Desfavor Bônus: Dia do Troll – Elementar…

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SALLY: Essa Postagem É Mentira… Não Penso Nada Disso, Amo Vocês. Feliz Dia Do Troll.

SOMIR: Vocês Primeiro Vão Achar Que Eu Estou Falando Uma Verdade, Depois Não…

SALLY

Vocês são piores do que namorado inseguro: não importa o quanto eu faça em ATOS para provar meu amor por vocês, vai tudo por água abaixo se eu eventualmente falar a coisa errada! Sério mesmo que vocês acharam que eu ia ficar puta daquele jeito por aqueles motivos?

“Mas Sally, quem me garante que não foi um surto de verdade e que agora você não está dizendo que foi brincadeirinha?”. Eu te garanto: leia apenas a primeira palavra de cada parágrafo do meu texto e sinta-se idiota por ter sido duplamente trolado. Trollagem dentro da trollagem.

Antes de mais nada, parabéns ao Phill e à Carol Souza, que perceberam o que a gente estava fazendo. Perceberam a incoerência entre nossos atos rotineiros e aquelas palavras de ontem. Segurei os comentários deles para não estragar a brincadeira, vou publicar hoje. Não apenas desconfiaram que havia algo errado como ainda apontaram detalhadamente porque aquelas palavras não eram compatíveis conosco. Phill chegou a dizer: “(…) Parabens pela tentativa, mas não colou dessa vez. Vocês colocaram a gente com o pé atrás ano passado (…)”.

E meu mais profundo amor para o pequeno grupo amável que se desculpou mesmo sem ter culpa de porra nenhuma, só por ver que eu estava chateada. ISSO é amor, não se apegar a quem está certo ou errado, apenas se doer com a dor que provocou no outro, sem fazer cabo de guerra de ter razão. Agradeço também os e-mails de apoio, principalmente o da Ana Paula, que quase me fez chorar. Estou muito feliz e orgulhosa com a relação de amizade que construímos aqui, muito mais verdadeira do que muita amizade olho no olho que tem por aí.

Mas o mais legal dessa experiência social toda não é ver quem te ama, é ver quem fica sincero quando se sente injustiçado. As pessoas tendem a armazenar certas verdades porque foram adestradas socialmente para fazê-lo, mas quando de alguma forma se sentem atacadas, liberam essa trava, pois é socialmente lícito revidar se você está apanhando. E é justamente esse momento sublime que nos interessa para tirar uma grande lição desse Dia do Troll: CONSISTÊNCIA. No momento exato em que você pisa no calo da pessoa e ela fala “e quer saber, esse blog nunca foi grande merda, você é isso, o Somir é aquilo…” abre-se uma porta para a verdade.

A pessoa que te amava ontem, te esculhamba hoje e te amará de volta amanhã quando souber que era tudo brincadeira tem um nome: mentalmente desequilibrada. Ok, admito que as coisas que a gente falou foram para provocar estranhamento e mágoa mesmo, mas se você ama uma pessoa que está te magoando, você diz “Seu filho da puta, eu gostava de você e você faz isso comigo? Vai se foder, que injusto…” e não “Eu sempre te achei uma merda mesmo, quer saber? Nem sei porque lia esse blog de merda”. Que bonito de se ver… o que cada um realmente pensa da gente! Agradeço em especial os e-mails ofensivos criticando nossos textos, estilos de redação e até mesmo nossas escolhas de tema.

Como pode uma pessoa que acha coisas ruins de você tecnicamente falando mudar de ideia de um dia para o outro, por um fator que nada tem a ver com sua competência técnica? “Enquanto você me trata bem eu te elogio, quando você me tratar mal eu falo o que realmente penso”. Feio. Falar mal de alguém não é a consequência natural de quando a pessoa te sacaneia. A consequência natural é ficar triste, com raiva, irritado, chateado, magoado… mas falar mal? Se eu sou uma merda, mais merda é quem perdeu anos da sua vida todo santo dia lendo o que eu escrevo. É mais ou menos como falar mal de ex-namorado de longa data: depõe contra você. Se a pessoa era tão ruim, o que você estava fazendo ao lado dela por tanto tempo? E olha, quem nos esculhambou, fique tranquilo porque ninguém vai ser banido. As pessoas tem o sagrado direito de nos achar uma merda. Mas espero que tenham vergonha na cara e não passem mais por aqui… afinal, se nós somos uma merda, não tem o que fazer aqui, certo? Se passar, serão tratados com o mesmo carinho que me trataram nos e-mails.

Quanto a lembrar da data, sério mesmo, vocês tem mais o que fazer da vida. Super entendo quem não lembrou. Válido o argumento e já contávamos com isso. Não foi à toa que escolhemos essa trollagem: ano passado todo mundo caiu alegando não lembrar da data. Realmente não é justo exigir que vocês lembrem da data, então, este ano desenvolvemos algo onde a data lhes era dada de bandeja. Parabéns, vocês nos obrigaram a sair da zona de conforto e quebrar a cabeça achando um jeito de enganá-los. Mas… porque não perceberam que o texto de ONTEM era uma trollagem? ONTEM a questão da data estava mais do que ventilada, falada à exaustão! A resposta é simples: envolvemos sentimentos complicados no meio: mágoa, culpa, agressividade, temor… sentimentos que minam o discernimento. Sim, quebramos a cabeça pensando em uma forma de dizer que era dia do troll e ainda assim vocês ficarem cegos.

Fiquei muito feliz em vez que várias pessoas realmente se impuseram. Romantizando o que fizemos, fica algo mais ou menos assim: passamos cinco anos nos portando dentro de uma certa linha de conduta, ontem destoamos totalmente dessa linha, muitos leitores apontaram a incoerência e a gente se ofendeu e gritou que não estávamos sendo incoerentes. Teve quem se calou, teve quem engoliu que não estávamos sendo incoerentes e teve quem persistiu, não se intimidando pelos nossos argumentos. Essa é a lição que fica. Todos vocês tinham discernimento para perceber a incoerência das nossas palavras de ontem, mas muitos se deixaram intimidar ou então se deixaram cegar pelo turbilhão emocional que plantamos: mágoa minha, putez do Somir, agressões vindas de ambos.

Fica a valiosa lição: SEMPRE QUESTIONEM. SEMPRE! Questionar não é ofensivo. Questionar não é não acreditar em nada, questionar é sempre se perguntar “será?” antes de engolir QUALQUER informação. Não deixem que distrações como brigas, mix de sentimentos e outros ofusquem sua capacidade de questionar. Nunca. Sempre tirem meio segundo de frieza para se questionar racionalmente, deixando de lado sentimentos, nem que seja para concluir que está tudo ok. Muitas pessoas que te cercam funcionam com mecanismos automáticos (mesmo que sem perceber) que buscam impedir questionamento, coisas como ganhar no grito, se ofender, fazer chantagem emocional. Não deixe essas armadilhas impedirem seu questionamento.

O fato de vocês terem sido cegados pela minha suposta mágoa e pela raiva do Somir não deixa de ser um elogio indireto: vocês se importam com o que a gente sente e pensa a respeito de vocês. Acho isso muito bacana, quantos blogs conseguem criar esse tipo de relação interpessoal com característica de amizade? Mas, ainda assim, eu insisto, não como esporro, mas como amor de mãe mesmo: nunca deixem que qualquer coisa, seja sentimento, seja grau de parentesco, seja a confiabilidade da fonte, seja imposição social, seja o que for, mine a capacidade de questionamento de vocês. Tem que saber ser frio, saber questionar. Se dar ao trabalho de questionar, nos dias de hoje, é um dos maiores bens que a pessoa pode cultivar.

Acho que nem preciso dizer que os comentários de ontem não refletem a forma como nos sentimos, foram apenas para compor a trollagem. Sei que vocês vão me entender… Quem quiser comentar comenta, quem não quiser comentar não comenta, cada um que use o blog da forma que lhe seja melhor, não cabe a mim decidir como cada um de vocês utiliza o que lê aqui. E só para que não pairem dúvidas, a gente faz essas coisas com carinho, para que vocês tomem um tombo primeiro aqui, entre amigos, e já estejam calejados quando alguém realmente mal intencionado tentar fazer uma porra dessas com vocês. É com amor, ok?

Guardem para a vida a lição: Questionar não é ofensivo. Questionar é sempre bem vindo. Não deixe que fatores externos te impeçam de questionar. Coerência com seus atos e palavras, quem ama em um dia e xinga no outro, a qualquer pretexto, merece perder a sua confiança. O fato de você magoar a pessoa não a autoriza a sair falando mal de você, quem faz isso é gente baixa. Não seja baixo e não fique perto de gente baixa.

Para dizer que vai passar o resto do ano lendo apenas as primeiras palavras de cada parágrafo na tentativa de achar mensagens escondidas, para se surpreender com o quanto podemos ser mentirosos filhos da puta ou ainda para dizer que ainda está tentando entender exatamente o quanto foi trollado: sally@desfavor.com

SOMIR

Eu adoro mentir. Sei que é reprovável, mas uma das coisas mais complexas que o cérebro humano é capaz de fazer, e DESDE que num ambiente controlado e com um mínimo de responsabilidade, pode ser suficientemente inofensivo. Acredito que foi o caso, mas se não foi… azar.

Para que ninguém fique confuso: Não vou passar minha punição para Sally e muito menos me acho vítima de porra nenhuma. Lilith: Desculpa eu não ter enviado ou mesmo avisado que ia demorar tanto, não era minha intenção menosprezá-la. Eu cismei que tinha que fazer o troféu de um jeito, deu errado e me enrolei para resolver. Não prometo melhorar, porque seria mentira. Mas eu sou relapso e distraído com todo mundo por igual. Também não disse isso antes porque não queria dar o braço a torcer e parecer que estava com medinho de pagar punição.

Pois bem… o texto de ontem. Este Dia do Troll era exponencialmente mais complexo do que o do ano passado. Não tínhamos mais a vantagem da surpresa. E a “lição” do ano passado foi conhecer ONDE você estava, a desse foi saber QUEM está escrevendo os textos. Trolladas podem acontecer com o inusitado de uma grande surpresa, mas também nas sutilezas de uma pequena quebra de padrão.

Sei que nem todo mundo caiu (não fiquem felizes, para a gente é vitória que alguns tenham enxergado através de tudo), mas quem entrou na jogada e rebateu o texto como se fosse verdade não percebeu a quebra na CONSISTÊNCIA de nossos discursos. Sally não é de mimimi e eu não sou de reações emocionais. Nem nos momentos onde eu fiquei mais puto aqui cheguei perto de escrever algo tão vítima como escrevi ontem.

Mas é claro que não dava para simplesmente fazer uma guinada de 180° e ligar o modo dramático. Ficaria muito na cara… Dia do Troll não é Primeiro de Abril, não é dia de contar mentiras óbvias e virar tudo de ponta cabeça. Dia do Troll é outro nível… Percebam que eu passei perigosamente perto de tudo o que sempre reclamei para não deixar muito fácil identificar a mentira. E a mentira estava na inconsistência.

Bastava mudar o tom de algumas coisas que eu já dizia para fazê-las incompatíveis com a verdadeira ideia por trás delas. Ninguém aqui é obrigado a NADA. Nem eu. Os arroubos de idealismo sobre a proposta do desfavor tem um grande quê de ironia e auto-crítica. Eu me preocupo mesmo com o “nível” dos comentários, mas é uma preocupação prática: Tenho medo de excesso de ruído. Gente demais falando coisa de menos. Isso mata discussão em qualquer lugar da internet, não seria diferente aqui.

Se eu pego isso e transformo numa piração de clubinho especial da internet que vocês “não merecem”, fico parecendo um babaca fácil fácil. Eu disse que adoro mentiras… principalmente as que passeiam TÃO perto da verdade. Veneno e antídoto, questão de dose. Ninguém é obrigado a me conhecer ou conhecer a Sally bem a ponto de identificar que tinha algo fora do padrão, mas não era exatamente uma postagem pautada na justiça… Tínhamos que tentar tapear vocês num grau de dificuldade maior que o do ano passado.

Nunca me importei com o número baixo de comentários nas minhas postagens, por exemplo. São poucos, mas eu gosto deles. Não respondo por falta de tempo ou falta de algo novo ou interessante para responder. Sempre preferi ficar quieto do que falar por falar… Vide os vários textos onde digo isso. Nunca me estressou. Mas sabia que alguns de vocês consideravam se era pose. Às vezes é só uma questão de contar uma mentira que as pessoas querem acreditar.

Essa foi a jogada desse Dia do Troll: Lembrá-los que era o dia e mesmo assim deixar um texto suficientemente ambíguo para empurrar a ideia errada. E como toda boa trollada, tirou algumas pessoas da toca. Pessoalmente eu não ligo para as pancadas que vieram de volta, na verdade eu mal encanaria se fosse tudo verdade do nosso lado. É bacana que as pessoas falem o que pensam mesmo, mesmo se condicionadas por uma mentira.

Como enganar alguém que espera que você vai mentir? Esse foi o nosso desafio neste ano. Estou babando para bolar algo para o ano que vem… Esse desafio é bem divertido. E de boa: Foda-se se ninguém lembrar da data, isso não nos importa (isso sempre teve mais a ver com a ideia de conhecer a nossa constituição como alegoria para a vida real do que com vaidade nossa). E além do mais, quanto mais vocês se distraírem, mais elaborado pode ser o golpe. Por favor, continuem não dando bola.

E mais do que tudo, postagens como as de ontem são um dos pontos mais incomuns e “especiais” do desfavor: Como nos voltamos contra os leitores de vez em quando. A gente sempre se dedica a dar uma cutucada em quem nos dá audiência, para ouvir “umas verdades” e para manter isso aqui suficientemente diferente do habitual na internet. Até por um certo interesse pessoal: Só dá para manter um nível legal de postagens se tivermos críticas. Leitores mais dispostos a dedicar seu tempo a cutucar de volta são garantias extras que alguém vai avisar se eu “sair de casa com a braguilha aberta”…

Nós gastamos parte dos nossos dias para enganar vocês da forma mais convincente possível. Parece escroto, mas é dedicação e interesse de uma forma… incomum. E fazemos isso porque é divertido (eu mesmo SÓ me mexo quando quero), não porque queremos confete. Seria muito mais fácil mudar a estratégia para ser popular na internet se fosse nosso objetivo. Sério… quem mais teria coragem de chamar os leitores de DESOCUPADOS, mesmo que para trollar? Uma pena se alguém ficou chateado, mas eu ri demais quando escrevi isso… É uma delícia ser impopular.

Primeiro de Abril todo mundo faz… Nós podemos mais. Até ano que vem.

P.S.: Entrar em rede social é castigo cruel e desumano. Vocês deveriam se envergonhar de sequer terem sugerido isso.

Para dizer que isso é mentira e demos sorte que as primeiras palavras de cada parágrafo serviam como escapatória, para dizer que vai parar de comentar as minhas postagens (ha!), ou mesmo para dizer que já sabia: somir@desfavor.com

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Comments (101)

  • Sim, provavelmente lerei as primeiras palavras de todos os textos que forem publicados aqui só para garantir. E sim, ainda estou tentando medir o tamanho da trollada.
    Mas o que mais me impressionou foi a qualidade da trollada, outro nível, mesmo que tenha chutado um “isto é trollagem” no texto anterior tenho que confessar que só o desfavor pra chegar a este ponto. Parabéns! Feliz dia do troll (atrasado) e fico ansioso pelo ano que vem.
    PS: vou colocar a data no meu calendário porquê acho que, mesmo prevendo, vou acabar caindo.

  • O meu comentário sobre ter cogitado a brincadeira foi verdade ok. Tudo bem, também não vão acreditar agora. Paciência.

    Eu era uma das mais desocupadas, agora isso tá mudando um pouco, não sei como vai ficar. Somir deve estar sentindo falta dos meus off topics, sqn.

    Só consegui me identificar no grupo das carentes que ficaram meio magoadinhas com as ofensas do texto.

  • Até acreditei nos textos mas fiquei com um pé atrás nos comentários, com as respostas meio agressivas da Sally… Enfim, como eu quase nunca comento, hoje passei pra ver se tinha um Extra na postagem do Dia do Troll

    Beijos queridos, continuem irritantes e amáveis como sempre!

  • Vocês dois são ótimos. Tudo isso foi ótimo. Mas confesso que tava até agora há pouco com a respiração meio tensa ao pensar em abrir o blog — achando que tudo de incrível que os dois fizeram tinha sido colocado a perder por mesquinharias tão comuns a pessoas menores. Ainda bem que era tudo zueira, até porque a grande sacada daqui é que nenhum dos dois autores quer ser ~blogueiro~, nem busca afagos constantes.

    Mesmo assim, afago: Sally, você é maravilhosa. Somir também, mas ele não curte afetuosidade, então um gesto duplo de carinho pra Sally partindo daqui.

  • Tava estranho o texto… sabe quando dispara um alarme na cabeça falando “isso aqui não encaixa”… não comentei, mas pensei isso sim. Pior que o que me fez pensar isso foi muito mais a parte do Somir que da Sally.. sou mais tolerante com mulheres sendo incoerentes, vai que é aquela época do mês…

      • Engraçado, quando eu suprimi a menstruação por 4 anos, tive todo tipo de efeito colateral negativo, e continuei tendo cólicas e “essa época do mês”, apenas não sangrava.
        Agora que voltei a menstruar, nao tenho nem mais TPM e nem cólicas…Vai entender!

      • sim.
        Em um mundo de sfumatos e da Vincis, Rembrandt pintava com borrões.
        Rembrandt também era um mestre da luz e sombra, o que, metaforicamente, vocês fazem em praticamente todas as postagens.
        Bem que poderia rolar um desfavor explica sobre as obras de Rembrandt (como A Ronda Nocturna). Poste mais sobre arte por favor. Seus textos são incríveis.

      • Será que a parada envolvendo o conteúdo da Desciclopédia (em uma apostila de qualificação profissional em Turismo para a Copa do Mundo) vai ser “Desfavor da Semana” ou mero “Top Des”?

        • Funk é manifestação cultural sim, mas daí a relacioná-lo com feminismo e libertação da mulher (principalmente as letras degradantes de Valescão) é muita dor no coração…

          • Acho que o problema não são nem as letras da Valeskão, mas a forma errônea como boa parte das mulheres interpreta o feminismo…

            • Eu acho meio escroto Valesca pagando de putona liberal quando na vida rotineira faz questão de dar pinta de moça de família.

          • Mas a intenção da tese é botar essa premissa em discussão… se for bem conduzida, a pesquisa vai avaliar essa argumentação e discuti-la a partir da confrontação com outras visões. Acho que tem tudo pra dar um bom resultado acadêmico!

            De qualquer modo, sou fã da Valesca desde antes do “Sem calcinha” por achar sensacional o modo como ela partiu de um contexto social que tinha tudo para moldar mais uma piranha submissa e transformou-se, apesar disso, em uma piranha dominadora.

            A opressão machista é tão forte entre as camadas mais pobres que ver alguém tocando o terror pelo extremo oposto fica bacana também (apesar de longe da noção ideal para uma construção “digna”, né).

            • Valesca não é uma piranha dominadora. É uma puritana, moralista, hipócrita e sumbissa ao empresário dela. Sim, se prostituí, mas na vida pessoal, inclusive no trato familiar, faz questão de reforçar o estereotipo de boa moça e boa mãe de família. Parte disso ficou bem claro no reality “A Fazenda”, o resto quem convive sabe. Se faz de putona descarada para ganhar dinheiro.

              • Isso é triste, porque mostra que o machismo sai ganhando até num caso desses. Inesperado, também. Pena que ela tem pouca notoriedade entre os impopulares, caso contrário te pediria um Processa eu, hehe.

                • Não é defesa, mas não conheço ninguém que consiga levar a frente a carreira bancando de verdade a postura de putona. Acho até que, psicologicamente, não se consegue sustentar essa postura, é pressão demais.

                  • Eu não chamo o que a Valesca tem de carreira. Eu chamo de casar com um empresário e se dar bem. Mais ou menos algo como Cazuza, só que em vez de parentesco tem sexo.

  • Seus putos! Huhauhahuh.

    Eu fico feliz por perceber que eu consigo manter certa calma e racionalidade até mesmo em circunstâncias que envolvem coisas/pessoas com as quais me importo. Mas é tão ruim perceber que perdi mais uma oportunidade… E o pior: percebi coisas erradas, incoerentes, e ainda assim não liguei os pontos. Acho que fui feita pra ser enrolada. Huauahuau.

    Mas muito obrigada pela lição, e espero que vocês não tenham se chateado com as coisas que falei (creio que não, mas melhor prevenir).

    Parabéns, safados. Conseguiram mais uma vez. :)

  • Como sofro de analfabetismo funcional, passei aqui para deixar meu comentário.
    Ah! e ainda continuo lamentanto pela Sally.

  • Vão tomar nos seus repectivos cus!
    Pronto, agora que desabafei minha raiva e frustração, posso voltar a acompanhar o Desfavor normalmente!
    Ano que vem tem mais, e lerda que sou, passarei vergonha de novo.
    Aliás fodam-se, eu tenho mais o que fazer que me preocupar com esse bloguezinho de merda! /bricadeirinha
    Adoro o Desfavor, os textos, os comentários! Isso aqui já faz parte da minha rotina diária, é tema de conversa com meus amigos mais impopulares…
    Enfim, ainda bem que era brincadeira, eu tava magoadinha com vocês e preferi nem me manifestar ontem.

  • Não achei que a Sally tivesse ficado braba. Já aprendi a ignorar a putez dos ditadores.
    Minha cabeça dói com tanta trollagem.
    Vocês são doidos, como a Ligia disse.

    • Treinamento militar! O que vocês vão encontrar lá fora costuma ser bem menor do que isso. Se estiverem preparados para isso, vão tirar de letra o que vier no mundo real… hahaha

  • “P.S.: Entrar em rede social é castigo cruel e desumano. Vocês deveriam se envergonhar de sequer terem sugerido isso”

    Só para comentar esse PS: Somir, vai me dizer que sua agência não tem uma parte dedicada a “produzir conteúdo relevante em redes sociais” (adoro a parte do ‘relevante’)??? Nada mesmo de social midia? O que eu mais escuto dos profissionais do “marquetíngue” é que esse é o “futuro” do marketing eficiente… Vale um Publiciotário sobre retorno de campanha em mídia social?

    • Hoje em dia tem empresas especializadas nessa produção de conteúdo para redes sociais. A agência traça estratégias de comunicação, mas nem sempre é quem põe a mão na massa…

      Poderia até escrever, mas o perfil da coluna aqui não é exatamente esse.

      P.S.: Sugiro Outdoors para clientes, mas não colocaria a minha cara em um.

      • Entendi… mas se um dia estiver inspirado, e um assunto que acho legal (nao sei para qual coluna).

        Ps: por mais que nao tenha sua cara, tem a parte ruim: tem que ir la ver se ficou bom, enfrentar o transito da marginal e ainda tirar foto…. rsss

      • Somir, tenho plena consciência disso, mas as vezes dá a impressão de que falta um pouco de pé nessa área. As tops até fazem um trabalho razoável (mas não necessariamente bom), mas na base complica.

  • Só pra reclamar que estava lendo o texto de ontem no meio de um seminário (julguem) e tive que sair pra rir da frase do Somir falando de “uns doentes mentais que sugeriram castigo físico” – comecei a imaginar um nerd crucificado/levando chibatadas.

    Ainda não li o texto de hoje, passei também pra ver se alguma coisa “pós-dia Troll” seria postada.
    Depois leio os comentários indignos estilo “Postei que sabia que o castigo do Somir era trollagem porque sabia que esse também era trollagem mas eu sabia hein kkkkk INSEPTIO rrsrs”

  • Me confundi toda, tanta trollagem meu cérebro não consegue acompanhar. E eu tenho mais o que fazer, esqueceram?

    Ceis são tudo doido!

  • Realmente vocês são maquiavélicos! E eu me descobri um cerumano carente, pois fiquei irritadíssima com o tom de vocês, me senti enxotada. Agora fico repensando os argumentos que usei ontem e concluo que meu período de experiência por aqui não será aquele tradicional de 3 meses, renováveis por mais 3; levarei muito mais tempo para compreender as engrenagens deste espaço.
    Continuarei refletindo, gostaria de saber porque gostei tanto de ser trollada, mas detestei me sentir ameaçada.
    Anyway, parabéns pela engenhosidade!

  • Acho que eu cheguei perto.. haha!!

    Mensagem sublinhar escondida no texto foi foda. Trolagem dentro da trolagem foi foda². Parabéns pela criatividade. Bem que eu achei estranho vcs começarem a cobrar algo aqui quando nunca cobraram nada antes. Mas eu só cheguei ate ai. Parabéns a quem descobriu todo esquema.

    Quero ver como vocês vão superar essa no ano que vem…

    `E meu mais profundo amor para o pequeno grupo amável que se desculpou mesmo sem ter culpa de porra nenhuma, só por ver que eu estava chateada. ISSO é amor, não se apegar a quem está certo ou errado, apenas se doer com a dor que provocou no outro, sem fazer cabo de guerra de ter razão. `

    Obrigado Sally! Significa muito vindo de você! S2

  • Acho que eu cheguei perto.. haha!!

    Mensagem sublinhar escondida no texto foi foda. Trolagem dentro da trolagem foi foda². Parabéns pela criatividade. Bem

  • Eu…caí…como…um…PATINHO!

    Sério, fiquei tão transtornada que achei melhor nem comentar, mas pensando ”nossa, eles ficaram putos mesmo, como assim?” desliguei o computador e resolvi voltar somente hoje pra ver se estaria tudo normal, se a poeira havia baixado ou mesmo se a guerra civil continuaria.

    Vou sentar lá no cantinho agora com uma camiseta escrita ”KKK gripe suína”. Volto amanhã.

    Beijo, tchau.

    • Não precisa sentir vergonha não, não é você que é burra, nós é que somos fodões! hahahaha
      Brincadeiras a parte, espero que isso ajude você a ficar esperta sempre.

  • Eu não consigo pensar em nada ultimamente. Nem vou parar para analisar meus comentários em relação ao texto pra saber o quanto fui trolado.

    Preciso dormir…

  • Verdade verdadeira, eu fiquei MUITO encucado com o Dia do Troll esse ano, por causa do vexame do ano passado. Aí, né, tudo é motivo para desconfiar. Já antecipava isso havia um ano…

    Afinal, um verdadeiro cavaleiro de ouro não toma o mesmo golpe duas vezes! (essa é pra você, Somir S2)

      • Na verdade estou mais ~chatiada~ porque, mesmo sendo uma desocupada que tem um emprego permissivo que me permite ficar o dia todo comentando off-topics aqui (tá com ENVEJA, Somir? haha), excepcionalmente nesses dias não estou podendo participar. Estou meio por fora de tudo, snif.

  • Rorschach, El Pistolero

    Vão se foderem, parem de entrar na minha mente dessa forma. Vou ligar pro SAC e pedir um desconto nas próximas mensalidades por causa dessa brincadeira de vocês. Isso se eu não processar!

    Eu não posso mais usar o nome e a imagem de Rorschach, El Pistolero. Depois de ter sido enganado duas vezes em dois dias, eu manchei a minha máscara de vergonha.

  • Ah seus palhaços! Vocês realmente conseguiram me deixar num grau de putez ENORME. Cheguei até a ficar profundamente decepcionada. Sabe criança quando descobre que papai noel não existe? Pois é! Admirava vocês mas depois da postagem de ontem foi um choque. Pensei se a Sally ficou magoada com um esquecimento e principalmente se O SOMIR DESCEU DO SALTO E RODOU A BAHIANA inclusive usando palavras grossas (ele é fino. ofende e você nem percebe…) por conta de uma simples data é porque eles não são nada do que eu pensava! Tinha meio que visto meu super herói favorito sem o uniforme e descoberto que ele não passava de uma pessoa comum, insegura, contraditória, egoísta e cheia de raivinha. AINDA BEM que foi mentira! Fé na humanidade restaurada. Mas vocês mereceram ouvir certas verdades viu (algumas. vir aqui bater ponto e depois falar que não gosta dos temas, dos textos, do modo como se escreve é muita hipocrisia..) e concordo, muito feio isso que a maioria de nós faz de só jogar tudo o que pensa quando sente que pisaram no nosso calo. Não que seja por maldade ou falsidade (depende do caso, claro..) mas fica meio que uma zona de conforto. Meio que “eu gosto tanto deles, não tenho coragem de criticar…” quando deveria ser justamente o contrário, por gostar tanto deveríamos criticar pra ver a pessoa evoluir. Bom, de resto fico realmente muuuuito feliz por ter sido mentira porque estava chocada e decepcionada com vocês. Se ATÉ Sally e Somir tem esse tipo de ataque de pelanca barato, não restaria muita esperança por aí…Parabéns, seus TROLLS!! Vou ficar muito mais esperta com vocês!

  • Pqp, é pra ficar no cantinho da vergonha até quando?

    Somir, de uma enrolada pra outro enrolado: eu te entendo(eu levo 15 dias pra fazer o que todo mundo faz em 15 minutos, sou inoperante), mas to esperando o premio. E não me leve a mal, mas ainda acho que seria engraçado ver voce cumprir algumas das sugestões dadas na postagem da semana passada.

    Ps: e não vão achar que o meu merda era pra voces ou o blog, que agora virou um “merda, me trollaram lindamente”.
    *volta pro cantinho da vergonha*

  • Muito bom! Eu fiquei me cobrando por não ter pensado direito sobre a minha impressão inicial. Me cobrando por não ter me aprofundado.

    E vejo que isso sou eu, costumo ser assim. Me cobro pra carái, até do que eu realmente sei que não posso ter controle… A trollagem pra mim serviu de autoconhecimento! Até porque eu pensei que essa autocobrança estava melhor. Pffffff!!!

    • Alguns atacaram a gente, outros atacaram a si mesmos, outros se justificaram com motivos externos… dá para saber muito da pessoa pela reação dela. Fico feliz que tenha ajudado no autoconhecimento!

  • Eu sabia, tanto que não quis dar bola nenhuma. Achei um mimimi desnecessário…
    Fiquei triste ao ler o comentário do Harison dizendo que não sabia se era digno de estar por aqui, pensei “putz, eles conseguiram…”. Pensei em responder a ele, cheguei a digitar, mas não enviei…

    SÓ ACHO QUE tem gente que pode se magoar de verdade, eu não correria o risco de magoar de verdade pessoas que se importam comigo. A do ano passado foi jogada Master, ver quem estava realmente com vocês. A desse ano foi meio tiro no pé…

    • Tiro no pé? Não acho não, acho seleção natural. Quem se magoa por isso tem mais é que sair daqui porque não tem o perfil que a gente quer!

    • O risco de magoar alguém SEMPRE existe com uma premissa como um dia para tapear os leitores. Não dá para se pautar por isso.

      E se alguém ficou magoado, fica uma dica: Não leve tudo a ferro e fogo. Uma mensagem é mais do que as palavras das quais ela é composta.

  • Haha…Eu passei o dia inteiro ontem rindo dos comentários; foi o ponto alto do meu dia. Me senti um impopular.

    Agora eu entendo o que a Sally disse num outro comentário: somos todos más pessoas, haha.

  • Sao 6 e pouco da manha e fiz questao de ligar a net antes de sair pq tinha certeza q ia ler uma armacao de vcs. Bolo na Cara de vcs tambem! Feliz dia do Troll. Vou sair agora q ja me atrasei

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