Autor: Somir

Não, não é um texto jurídico. Na verdade eu quero fazer mais um defesa da privacidade, mas por um lado que dificilmente se menciona por aí: a privacidade para fazer ‘coisa errada’. Até porque infelizmente às vezes só se combate fogo com fogo.

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Não tem como não falar do elefante na sala. No clima político em que nos encontramos, muito se discute sobre a própria insatisfação da população (com jeitão de golpe para desviar a atenção como a Sally relatou muito bem) e sobre grandiosas medidas como um possível impeachment, mas algumas coisas importantes vão passando batido. E é sobre esses ‘poréns’ que eu falo hoje.

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O texto de hoje tende a ser chato: já aviso que não vai ter nenhuma opinião forte aqui. Nem mesmo um assunto que vai dividir multidões. Eu só quero falar sobre o meio-termo. O ponto de encontro entre visões distintas de mundo… e mesmo nunca tendo sido popular, parece estar se transformando em algo negativo.

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Valdir estava muito atrasado. Era apenas o segundo encontro com aquela bela morena e os vinte minutos além do combinado não ajudariam com suas pretensões de esticar o jantar para um motel. Celular sem bateria, para variar. E para ajudar, o caminhão à sua frente parecia se arrastar pela estradinha. Belo atalho esse… não havia tempo a perder: subida, curva e tudo mais, lá se foi Valdir pisar fundo no acelerador para fazer a ultrapassagem. No sentido oposto, outro caminhão. Sem chance alguma de desviar, ouviu o estrondo, sentiu o corpo flutuando no ar… e depois, mais nada.

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Meu primeiro contato com um videogame foi com um Atari. Confesso que nunca entendi muito bem o que estava fazendo apertando um botão e vendo quadradinhos coloridos se mexendo na tela. Distraía, pelo menos. E, cacete, como era difícil conseguir qualquer senso de progresso ali. Devo ter jogado basicamente só as telas iniciais da maioria dos jogos que tínhamos em casa. Mas tinha algo de positivo aí: mesmo na mais tenra infância, já começava a entender que algumas coisas não eram para o meu bico.

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