.

  • Realmente nunca manjei qual é a da Gioconda, o problema é que eu sempre a enxerguei sorrindo. Não sei dizer do porque, mas ela sempre esteve sorrindo pra mim, algumas vezes de modo debochado, outras vezes um sorriso sincero, e outras até um sorriso triste. Penso que isso pode ter a ver com minha personalidade, ou justamente por eu e o Da Vinci sermos canhotos, é o mesmo esquema das obras do Van Gogh, onde destros com um tipo específico de daltonismo enxerga ‘melhor’ a obra. Não sei do por que disto.

  • interessante. Eu tenho sugestões para esta coluna… se é que vão dar atenção: poderiam fazer sobre como alcançar o máximo de concentração (em qualquer atividade), produtividade, etc…

    • Harison, estou lendo bastante sobre neurociência e tem exercícios bem interessantes para explorar o máximo de potencial do seu cérebro, mas ainda não me sinto apta a escrever. Quem sabe em breve…

      • Obrigado. Acho muito interessante mesmo. Imagina atingir o nível máximo de concentração e produtividade pelo máximo de tempo! Muito show! Faça os textos sim, eu ficaria grato!

    • Harison, não sei o tanto que vc já leu/ testou o assunto, mas bem begginermente, para concentração, um exercício legal é praticar a meditação zazen (conseguir se manter no aqui / agora o maior tempo possível) e sobre produtividade pessoal/ profissional, um site que tem dicas legais é o Efetividade.net. Tem métodos de aumentar a produtividade por organização e tem dicas interessantes como treinar a obedecer o despertador usando condicionamento.

      • Dá uma lida também na postagem sobre budismo onde eu arranho de longe algo sobre meditação.

        Assim que eu estudar mais vou escrever um Desfavor Explica sobre Meditação, é um assunto muito interessante e cada vez mais cientificamente comprovado!

  • Sede de justiça

    Sally, pelo amor de Deus, descobre quem são esses policiais, joga o nome e foto na roda, faz um processa eu deles, como eu odeio esses coxinhas filhos da puta do Brasil.

    http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/t/edicoes/v/acidente-de-transito-termina-em-pancadaria-em-sao-paulo/1970333/

    Segue abaixo relato de uma testemunha:

    Medo de quem?

    Com as mãos ainda trêmulas venho fazer este relato que, como tantos outros, pode passar batido – o que não me incomoda pois sei que meus colegas e as pessoas de bom senso disponibilizarão alguns minutos para ler sobre o acontecimento chocante que me deixou incrédula diante da polícia que, em teoria, deveria nos servir. Segue o relato de uma estudante de jornalismo que insiste em acreditar no potencial transformador da profissão.

    Por volta das 23h30 do dia 29 de maio de 2012, estava saindo do banho quando ouvi uma movimentação estranha na minha casa, berros desesperados de fora e de dentro do meu apartamento – “louca”, “psicopata”, “larga ele” compunham o repertório.

    Fiquei assustada e pensei que alguém poderia ter entrado aqui e feito minha família de refém. Ao sair pelo apartamento, já com o número da Polícia registrado em meu celular – veja bem, estava prestes a ligar para quem acredito ter competência para lidar com este tipo de ocorrência – percebo que estão todos debruçados na janela tentando apartar algo. Ouço gritos por todos os prédios vizinhos pedindo desesperadamente que um casal parasse de esmurrar um rapaz.

    Primeira impressão: meio desajeitada, ainda de toalha, peguei meus óculos e fui conferir da janela. Encontrei a seguinte cena: uma mulher ensanguentada, um homem descontrolado, um menino desnorteado e três carros batidos – sendo que um deles com a frente destruída. Num primeiro momento a mulher me pareceu a vítima, estava inconformada com o acidente e batia no jovem sempre que podia e contando com a ajuda de seu marido – portador do terceiro carro – para tal. O menino não reagia em nenhum momento, me levando a pensar que o carro mais amassado – e que fechou os outros dois – era dele e, portanto, aceitava a surra da mulher e seu marido, sem revidar, numa espécie de confissão e culpa. Além do que a loira gritava “ele me fechou, vou matar esse moleque” – logo, o carro destruído, que fechava os outros dois, pertencia ao rapaz desnorteado e provavelmente embriagado. Certo?

    Não fosse minha mãe descer, junto ao meu irmão, para levar água para a pobre moça ensanguentada, eu jamais saberia o que havia de fato acontecido e não estaria tão indignada com a atitude da polícia que deveria “nos servir”.

    O carro prata, destruído e que fecha os outros dois, na verdade, pertence à mulher que batia no rapaz. O carro preto, encurralado, é do menino que apanhou como um delinquente. O carro amarelo, que também bateu no do rapaz, a fim de cercá-lo, pertence ao marido. A nítida fechada que ela deu no moço foi seguida de agressões – o marido desceu do terceiro carro, tirou o jovem que já estava encurralado e bateu no menino, com ajuda da esposa, até o bairro inteiro mandá-los parar. Alguns poucos tiveram coragem de sair de suas casas para apartar a briga – e foram também agredidos pelo casal.

    Depois de me situar melhor, vi a mulher dizer que era da polícia, assim como seu marido, e que pegaria a arma que tinha em seu carro. O que se seguiu foram atos incompreensíveis de agressão aliados à falta de posicionamento dos policiais ali presentes – há quem diga que viu a agressora dando “carteirada” e que sua influência seria o motivo de ter sido tão ‘beneficiada’.

    A mulher estava transtornada e mal conseguia manter-se em pé. Ao oferecer um copo d’água ao rapaz, sentado na calçada, participei de mais uma cena de brutalidade gratuita.

    Perguntei ao rapaz: “bebeu água?” e fui surpreendida pela mulher, que o segurou pelos cabelos e o socou enquanto perguntava “tomou aguinha, é, filho da puta?”. Daí em diante pessoas se envolveram para tirá-la de lá, junto com seu marido, visto que os dois – descontrolados – estavam agredindo qualquer pessoa que não estivesse de farda.

    Enquanto levava o rapaz para a portaria do meu prédio, onde esta senhora não poderia alcançá-lo, me veio à mente: como três viaturas da polícia não conseguiram e sequer tentaram impedir que uma mulher tão alterada chegasse àquele menino? Por que a polícia não segurou o casal e, sim, os moradores do bairro?

    Como num passe de (trágica) mágica, poucos minutos depois, o marido havia simplesmente sumido, sem que a polícia se desse conta, entrando em um outro veículo e sabe-se lá para onde foi. Passado algum tempo e muitos gritos descontrolados depois, a agressora saiu cambaleando pela rua em direção ao seu apartamento, SOZINHA. Sem nenhum acompanhamento policial e sem prestar satisfações.

    Indignada e enojada com as cenas que presenciei, só me restou uma opção: gravar o que conseguia daquele absurdo para, no mínimo, servir de provas a favor da vítima evidente. Eis que um tenente me indaga, dizendo que eu não tenho permissão para filmá-lo e ressaltando, de maneira grosseira e em tom de ameaça, que seria melhor eu parar. Não parei.

    Ao contrário, perguntei aos policiais porque o casal saiu impune, porque ela não foi algemada, porque ela não foi submetida ao bafômetro. Todas minhas questões ficaram sem resposta. A partir de então percebi que os policiais me olhavam nos olhos com firmeza, mas não respondiam às minhas perguntas. Entendi, então, que uma menina de 20 anos não pode esperar fazer justiça com um iPhone quando lida com pessoas que fazem justiça com as próprias mãos.

    Uma vizinha acionou a RedeTV! logo que percebeu o confuso panorama que se configurava. Assim que o carro de reportagem chegou fomos acompanhar. Eles queriam filmar o rapaz – único integrante a permanecer no local – e eu fui perguntar se ele se sentia confortável para gravar uma entrevista (imaginei que não, por isso fui antes do repórter). O menino me respondeu o esperado, que preferia não se pronunciar, mas o tenente fez questão de me responder (ah, agora ele estava prestando um serviço!): “deixa a gente fazer nosso serviço que depois você faz sua chacrinha”, gritou.

    Desde o começo, os moradores presentes, estarrecidos diante daquele cena dantesca, gritavam, esperando justiça, crentes que os malfeitores sairiam algemados e todos dormiriam com a sensação de papel cumprido. Porém, depois das supracitadas atrocidades que foram cometidas sem o menor pudor, o debate entre os vizinhos desenrolou-se de maneira quieta e reservada, quase marginalmente, e a opinião era unânime: a causadora tinha “costas quentes”. Como agir frente à uma policia que vê as cenas relatadas, se depara com a indignação da população e cruza os braços? Temer, é o que nos resta fazer.

    Termino meu relato com a impressão triste e desmotivadora de que não há justiça na minha cidade, onde um menino pode ser agredido publicamente, em frente às autoridades, e os agressores conseguem ir para casa impunes, caminhando tranquilamente pela rua cujo trânsito acabaram de interromper.

    Caroline Cabral
    Estudante de Jornalismo.

    REPERCUSSÃO: Globo (http://glo.bo/KvJnWz) e Estadão (http://bit.ly/L1RmeS) repercutiram de maneira absurda, como todos perceberam (inclusive quem não teve acesso ao meu relato – leiam os comentários indignados no G1).

    Ana Brito, repórter da TV Globo, coletou uma entrevista, pela manhã, com meu irmão – a nova matéria saiu na primeira edição do SPTV e bem diferente da veiculada pelo G1 (http://bit.ly/Kspv6f). O Jornal HOJE também veiculou uma nova matéria, com o relato muito mais próximo do real.

    A quem possa interessar: Record fez uma boa cobertura e RedeTV! foi a primeira a chegar (http://bit.ly/JNhTgV). Globo veiculou uma nova notícia.

    Record, RedeTV! e Rede Globo tiveram acesso a um dos vídeos que gravei a às fotos que tirei – meus vídeos com imagens da polícia não foram e não serão disponibilizados. Record já veiculou as imagens. (http://bit.ly/KsmJOt)

    Espero que sirva de exemplo para os que se calam diante disso com medo de retaliações – de nada servirá nossos direitos se não dispusermos de coragem para praticá-los.

    • Infelizmente minha rede de contatos é no Rio de Janeiro, vai ser muito difícil descobrir quem são esses sujeitos, mas se isso cair no meu colo eu vou botar nome, sobrenome e endereço residencial.

      Olha, abuso de poder por parte de policiais não é novidade. A novidade é que bateram em alguém de classe média. Gostaria que a imprensa noticie também quando batem em pobre.

    • Sério mesmo, nem espero muito de nossa polícia mesmo e quer saber porque? Cai no papo de qualquer pilantra com uma boa marola.

      De boa mesmo, só estou aguentando a PILANTRA da minha mãe em casa porque não tenho a quem recorrer no caso de um problema mais sério.

      No caso da armação para me internar no Santa Tereza mesmo (30/10/2008) simplesmente perguntei para ela se ela tinha recebido a parte do aluguel que ela disse que ia receber no dia 25 e a megera, com o telefone na mão, falou na maior cara de pau: “Eu não tenho que prestar satisfação pra você. E quer saber, vou ligar pra polícia para te internar no Santa Teresa.”

      Meti a faca nela com o intento de matar a vaca, até porque vi que ela não ia desistir fácil da armação para passar a mão na casa que comprei aqui pra ajudar na maior inocência, sem imaginar que a biscatona ia aprontar golpe pra cima de mim até não poder mais.

      Pior que a polícia vai na marola da 171 e naquele dia se não fui internado, foi justamente porque sai do pronto-socorro sem ninguém perceber.

      Além de aprontar golpe lá em Franca pra tirar vantagem no inventário do meu pai, ainda ficou sugando por mais de dois anos do parco dinheiro que eu recebo de aluguel aqui.

      • Justiça? No Brasil? Hahahahahahahahahahaha!

        Isso não existe… O que existe é justiçamento e só sobrevive bem no jogo quem está bem apadrinhado ou está bem seguro sob as conveniências do corporativismo.

        O resto… Bem, que se mate para garantir o pão e o badulaque da moda no seu miserável dia-a-dia.

    • E falando na questão de polícia, nesses dias foi notícia num jornaleco aqui o caso de que tentaram roubar uma moto de um policial lá na Zona Sul (fede!) avaliada em 30 mil reais (fede mais ainda!).

      O policial reagiu e na troca de tiros matou um dos caras que tentou “roubar” a moto. De boa mesmo, suspeito que a moto tenha sido comprada com dinheiro sujo por algum traficante que por algum motivo tenha tentado reaver o bem (provavelmente pelo meganha ter deixado de dar sustentação pra boca).

      Não precisa ser muito esperto para sacar que provavelmente é alguém da banda podre, até porque o único bairro “popular” na “Zona Sul” aqui é o João Rossi, sempre citado a parte no noticiário.

  • Em se tratando de bastidores, um documentário interessante que assisti outro dia, “Stealing Klimt”, mostra a história de Maria Altmann, uma judia de 90 anos contra o governo austríaco para recuperar pinturas de Gustav Klimt, um dos maiores pintores do país, que eram de sua família, avaliadas em 300 milhões de dólares.

    Os tios de Maria eram mecenas e bancaram a carreira de Klimt, comprando alguns de seus quadros. A tia, Adele Bloch Bauer, pediu em testamento que os quadros do artista fossem doados à Galeria de Artes da Austria (ela posou para diversas obras de Klimt, dentre eles, um de seus quadros mais famosos, Portrait of Adele Bloch-Bauer I).

    Adele morreu em 1925, de meningite, quando o nazismo nem fazia cócegas. O cretino do viúvo não doou os quadros como a esposa pedira mas, com a chegada do nazismo, fugiu para a Suiça, e os quadros, deixados para trás, acabaram para onde deveriam ter ido desde 1925, para a Galeria de Artes. Em 1945, o tio fez um testamento em que deixava os quadros de herança para os sobrinhos.

    Maria, uma das pessoas contempladas na herança, fugiu para os Estados Unidos e naturalizou-se americana. Com a cidadania americana, fez o que os juristas chamam de ‘fórum shopping’, escolheu o fórum onde teria maiores chances de conseguir um julgamento favorável, mesmo que esse fórum não tivesse nada a ver com o caso.

    Obviamente Maria escolheu os Estados Unidos (país nada favorável aos judeus, imagine), já que, como os quadros em disputa tinham ficado na Áustria, o governo de lá considerou o testamento da tia prova de que os quadros deveriam ficar no país. Sem falar que, caso fosse litigar na Áustria, Maria teria que pagar uma fortuna em custos legais, atrelados a uma porcentagem do valor da causa (US$ 300 milhões). Dinheiro, sempre dinheiro.

    O posicionamento favorável da Suprema Corte americana a seu favor judia fez com que o governo austríaco concordasse com um comitê de arbitragem. Esse, montado por austríacos, acabou por concordar que os quadros ficassem com Maria, mas o governo austríaco teria preferência em adquiri-los pelo valor de mercado.

    O governo não tinha orçamento para bancar a compra, e os quadros, após muita controvérsia na Austria, acabaram despachados para Los Angeles, cidade de Maria que, indagada do desejo da tia dela de vê-los em um museu, disse que também gostaria de vê-los expostos ao público.

    Só que, pouco tempo depois, os quadros foram vendidos em leilão para particulares. Por mais de 300 milhões. Indagada do fato dos quadros irem para coleções privadas, Maria respondeu, saindo pela tangente: “Não poderia fazer nada, não sou a única herdeira”.

    Dinheiro, sempre ele…

      • Eu acho é pouco… Vivemos em uma sociedade de farsas e de aparências.

        Um bando de tolos que se acham poderosos e que só tem poder de fato porque as pessoas se empenham a todo custo para manter a conveniente farsa.

        • Isso realmente acontece, mas existem aqueles que tem bastante poder independente de farsa, porque infelizmente dinheiro é poder.

          • O dinheiro é apenas o referencial que serve de marcador nessa imensa roda da fortuna, sendo que ele por si só não é determinante no jogo do poder, que é baseado mais nas relações e nas perspectivas do que na “riqueza” propriamente dita, sendo que o principio mais importante em tal jogo é o da confiança.

            Isso explica em muito a força das relações de apadrinhamento, que tendem a criar em torno de si e dos seus um circulo de oportunidades das quais a maioria das pessoas fica a margem.

            Ao fim, isso explica o grande sucesso das teorias conspiratórias na linha NWO/Illuminati, bem como a tendência de jogar nas costas das “elites”, da “burguesia” ou dos poderosos de ocasião a culpa pelos males do mundo.

            A primeira vista, tudo parece bem sólido, mas se observando atentamente, parece mais um castelo de cartas.

    • Acho que foi um padre quem começou com o alarmismo dizendo que os quadros eram amaldiçoados. A partir daí qualquer pessoas que se fodesse colocava a culpa nos quadros

    • Yuri, não estou certa com o que você quis dizer, mas aqui vão alguns filmes que me fizeram refletir:

      “Assassinato em primeiro grau” (filme que foi a gota dágua para que eu faça faculdade de direito)
      “Crash” e “Traffic” (realidade social nua e crua)
      “A experiência” (tem vários com esse título, me refiro ao alemão “Das Experiment”)
      “A Origem” (“Inception”)

  • Ótimo texto,Sally. S m permite sugerir,vc podia fazer um texto sobre os quadros das crianças que choram,mais famosos pela polêmica maldição q teriam Você sabe quais são?

    • Vou estudar o tema, conheço bem pouco. Mas é bem sombrio, acho que está mais para sobrenatural do que para artes. Os quadros foram feitos após um sonho do pintor com 28 crianças sendo torturadas e chorando e depois todo mundo que comprou os quadros se fodeu…

      • Falando em estudar o tema… Há uns anos tinha um programa legal na TV Cultura, chamado “Grandes Mestres da Pintura”. O episódio preferido do meu pai – e meu também – era o sobre “A Adoração do Cordeiro Místico”, de Jan Van Eyck. Talvez os DVDs estejam à venda no site da TV Cultura…

        • Perdão… Tomei a parte pelo todo. Foi mal… O programa da TV Cultura falava sobre o “Retábulo de Gand” de Van Eyck, do qual “A Adoração do Cordeiro Místico” era apenas uma parte.

  • Acho que foi intencional mesmo. Sobrancelhas definem muito bem as expressões, com elas creio que a Mona não seria tão enigmática.

    • Maradona, não estou magoada não. Mas acho curioso que se valide o nível do texto pelo objeto da fofoca e não pela intenção fofoqueira em si…

  • Olha, bem melhor do que as aulas que já assisti sobre, viu. Ótimo!

    E caso repita a dose sobre esse universo, sugiro um belo Processa eu sobre Philippe Starck -designer attention whore- ou o engodo desprezível do Damien Hirst (aka artista plástico vivo mais rico do mundo). Hirst acha que cravejar um crânio com diamantes e montar uma fuckin’ prateleira de remédios -vendida por 8 milhões de dólares- é a mais pura arte.
    Sempre vazio, pedante e com argumentos conceituais tão fortes quanto a retórica de Luciana Gimenez. Nível “Romero Britto” de constrangimento.

    Porque né, eu ainda tento acreditar que as manifestações artísticas devem SEMPRE representar alguma forma de avanço. Seja na esfera social, na técnica, na plástica ou no simples questionamento -ou provocação- com fundamento realmente crítico e complexo.

    Ps.: Conhece o “O CÓDIGO ALEIJADINHO”? Hahaha
    http://www.travessa.com.br/O_CODIGO_ALEIJADINHO/artigo/2ad5fd84-f152-4120-9a24-7968adf424b1

    • Um dos meus pontos fracos são artes em geral. Estudar eu até estudo, sou eforçadinha, mas me falta sensibilidade para perceber quando uma obra é boa, tem profundidade ou não tem.

      Isso que você falou sobre Damien Hirst, por exemplo, eu sinto quando olho para um quadro do Miró que consiste em cinco bolas pretas em uma tela branca. Desculpa a ignorância, mas qual seria a diferença? O que faz cinco pontos pretos serem super profundos e uma caveira com diamantes não?

      • Concordo contigo. Não são profundos mesmo.
        Certa vez quase sofri um atentado terrorista quando fui falar o que eu achava de Miró, nêgo pirou, é um “intocável” dos cults.
        Mas na minha humilde opinião acho uma bela merda, super overrated, como a maioria das obras surrealistas aliás. Ok, ele estava num contexto histórico mais engessado e fugir do lugar comum é alguma coisa… mas sinceramente não entendo também.
        Pollock é outro que não engulo e todo mundo paga pau, mas né.

    • Daniela Bieber

      Achei que só eu tinha gastura do Philippe Starck. Vontade de pegar aquele maldito espremedor e dar na cabeça dele, aff
      Outros que não suporto são os Irmãos Campana.

      • Ufa, não estou sozinho!
        Já usou o espremedor-aranha? É de chorar. Levei como uma ofensa pessoal aquele objeto.
        (humm odeio admitir, mas até curto o Gun Lamp dele, apenas.)
        Até achava os Campana, hum, divertidos… mas me dá preguiça.

        • Daniela Bieber

          Não, nunca cheguei nem perto. Mas uma professora minha tem e disse que praticidade não é exatamente o forte dele, e que muitas pessoas compram pra decoração (???).
          Tenho que admitir que a Melissa que tenho da coleção dos Campana é muito confortável, se pudesse teria uma de cada cor. Mas POLTRONA DE BICHINHO DE PELÚCIA? Bitch, please.
          Aliás, viu aquela coleção Grandes Designers na Folha? Comprei o primeiro (que é o Philippe Starck, gaaaahhh) só pela emoção de ver o design ser divulgado pro “povão”. ^^

          • Não vi, mas vou procurar ver online!

            E sim, a Melissa Campana é linda e confortável, tanto a com salto como a sem salto. E a bolsa é uma coisa linda de Deus!

          • Essa coleção está bem bacana mesmo! Aliás, foi nessas coleções da Folha que consegui comprar o dvd de “Metrópolis” do Lang por deliciosos 19,90; muito amor.
            Essa melissa dos Campana tem um design ótimo realmente, achei até melhor do que a linha que a Zaha Haddid (minha queridinha) fez pra marca.
            Daniela, você faz Design também? Que área?

              • Sou do povo chatinho de interiores/mobiliário. Mas devo engatar outra coisa depois… esse mundo me desiludiu hahaha

                • Tô ruminando um Desfavor Convidado reclamando sobre essa mania que as pessoas tem de chamar QUALQUER COISA e QUALQUER UM de design/designer, vide “design de sobrancelhas”. Aceito sugestões. ;)

                  • Dou o maior apoio! Eu fico putíssima quando neguinho leigo cisma de falar de lei que não conhece, imagino que sua putez deva ser a mesma!

                  • Design de interiores = boa e velha “decoração” -que trocou de roupa-. Por mais que no meu caso role um mashup com o pessoal de design de produto, sou parte desse desfavor hahaha! Pura verdade, qualquer coisa que envolva algum tipo de criação tá tomando o rótulo de design. Com certeza é chato. É que me interesso pelo assunto mesmo…

  • Gostei!
    Será que os quadros de Miró tem explicação?
    Se algum dia eu conseguir tirar férias vou pintar uma releitura de Miró pra colocar no meu banheiro.
    (mentira, vou colocar na sala)

    • Daniele, acabei de citar Miró na resposta anterior… Tem alguns quadros dele que eu realmente não entendo como podem ser tão valiosos, me deve faltar sensibilidade para perceber porque meia dúzia de bolas pretas em uma tela branca são tudo isso…

      • Eu nunca estudei Miró então não sei se tem algo de excepcional envolvido, tipo a Monalisa que foi pintada com todas as camadas, é misteriosa e tal. Eu só acho que são bonitos, gosto dos coloridos, acho que conseguiu criar desenhos legais e vejo até uma harmonia entre as cores e formas.
        Acho que também vale dizer (como já disseram), que ele fugiu do comum. Era um surrealista mais colorido (sangue quente espanhol oi?). É o unico surrealista que eu gosto. Acho que fica pouca coisa atrás de Monet e Van Gogh, apenas minha opinião super leiga (tipo criança que acha bonito porque é colorido).
        Van Gogh pode ganhar um desfavor explica também, sugestão. A vida dele foi cheia de histórias marcantes.

        OFF
        Terça meu namorado estava segurando uma trufa na mão, aí passou uma down e agarrou a mão dele, só soltou quando ele soltou o doce. Durou uns 15 segundos e a mãe dela nem percebeu. Não é tão marcante/ruim quanto fraturar costelas mas… só pra compartilhar mesmo.

        • Daniele, é o clássico exemplo de falta de limites, tão grave quanto o meu, mas que por sorte não teve feridos. Talvez porque homem contra homem seja mais justo, talvez porque seu namorado cedeu e deu o doce para o Down. Mas isso só reforça o que eu sempre prego: inclusão é LINDO, mas para aqueles que podem ser incluídos sem gerar riscos a terceiros. Inclusão às custas da segurança de terceiros não é inclusão, é irresponsabilidade e egoísmo.

          Não é porque tem Síndrome de Down que necessariamente é inofensivo. Até quando vão se ofender quando eu falo isso?

          • O Miró não chegou até a remodelar o escudo da Federação Espanhola de Futebol? Ou eu estou enganado? Ou era só alguém inspirado nele fazendo uma homenagem… Dêem uma olha em albúns de figurinhas de Copa dos anos 90 que vocês vão ver… E acho que o Cobi, mascote das Olimpíadas de Barcelona – e que teve até desenho animado na TV Cultura – também era do Miró mesmo ou de alguém homenageando com uma reprodução do estilo…

          • “Daniele, é o clássico exemplo de falta de limites, tão grave quanto o meu, mas que por sorte não teve feridos. Talvez porque homem contra homem seja mais justo, talvez porque seu namorado cedeu e deu o doce para o Down. Mas isso só reforça o que eu sempre prego: inclusão é LINDO, mas para aqueles que podem ser incluídos sem gerar riscos a terceiros. Inclusão às custas da segurança de terceiros não é inclusão, é irresponsabilidade e egoísmo.

            Não é porque tem Síndrome de Down que necessariamente é inofensivo. Até quando vão se ofender quando eu falo isso”?

            Com certeza, Sally! Assino embaixo! Inclusão não é pra quem quer… é pra quem pode.

            Fora q é super comum mimar demais criança com Down. Aí, qdo cresce, a coisa pega e muito… Ainda mais qdo todos à sua volta dão uma de babá pra a criança com a síndrome, aí a coisa piora mesmo, e descamba pra este tipo de situação, relatada por Daniele logo acima.

            • Vou te falar que não paro de receber e-mail com histórias MEDONHAS envolvendo crianças com Síndrome de Down, tem até mesmo tentativa de esturpo.

              Alô pais! Prestem mais atenção nos seus “anjinhos”! As pessoas não falam abertamente porque falar mal de deficiente hoje em dia é pior do que bater na mãe, mas puta merda, como estão acontecendo coisas escabrosas!

              • Vixe, Sally, q coisa! Como assim? Até eu fiquei mais atenta com relação a isso – preocupada tb – pq eu tb achava q pessoas com a síndrome eram tão carinhosas como os ursinhos carinhosos… Quer dizer entao q a coisa é pior do q se imagina… Fica a lição, não se deve vitimizar – e mimar – permanentemente uma categoria de pessoas, sob pena de um desastre total!

                • Pelo que entendi, a criança não tinha muita consciência de que estava fazendo uma coisa grave. Não parecia ter a intenção de estuprar nem perceber que aquilo era errado. Parece que eles tem uma sexualidade muito aflorada e nem sempre conseguem refrear alguns impulsos. Dependendo do ambiente onde são criados e de outros fatores podem se tornar realmente inconvenientes e até perigosos.

                  É mais ou menos aquilo que você falou: alguns pais ficam com pena ou sei lá o que e deixam fazer tudo. Se criança que pode tudo já é perigosa, imagina uma criança com um discernimento não tão aguçado e com uma força descomunal…

                  • Ou então, Sally, podem até perceber q é errado, mas não ver nada de realmente grave, justamente por conta da sexualidade aflorada, bem como de outras coisas… Putz, nem sabia dessas coisas… Por isso, pais tem mais é q cuidar e criar seus anjinhos, para q não se tornem uns monstrinhos(tá, qualquer criança tem q ter educação em casa, mas é bom lembrar q uma criança sem síndrome é uma coisa, com a síndrome é outra, o negócio é falar abertamente e sem essa hipocrisia nojenta do politicamente correto, q só atrapalha e não ajuda nenhum pouco)

                    • Agora me diz, porque ninguém divulga que eles tem esse… probleminha com a sexualidade? Porque ninguém divulga que eles tem uma força descomunal e se resolverem te agarrar no elevador você não consegue se soltar?

                      É que nem gravidez: ninguém fala das coisas ruins, dos peidos, das hemorróidas, de cagar durante o parto…

                    • Ninguém conta o “lado negro” da coisa. Ninguém fala da sexualidade “aflorada” (vai desculpar mas o termo correto não é esse). Ninguém fala dos riscos da força descomunal e que se um deles te pegar dentro de um elevador você não se livra dele nem com um pé de cabra! Eu até entendo que os pais mantenham um pacto de silêncio sobe essas coisas, porque eles devem ter medo dos seus filhos sofrerem ainda mais preconceitos, mas porra, cientes disso não deveriam deixá-los sem supervisão.

                      “Fulaninho é um doce, nunca faria mal a alguém”, até que Fulaninho se irrita (sim, seres humanos se irritam, acontece com todos nós) e vem uma reação desproporcional. Desculpa mas não dá para ter certeza que uma criança com Síndrome de Down vai se portar bem o tempo todo, e quando elas se comportam mal, sai de baixo.

                    • Sugestão: Processa eu: parto normal… (Desfavor Explica vai ser muito leve pro nível dos comentários). Tenho um monte de amigas enfermeiras que relatam a tragédia que é isso, mas sempre tem as mães que querem que as outras se fodam e dizem que é mágico, é lindo, que anestesia faz mal pro bebê (ficar sem ar, pelo jeito não), que quem faz cesárea é menos mãe… Adoro os argumentos…

                    • Carol, já tenho um texto pronto sobre o lado negro da gestação, aquelas coisas que ninguém conta, incluindo o momento do parto. Só não sei se vai ser um Flertando com o Desastre ou um Desfavor Explica: o lado negro da gestação. Está programado para semana que vem!

                • Ops, a frase é “pq diabos sempre crianças com Down(ou qualquer deficiência) são “anjos” e “seres especiais” q “Deus colocou em nossas vidas”…

                  *E complementando: Toda essa “anjificação” dessas crianças tem hipocrisia por trás… Fora q é o disfarce perfeito para a frustração e decepção dos pais q, OBVIAMENTE(embora a mesma hipocrisia teime em esconder), querem q o filho nasça sem defeito ou deficiência(coisa perfeitamente natural – até mesmo na natureza em geral, aonde os pais ou comem, ou matam ou abandonam pra morrer filhotes com deficiência, enquanto q os humanos valoram um tratamento bem mais piedoso para com aqueles q nascem com problemas assim)

                  • Sua declaração é bem polêmica. Eu concordo com ela e assino embaixo: sim, pais de filhos deficientes TEM SIM uma frustração e quanto mais eles tem a necessidade de negá-la, maior ela é.

                • SEMPRE. SÃO SEMPRE:

                  – Presentes de Deus
                  – Anjos de luz
                  – Espíritos iluminados
                  – Criaturas puras e inocentes
                  – Doces e inofensivos

                  ATÉ QUE TE ENCOXAM EM UM ELEVADOR E PRECISAM QUEBRAR UMA COSTELA SUA PARA TIRAR O “ANJO DE LUZ” DO SEU QUADRIL! VÃO SE FODEREM!

                  • Putzzzz nossa… Pois é, Sally, o q percebi é q, de um modo geral, as pessoas não acabam com os tabus, apenas tiram os velhos para colocar novos no lugar. Antes, tabu era falar de sexo sem hipocrisia. Hj, tabu é revelar a “parte ruim” dos “anjinhos-presentes-de-deus” com deficiência mental dentre outras coisas… Hipocrisia, sempre ela.

                  • Quem mandou manter o Fernandinho under your umbrella? Tinha que ter deixado claro desde o início que não era namorada dele. :P

                    • Ninguém merece.

                      Se eu desse um corte bem dado no começo sairia como escrota sem paciência e vilã

                  • O Somir já falou né, que não compensa colocar no mundo uma criança pra ser sempre diferente (menor intelecto) do que as demais. Eu concordo e muito.
                    Um ministro do STF que votou contra aborto de anencefalos falou que não podia abrir esse precedente porque se não isso aqui viraria Esparta, onde se matava a criança que nascia defeituosa ou fraquinha. Achei meio simplório pra uma pessoa tão culta como um ministro do STF, uma coisa é nascer retardado, aceitem o termo é RETARDADO, outra coisa é nascer fraquinha.

                    • Tem uma linha divisória enorme entre um anencéfalo, criança que NÃO PODE, BIOLOGICAMENTE SOBREVIVER, e uma criança com deficiência cognitiva. Mas os Ministros do Supremo que estão aí, em sua maioria, foram indicados pelo Lula, então, o que esperar…

                  • Eu também, quero distância do presente e DESSE DEUS, que é troll demais para o meu gosto!

                    * em algum lugar GG solta uma gargalhada

                    • Troll é apelido, Sally, é escroto mesmo, não só com os pais, mas com a própria cria tb.

                      E desse “presente de deus” quero loge de mim mesmo, neeeemm pensar…

                    • Eu, SALLY SOMIR, faria um aborto se soubesse que meu filho tem Síndrome de Down.

                      Não estou mandando ninguém fazer nem dizendo que isso é certo, apenas estou dizendo que eu, SALLY SOMIR, faria.

                    • Sally, então, inspirada nesta conversa, sugiro um “desfavor – explica” sobre a síndrome de down, pq é preciso colocar os pingos nos “is” e desfazer os mitos cor-de-rosa construídos durante anos no intuito de “diminuir o preconceito”.

                    • O problema é que eu não tenho conhecimento sobre o assunto, será que existe alguém em algum lugar que fale A VERDADE para que eu possa estudar?

                • Sabe a ideia que “deus” está fazendo um teste, uma experiência com a gente para testar os nossos limites? POIS É!

                  Presume-se que o Down não tenha a menor noção do que está fazendo, portanto na concepção “cristã”, ele seria um “inocente” e por consequência um “anjo de luz”.

                  Tá explicado?

                  • Não, não está, porque muitas vezes o Down sabe muito bem que está fazendo merda, tanto é que faz muita coisa escondido!

      • Daniela Bieber

        Se for falar do Miró, fala do Pollock também, porque PUTA QUE PARIU.
        Registro aqui meu pedido de um Desfavor Explica sobre Pop Art e/ou sobre o Andy Warhol. ^^

          • Não deve ser difícil fazer uma “réplica” desse estilo usando como base uma foto sua, Sally. Acho que é só ir em algum lugar que faça banners, logotipos, cartazes, etc. e encontrar alguém com um pouquinho de habilidade no Photoshop…

            • Até acho que exista gente que saiba colar minha cara na cara da Monalisa, mas será que não tem que ser mais profissional para igualar meu tom d pele com o dela, as dimensões do rosto, a textura e tudo mais?

          • Eu adoro o Andy, fiquei muito feliz quando a ex-roommie foi embora e esqueceu uma latinha de sopa Campbell, que ela usava como decoração. :D
            Falando em Pop Art, eu não sei dizer por quê, mas sinto uma sensação muito boa quando vejo esse quadro, e isso desde a primeira vez que o vi, pequeno, numa enciclopédia: http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/hockney/splash/hockney.splash.jpg Não sei explicar, me lembra um pouco a casa da Barbie… Queria ter um pôster desses em casa, mas nunca vi pra vender, talvez tenha que mandar fazer. :~~

            • Se eu te falar que esse quadro me lembra um papel de carta você acredita?

              Existem lojas que imprimem EM ÓLEO a pintura que você escolhe, do tamanho que você escolhe. Fica lindo, parece original e não sai caro porque eles imprimem em uma espécie de pôster. Daí é só mandar emoldurar…

              • Eu sempre olho esses quiosquinhos que vendem posteres, tipo o Wall Street Posters (http://www.wallstreetposters.com.br/), não é muito caro, mas nunca vi o desse quadro.
                Não sabia que existia esse negócio de fazerem a óleo (tava pensando nesses lugares que fazem aquelas ampliações bregas de fotos de 15 anos, sabe?), vou ver se acho aqui em Curitiba. :D

          • Lembrei de um programa que eu tinha no pc que gerava uma fotinha dessa. Não ficava perfeito não, mas dava pra brincar legal com os efeitos.

  • Eu gostei da postagem. Pode continuar a série artística. Mas, para não dizer que isso vai acabar com a baixaria, podemos refletir sobre certas vantagens da mulher ser completamente banguela…

  • Gostei do texto, Sally. Por mim, pode repetir a dose sempre que quiser… Nada contra os plantões da “Fazenda” ou os textos escatológicos, mas não há nada como encontrar enfim um pouco de cultura nesse mar de imbecilidade que – infelizmente – a internet está se tornando…

    • Eu tenho certeza que um imbecilóide que procura “enfiando pepino na buceta” e cai aqui, se deparando com quatro páginas sobre a Monalisa, não vai ficar, mas… se um ficar já terá valido a pena. Eu faço a minha parte.

  • Fiquei tão decepcionada quando eu vi a Mona pela primeira vez. Aquela coisa tão pequena, dentro de um vidro, cercada por uma corda vermelha, cercada por chineses, uma bosta.

    Não tem a teoria também que ela era uma prostituta (por isso não tinha sobrancelhas)?

    • Pelo que eu li, na época era moda as mulheres não terem sobrancelhas, mas também tem um bando de teorias sobre o fato (que não couberam no texto): tem quem diga que era uma prostituta, tem quem diga que ela tinha sobrancelhas e um restaurador fez uma cagada e apagou e tem ainda quem diga que ela tinha uma doença chamado alopecia…

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