Ele disse, ela disse: Torcendo o nariz.

eded-torcendoonariz

O ser humano em geral não é lá flor que se cheire. Principalmente quando as bactérias começam a se acumular e emanar seus odores característicos. Sally e Somir tapam o nariz e discutem mais uma vez o pior dos piores. Os impopulares ficam livres para empestear o ambiente…

Tema de hoje: O que é pior de aturar, gente com bafo ruim ou com cheiro forte de transpiração?

SOMIR

Bafo. Bafo podre não só é um cheiro mais desagradável como um potencializador de neuroses sociais. Atenção ao enunciado: A questão aqui é sobre o que mais incomoda em outras pessoas. É a sua reação ao cheiro pestilento alheio e toda aquela incômoda parte de interagir com quem está emanando aquela arma química…

Cecê passa longe de ser agradável, mas é difícil bater o sistema digestivo humano quando o assunto é ofender as narinas alheias. Pense em três cheiros horríveis vindos de um ser humano… Grandes chances de você ter nomeado pelo menos dois oriundos de lá. Cheiro de merda e cheiro de vômito são dois dos maiores assaltos ao nosso olfato possíveis. Pudera: digestão é um serviço que nosso corpo terceiriza para as bactérias. E bactérias estão cagando para o cheiro que produzem…

Os casos mais graves de mal hálito estão relacionados com mandar os gases produzidos pelas bactérias pelo “buraco errado”. Tem gente que tem bafo de merda, literalmente. Entre ter que sentir o cheiro de um sovaco e o de um cu, qual você prefere? E mesmo os casos mais leves, aqueles onde falta de higiene tem o papel mais decisivo… ainda sim é mais tenso que cheiro de sovaco! O lugar onde essas bactérias se juntam para “peidar” define muito sobre a gravidade do fedor. Se veio do começo, do meio ou do fim do sistema digestivo, pode apostar que o cheiro vem turbinado.

Até porque a natureza gosta de deixar algumas lições tatuadas nos nossos instintos. Cheiros “digestivos” nos repelem mais porque existem perigos para nossa saúde se não soubermos manter uma distância razoável desses subprodutos de nossa alimentação. Doenças andam de mãos dadas com esse tipo de cheiro… Agora, axila fedida? Seu nariz vai te dizer que é ruim por obrigação social, mas seu cérebro não vai ligar nenhum alarme primal por causa disso.

O grau de repulsa é bem diferente entre os exemplos deste texto. E é aí que o elemento social começa a pesar… Lidar com uma pessoa basicamente peidando na sua cara é extremamente mais complexo do que aquele cheiro azedo típico do sovaco. Se você não pode demonstrar nojo na hora, vai ser uma experiência desgastante encarar o baforento. Seu cérebro berrando “SAI DAQUI!” e sua cara tentando manter a pose? Desagradável em outro nível!

E as situações onde a pessoa baforenta interage com você tendem a ser bem mais íntimas e carregadas de minúcias do trato social cotidiano. O sovaquento normalmente invade os seus sentidos em situações onde o clima está um pouco mais “livre”. Gente que está visivelmente suada por praticar exercícios, esportes ou mesmo a que acaba de sair do trabalho… Mesmo que isso não deixe o cheiro mais aprazível, com certeza aumenta sua mobilidade para escapar dele. Ou mesmo te dá mais liberdade de avisar a pessoa!

Tem uma diferença brutal entre confrontar uma pessoa com um bafo horrível e uma com cheiro de suor. O bafo pode ser uma condição médica, algo que realmente fode com as interações sociais e a autoconfiança de uma pessoa. A pessoa suada está a um banho de distância de resolver suas objeções… Claro que tem gente com odor corporal bem mais acentuado que o habitual, mas normalmente elas percebem o problema e dão seu jeito de amenizá-lo.

A pessoa com bafo pode nem saber disso! Ainda mais se for um bafo transitório. Muito difícil reconhecer se está falando na língua dos urubus. Baforar na mão e cheirar só parece te confundir mais ainda. E quando você está encarando alguém com esse problema, começa todo aquele processo de decisão sob pressão entre contar ou não que o cheiro está te incomodando… Por um lado pode te livrar da provação momentânea, mas por outro pode chatear ou irritar quem está ouvindo.

A não ser que você seja uma metralhadora sincericida, isso gera um clima bem mais incômodo para a interação. E novamente, não podemos esquecer que a interação é essencial ao ponto deste texto: A pessoa com bafo que não fala com você não entra realmente na categoria de “gente que se atura”. Evidente que estamos falando exclusivamente sobre relações humanas onde o cheiro desagradável é bem evidente.

A tendência é que o bafo ruim te alcance com mais frequência numa dessas interações sociais. A não se que você esteja jogando basquete ou dentro de um ônibus lotado, grandes chances de que a pessoa com o cheiro forte de suor não fique jogando o cheiro na sua cara. Sabe como é, é meio estranho ficar com os braços levantados perto de alguém sem um bom motivo… Agora, falar com alguém? Chegar perto o suficiente para te bombardear com o bafo de onça não é nem um pouco estranho na maioria das ocasiões sociais.

Bafo tem preferência na fila de percepções sensoriais, seu nariz tende a pegar o cheiro o mais rápido que puder pelo “perigo” que o tipo de cheiro desencadeia no nosso cérebro. Sovaco até pode ficar escondido no meio do cheiro de desodorante ou perfume (sabe aquele cheiro agridoce confuso?), bafo faz questão de encontrar seu caminho até mesmo entre o “frescor” de um Halls preto. Prioridades, prioridades…

E sejamos honestos: Toda vez que você sente um bafo terrível, bate aquela insegurança sobre o próprio. Da mesma forma como você provavelmente aguentou a pancada sem falar nada, podem estar fazendo o mesmo com você! Bafo gera sequelas. Sovaco você funga discretamente fingindo que se espreguiça ou se alonga… Você sabe se está tudo em dia na hora. Bafo é sempre um risco.

E só um adendo de suma importância: Depois de tantos anos passeando pelos porões da internet, eu já vi ou já ouvi falar dos fetiches mais absurdos, nojentos e impensáveis. Tem material para fetichistas que se amarram até em cheiro de sovaco e peidos. Tem gente que come merda e vômito! Tem basicamente de tudo… MENOS… fetiche por bafo ruim. Se nem a internet tem coragem de transformar isso em fetiche, é porque a coisa é feia mesmo.

Para dizer que eu devo ter uma pizzaria nas axilas para defender o lado que defendi, para reclamar que o pior cheiro é o cheiro dos outros, ou mesmo para admitir que o último parágrafo foi bem convincente: somir@desfavor.com

SALLY

O que é pior: aturar uma pessoa com bafo ruim ou com cheiro forte de transpiração? Certamente ambos são nojentos, mas na minha opinião a transpiração é pior.

Começo pelo simples argumento de que uma pessoa com bafo não te incomoda se ficar de boca fechada e a uma certa distância de você. Já o cheiro de transpiração, conhecido popularmente como “cecê”, este sim é capaz de empestear um ambiente, independente do fato da pessoa estar de braços levantados. Aquela nhaca azedinho-doce parece que se impregna nas narinas e não sai, mesmo quando a pessoa vai embora. O cecê tem um “after taste”, ele fica no ar por um tempo, ao contrário do bafo, que fechou a boca ele acaba.

Também deve ser levado em conta que o fato de alguém ter mau hálito nem sempre é desleixo da pessoa, muitas vezes uma bactéria estomacal ou outros motivos de força maior sujeitam a pessoa a um bafo de bueiro. Já o temido cecê é desleixo mesmo, porque basta passar um desodorante adequado ao grau de azedume da pessoa que isso não acontece. Mesmo que a pessoa tenha que reforçar o desodorante uma ou duas vezes por dia, existem formas de evitar o maldito cecê, só depende do dono do sovaco fedido. Assim como a liberdade, o sovaco inodoro cobra o preço da eterna vigilância.

Quem tem bafo ruim muitas vezes não se dá conta disso, mas quem tem cecê tem condições de verificar sua situação axilar. Aliás, não raro vemos a gentalha fazendo aquele “auto-exame de odor”, ritual grotesco onde o brasileiro médio levanta o braço, estende o pescoço tal qual uma tartaruga em direção à axila e dá uma cafungada, para verificar se está fedido. Sim, quem faz isso em público merece um enema de Kolene, é horrendo, é grotesco. Mas pode ser feito, na privacidade de um banheiro, por exemplo. O fato é que quem está fedendo a cecê tem como conferir sozinho, quem tem bafo muitas vezes depende da caridade de amigos para ser cientificado disso, coisa que nem sempre acontece. Eu, por exemplo, fico constrangida de falar.

O bafo pode ser mitigado, ainda que temporariamente, com uma escovada de dentes ou com uma balinha. Isso dá um alívio ao interlocutor, mesmo que passageiro. O cecê não, o cecê é maldito, é mais forte que xixi de gato, não tem como disfarçar, ou lava com água e sabão esfregando bem e depois coloca desodorante ou só vai piorar a situação. Digo isso porque tem uns infelizes que após o hediondo auto-exame de odor acham produtivo pegar aqueles desodorantes com cheiro bem forte, tipo Axe, e jogar por cima do cecê para disfarçar. Isso é quase o mesmo do que gente idiota que joga Bom Ar no banheiro depois de cagar, criando aquele mix de merda floral que ninguém aguenta. Sim, o cecê é mais difícil de disfarçar.

Também temos que levar em conta que bafo nem todo mundo tem, é um infortúnio que acomete alguns seres humanos em situações excepcionais (tártaro nos dentes, problemas estomacais, etc). Já cecê, Meus Queridos, quem nunca? Todo mundo tem. O ser humano é fedido por natureza, se não passar desodorante (principalmente no clima quente do Brasil) é questão de minutos ao sol até que o corpo comece a exalar aquele cheiro. Logo, por ser mais comum, mais recorrente, o cecê é pior. A probabilidade de se deparar com ele é enorme, ainda mais nesta época do ano. Vem chegando verão, um calor no coração… e na axila. Por caridade, usem um bom desodorante, não são todos que seguram o cheiro!

A problemática do bafo pode ser contornada de forma discreta, sem precisar dizer ao interlocutor que ele está com halitose. Pode-se, por exemplo, oferecer um café, oferecer um chiclete, oferecer qualquer coisa, na tentativa de minimizar o cheiro de cu de urubu que vem daquela boca sem que a pessoa perceba que está fedendo. Já o cecê não. Não tem como oferecer um desodorantezinho, assim, como quem não quer nada. No caso do cecê temos apenas que aguentar calados e lacrimejando, apelando para aquilo que o direito chama de “reserva mental”, quando você pensa, mas não fala. Ex: “Puta que pariu! Tem um anão morto debaixo do braço desse filho da puta?”.

Se você anda de transporte público vai se solidarizar com a pobre aqui: as pessoas não se seguram com a boca dentro do transporte público, se seguram COM O BRAÇO LEVANTADO. E se você, além de pobre, for de baixa estatura como eu, sabe muito bem o que é ficar “cara a cara” com um sovaco fedido. É impressionante, o rosto de uma pessoa baixa fica estrategicamente na mesma linha da axila de uma pessoa um pouco mais alta. Dá vontade de andar com Baygon na bolsa e sair borrifando na sovaqueira alheia. A exposição massiva ao cecê no transporte público é um tema que merecia uma postagem só para ele.

Na pior das hipóteses, o bafo pode ser amenizado de forma unilateral: você prende a respiração quando o boca de bueiro falar com você. Se não for o Fidel Castro, funciona razoavelmente bem. Já no cecê não tem esse recurso, porque o cecê é full time. O cecê é onipresente e onipotente. Se fosse onisciente poderia até ser cultuado. Não tem como fugir do cecê, pois ainda que você prenda a respiração em troca de alguns segundos de dignidade, haverá um efeito rebote: quando o ar acabar você vai inspirar profundamente em busca de mais e sentir as narinas queimando.

O bafo é puro, inconveniente de forma simples. O cecê vem com acessórios: não raro os sovacos são antiesteticamente cabeludos, suados e molhados. Existem sovacos que podem até pingar em você. O bafo é discreto, se a pessoa não abrir a boca, ela preserva sua dignidade. O cecê molha a camiseta, faz aquelas pizzas debaixo do braço. Sim, o cecê é traiçoeiro, ele te entrega à distância. Pior: o bafo não deixa provas contra você! Alguém disse que você tinha bafo? Vai ser sua palavra contra a da pessoa! O cecê deixa evidências irrefutáveis, basta uma cheiradinha na camiseta usada pela pessoa que você descobre quem era o fedido do local. O cecê é terrível, não sei se eu já comentei isso com vocês em outros textos, mas eu tenho um pavor sobrenatural de cecê.

Mesmo que você seja um porco do caralho que levanta da cama, não escova os dentes e vai trabalhar com um bafo da morte, ainda assim existem mais manobras que te permitem escapar com um mínimo de dignidade. Vamos que alguém decida verbalizar que você tem um bafo desagradável: você sempre pode responder que está com um problema estomacal mas que já está se tratando. A rainha das desculpas: o motivo de força maior. Contra o motivo de força maior, nada pode. Resta ao interlocutor enfiar o rabo entre as pernas e se calar. E o cecê? Se alguém te fala que você está com cecê, o que você pode responder? NADA. Talvez um “é que eu sou um porco sem vergonha e sem consideração que não passo o desodorante certo”. O cecê não admite motivo de força maior, sua dignidade simplesmente se esvai.

O bafo ruim vai embora com seu proprietário, o cecê pode deixar filhotes. Quem já teve o desprazer de receber gente fedida que se senta no sofá da sua casa com o braço no encosto e aquela axila xexelenta estuprando o tecido do sofá sabe muito bem do que eu estou falando. O cheiro FICA. Fica e não sai, nem com reza, nem com batuque. Tem que mandar estofar novamente o sofá. A situação do cecê é dramática.

Finalizo com uma história verídica: certa vez estava a babaca aqui no Maracanã assistindo a um jogo do Flamengo em um dia de muito calor e quando um sofrido gol finalmente saiu, aos 48 do segundo tempo, um torcedor desconhecido no auge de sua emoção se sentiu no direito de me abraçar. Vocês podem imaginar a minha cara… Conclusão: só depois da quinta lavada a minha camisa do Flamengo ficou tolerável novamente, e olha que eu a deixei de molho bastante tempo…

Cecê é uma mazela social gravíssima e ignorada. Cecê arruina uma hora de almoço de um ser humano. Cecê arruina uma noite de sexo. Cecê arruina qualquer evento por onde passa. É mais do que hora de reconhecer a hediondez do cecê!

Para dizer que você prefere meus textos quando eu estou de bom humor, para se envergonhar por fazer auto-exame de odor ou ainda para dizer que pior mesmo é o peido: sally@desfavor.com

Se você encontrou algum erro na postagem, selecione o pedaço e digite Ctrl+Enter para nos avisar.

Comments (46)

    • Teste diferentes desodorantes até achar um que segure. Se nada adiantar você pode fazer aplicação de botox nas axilas

  • Eu tenho cece bravo, mas não é por descuido pois tomo banho de quase me esfolar, uso antitranspirantes caros e nada adianta estou até adoecendo tentando acabar com o mau cheiro

    • Vale um checkup completo em um bom clínico geral, pois muitas vezes o cheiro forte vem de problemas hormonais ou coisas do tipo. Se nada mais resolver, aplicação de botox na axila faz a pessoa não suar, também pode ser uma solução. Procura um clínico geral ou um endocrino para ter certeza de que está tudo bem.

  • Hahahahahahahahahahha, Sally, temos mais uma coisa em comum: EU TENHO PAVOR DE CECÊ!!!
    Cara, e quando aparecem aquelas criaturas com um cecê tão forte, que chega a arder a narina??? Dá vontade de morrer, de matar, sei lá… mas cecê, não rola, cecê não dá!

    • Quem já morou no Rio tem medo de cecê, não tem jeito. A mistura de calor infernal com gente porca e transporte público abarrotado nos faz pegar esse trauma!

  • Não suporto bafo. Suvaqueira é horrível de aturar mas bafo acho que é mais difícil de controlar e as pessoas quase nunca sabe que sofrem desse mal. É mais difícil pra própria pessoa perceber que tem bafão.

    O problema do CC é que acaba com a reputação da pessoa, já que quase sempre está aliado a uma falta de higiene pessoal. Acredito que existam raros casos onde a suvaqueira se dê por motivos que a pessoa não possa controlar, mas na maioria das vezes é simplesmente por falta de banho diário e um desodorante eficiente. Se somente isso não resolver o problema, existe dermatologista pra receitar fórmulas de desodorantes mais eficazes e quase sempre o problema se resolve.

    Mas bafo é foda. A não ser que a pessoa tenha comido alho e saiba portanto que vai ficar com a boca fedendo durante umas 24 horas, mesmo escovando os dentes, é muito difícil alguém perceber que sofre de halitose. Nessa situação a sinceridade das pessoas mais próximas joga um papel importante. Eu francamente adoraria que, se fosse o caso de eu sofrer desse problema, uma pessoa do meu convívio mais íntimo me desse um toque e me alertasse pro problema.

    Acho mais fácil se esquivar de gente com CC portanto acho esse problema menos pior. Já de gente com bafo nem sempre dá pra fugir. Como é que faz qdo a pessoa tá falando pertinho da gente? Vira a cara? Tapa o nariz com a mão? Oferece um tic-tac? Eu fico sem saber o que fazer e geralmente tenho que aturar pq não tenho liberdade pra chegar e falar “olha amiga, cê tá com bafão de onça”. Não dá, gente. Péssima situação.

    • Concordo com você, mas ai quando eu me deparo com uma pessoa falando pertinho de mim e que tenha bafão, eu começo com tiques nervosos (propositais), começo a coçar o olho, e me afasto (dando a desculpa de que “algo entrou no meu olho e preciso lavar”), ou então começo a coçar o nariz, me afastando também… ou então deixo a pessoa falar duas palavras, e quem começa a falar sem parar sou eu, pois assim a pessoa fica calada…:P

      Mas bafo é triste… aliás, os dois são, mas eu concordo de que bafo é pior…:/

  • Concordo com a Sally, Pra mim quem ganha o prêmio de mais incomodo é o cecê, porque ele é “Full time” como diz a Sally, e não é de bom tom mandar a pessoa ir tomar um banho, e nem viavel, pois mesmo que você mandasse, e a pessoa quisesse ir, nem todo lugar tem chuveiro, sabonete e toalha, já o bafo, como dito, nem sempre é culpa da falta de higiene, e mesmo assim, se não quiser ser direto e falar pra pessoa, da pra dar uma indireta oferecendo uma balinha, sem falar que quando a pessoa não fala tão perto, você não sente o cheiro, e se for o caso de estar perto, você dá uma prendidinha na respiração, ou até mesmo vira o rosto, eu costumo fazer isso, finjo que estou olhando algo do lado, ou no chão, e desvio o nariz, é uma boa opção, já cece não te dá essas opções. Bafo Vs. Cece = Cece Wins!!!

  • Sally, ri muito no seu texto, mas concordo com o Somir! Apesar dos dois serem tristes, eu acho o mal hálito a pior coisa do mundo!

    “Sovaco você funga discretamente fingindo que se espreguiça ou se alonga”… Boa, Somir!

    Olha, uma vez fiquei com um cara com mal hálito e tive que inventar 256312 desculpas pra não dar nem mais um beijo nele depois do primeiro e acabei indo embora pra não ver o bafo de onça outra vez! Pior de tudo é q depois o bafo passa pra boca da gente, necessitava uma escova de dentes, água e sabão urgente! Nunca mais, eu espero! E conversar com gente com mal hálito é muito tenso!
    Enfim. Teve alguém que comentou sobre o cecê que “pega”… Sim, pega mesmo! Eu lembro quando minha mãe dizia pra eu não usar as roupas de uma prima pq ela tinha cecê, e um dia ela usou uma blusa minha emprestada e eu coloquei depois sem saber, foi batata! Foram meses pra acabar com a urucubaca passada! Mas mesmo assim, acho bafo muito pior!

  • Bafo realmente é de fazer o estômago sambar, mas dá pra dar um desconto porque pode ser doença. Agora cecê não tem desculpa, é relaxo e falta de higiene. Tem caboclo que não toma banho antes de ir trabalhar, passa uma colônia vagabunda antes de sair de casa e acha que o problema tá resolvido.

  • Bafo é pior pq é mais habitual e fedorento que cece . Tive um chefe que eu fazia o MÁXIMO pra não falar com ele… mesmo o cara falando cmg de costas era inevitável sentir fedor. O cece brabo dá em quem está muito suado e isso é mais comum em ônibus ai dá pra fazer uma breve apneia e se deslocar pro outro lado do bus.

  • Naonde que Axe tem cheiro forte? A única vez que usei essa merda, me deixou mais fedido do que cachorro viralata molhado!
    Brasileiro fede porque quer comprar desodorante fuleiro de 1,99. Tem que comprar Rexona Men 48 hs e renovar 3x ao dia. Tu gasta uns 10 contos num frasco dura o mês inteiro.
    Brasileiro não tem o hábito de escovar a porra da língua. Tem que acordar e passar limpador! Passam o dia todo comendo tranqueira e ficam com a boca fedendo a esgoto!
    Bafo ainda é pior. Fedido tu manda tomar banho, agora fica mais difícil mandar enfiar uma rolha na boca.

    • Desodorante depende muito do quanto tu transpira! Eu prefiro o Dove men care (o cheiro é mais agradável), é mágico! E só uso 1x ao dia e não me deixa fedendo! Mas bom, leva-se em consideração que transpiro pouco então…

  • Bafo é pior! Tem gente que mesmo com a boca fechada o cheiro ruim parece que sai pelo nariz. Isso sem contar que por mais que a pessoa vá suar igual a um porco, se de manhã tomar banho e aplicar um antitranspirante nas axilas e nos pés, dá pra controlar ou no máximo renovar a sprayzada de tarde. Agora bafo, aff…nem Gzuis na causa! Quando vem de problema de estômago então é quase um castigo eterno. Isso de balinha mal costuma funcionar, só se o cerumano engulir um tubo de Halls preto duma vez!

  • Poliane Ribeiro

    Realmente o cecê é brutal, trabalhei em um hospital e por azar nosso, o acompanhante do paciente, fedia tanto, mas tanto que 5 min depois dele ter passado no corredor ainda sentíamos o “cheiro” do caboclo, aff…fora que era enfermaria e os outros acompanhantes e até mesmo pacientes quase surtaram, kkk, foi necessário pedir a ele que tomasse um banhinho…
    Mas, assim como o bafo, o cecê é uma reação das bactérias existentes no nosso corpo, e o mais grave de tudo, ao meu ver, é que pega, tenho a maior cisma de usar roupa de outras pessoas por causa disso :/
    Mas o bafo é hiper complicado de aturar também, chega a ser difícil decidir qual é o pior…

  • Eu já tive Úlcera, o que me deixava com o hálito pouco agradável, mas eu sabia, e por isso procurei tratamento.

    A pessoa com mal hálito não é tão inocente assim. No fundo, bem no fundo, ela sabe de sua situação… Seja pela leve cara de desconforto que alguém faz ou até mesmo por alguém lhe oferecer um chiclete durante uma conversa. A pessoa com mal hálito geralmente sabe que sua boca fede, mas prefere fingir que naca acontece.

    Como a Sally mesmo disse, o cêcê é comum, ainda mais nessa época do ano. Para falar a verdade, eu já até me acostumei com o cheiro. Ando de ônibus todos os dias e sempre no horário de pico, ou seja, a inhaca é constante. Meu nariz já nem sente mais o cheiro. Já adquiriu o próprio anestésico. A pessoa que fede a cêcê sabe que seu corpo está com mal cheiro e evita levantar os braços (nem todos, alguns são um FDP e fazem questão de andar com os braços levantados), e por já estar acostumado, concordo com o Somir. Eu me sinto desconfortável quando uma pessoa com mal hálito vem conversar comigo, e como não sou mal educado, acabo por escutar toda a conversar torcendo para que acabe logo. Já se uma pessoa com cêcê se aproximar eu só me mudo de lugar e pronto.

      • Felizmente, não. Mas já trabalhei ao lado de uma pessoa com um péssimo hálito. O pior é que não tínhamos intimidade alguma um com o outro, de modos que sempre quando o cara vinha conversar comigo era como se eu estivesse cortando cebolas para o almoço. Hahahahahaha. Era horrível, mas eu tinha que aguentar. Trabalhávamos apenas nos dois no mesmo setor.

  • Outro aspecto triste do Cecê é uma questão de vestuário. Tem pessoas que simplesmente não entendem que certos tecidos não foram feitos para elas. Para cada pessoa consciente dessa limitação (uma delas eu mesma, por ter sudorese), outras dez, cem, não têm.

    Lembro uma vez, na faculdade, quando veio um professor africano dar aulas para nós com uma camisa de tecido sintético. Não havia pessoas que não passassem mal ao entrar na sala, na linha de mira do fedor exalado pelo professor. Tanto que, já na aula seguinte, todos se sentaram no fundo. Sorte que as aulas eram à noite e no primeiro semestre, o que minimizou um pouco o cheiro.

    • Nem me fala… tecido sintético deixa um cheiro INSUPORTÁVEL até quando é molhado com ÁGUA, quem dirá com suor…

      • CÊCÊ NEM SEMPRE É CULPA DO FEDIDO PODE SER UMA REAÇÃO HORMÔNICA.
        NOS JOVENS: JOVENS TÊM CÊCÊ NEM SEMPRE POR DISLEXO E SIM PORQUE ESTÃO ENTRANDO OU SAINDO DA PUBERDADE. VCS ACHAM QUE AS PESSOAS GOSTAM DE FICAR EXALANDO ODORES DESAGRADÁVEIS?É ÓBVIO QUE NÃO ALIÁS JÁ TIVE CÊCÊ NÃO TEM COISA MAS CHATA QUE VER AS PESSOAS OLHANDO PRA VC DE CANTO PASSANDO A MÃO NO NARIZ MAS MESMO ASSIM. ME LIVREI DO CÊCÊ E DESCOBRI QUE O CÊCÊ OCORRE PQ VC E ESTÁ TENSO OU NERVOSO ENTÃO QUEM TEM CÊCÊ FICA CALMO RESPIRA VAI CONTA DE UM ATÉ TRÊS E SEMPRE QUE FOR TOMAR BANHO PASSA AQUELE BARLA…..BEIJOS…..°3°

    • Isso de tecido é vero e mulher também não deve usar calcinha sintética. Teve uma vez que eu tava no bem bom com uma mina, na hora de tirar a calcinha não era de algodão, tava tensa a situação, pepek toda suada. Disfarcei e disse que queria fazer uma sacanagem no chuveiro. Ainda bem que ela topou, senão daquele jeito não ia rolar…

  • Sou muito feliz nessa vida. Nunca usei desodorante e posso garantir que não tenho esse cheiro maldito. Muito pelo contrário só recebo elogios.
    Concordo com a Sally. Cêcê é um inferno.

  • Apenas uma pergunta. Quando vcs começam a conversar e surge um assunto polêmico com opniões diferentes, quem ganha? Aposto que deve ter uma “briga” quase todo dia.

    • Todos ganham porque pontos de vista diferentes sempre enriquecem, mesmo que não concordemos com ele. Se você quer saber quem cede: ninguém. Por isso somos ex-namorados e não namorados.

  • Pra mim, Cecê é pior. Emana não só do suvaco, mas do corpo inteiro. E é especialmente pior quando a pessoa parece o Tony Ramos – mais pêlos, mais “áreas abafadas” e potencialmente molhadas de suor em clima quente – ou quando a pessoa passa seus dias a torresmo e peixe frito com cachaça (BM, oi?). Porque, não sei se há comprovação científica, mas quanto mais gordurosa e menos nutritiva a alimentação de uma pessoa é, mais terrível é seu cecê. Agora imagina dezenas ou até centenas de pessoas com essas características aglomeradas e debaixo de um solzão de verão – aquela estação do ano em que a gente não sua, a gente chove – e realiza o inferno que é…

    Outra coisa terrível do cecê é quando a pessoa chega da rua já trazendo aquele cheirinho estranho consigo num lugar fechado onde as demais pessoas estavam sequinhas e confortáveis no ar-condicionado já há algum tempo antes, como num banco ou num cinema. Não sei vocês, mas pra mim, o ar-condicionado parece potencializar o odor e fazê-lo chegar com mais intensidade nas minhas narinas.

    Mais de uma vez já vi gente em loja de eletrodomésticos de camiseta regata ficando com o braço pra cima diante de ventiladores ligados – expostos no mostuário – pra tentar secar o suvaco e talvez mitigar o cecê…

    Um lugar onde corremos sério risco de ficarmos impregnados de cecê alheio – eca – é na academia. Por mais que se deixem perto de todos os aparelhos fracos de produtos de limpeza e paninhos; sempre tem o infeliz que deixa uma poça de suor nos bancos e colchonetes. Às vezes, as próprias barras e halteres ficam meladas… E no vestiário, então, é aquela tristeza… Tem caras que, mesmo depois de tomar banho, continuam cheirando mal , alguns porque se secam com a toalha com tanta força que já começam a suar de novo assim que saem do chuveiro.

    E quando a pessoa, além de cecê; também fuma e está sempre com aquele cheiro de cigarro? Agora tentem imaginar cheiro de cigarro misturado com cecê… Outra coisa: tem mulher que tem cecê e mais um outro cheiro estranho junto; que parece vir da vagina, com aroma de bacalhau. Pode ser algum corrimento, uma doença que desconheço ou só porquice mesmo…

  • Somir me convenceu, cheguei aqui pensando exatamente no argumento da Sally, é só a pessoa ficar de boca fechada que o bafo nao te atinge, mas exatamente pelo cece estar a um banho de distância que é menos pior!!
    E olha que eu pegava trem de japeri sete horas da manhã, conhecida entre os meus como a “hora do amor”, e já vi cada cece no raiar do dia que me deixava muito puta. Me perguntava como uma pessoa que tinha acabado de sair de casa seis horas da manhã podia estar fedendo já?????
    O bafo é pior porque 1. Ninguem te avisa, ate amigos mais próximos se sentem envergonhados, 2, pode te prejudicar muito na vida social e na carreira, 3, pode indicar um problema de sáude bem mais grave e difícil de tratar (as vezes nem tem mais resultado mesmo). Já o cece, além de vc poder sentir por si próprio, ainda é relativamente simples comprar uma camiseta qualquer de algodão e dar uma lavadinha na sovaqueira em algum banheiro qualquer, podendo simplesmente jogar no lixo a camisa empesteada!! Agora, como vc vai fazer isso com teu sistema digestivo inteiro???

    Ps, existem algumas condicoes de saude que provocam suor excessico, aí realmente o cece é totalmente perdoável porque NAO tem jeito mesmo. A pessoa toma banho, passa desodorante, dois minutos depois ja ta fedendo e suando como se tivesse participando de uma maratona. Acho que só por operação que resolve e ainda assim nem é tão efetivo.

  • Sally concordo contigo! Cece não dá! Ahh e te entendo muito bem em relação ao cece no transporte público viu? Afinal, também uso ônibus todos os dias… ohh triste realidade! rs

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: