Todos nós temos um “Happy Place”, aquele lugar onde nos sentimos bem, onde tudo corrobora para nossos hábitos, manias e preferências. Se você ainda não encontrou o seu, acredite, um dia vai encontrar. E quando encontrar, compartilhe, pois pode ser que o seu seja o de outros e com isso você vai permitir que mais gente ache seu paraíso. Hoje eu falo do meu: Desfavor Explica: Ushuaia.

Em português se pronuncia “Uxuaia”, mas a pronúncia correta é espanhol é “Ussuaia”. Esta cidade da Argentina é a capital da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul (sim, é tudo uma coisa só). Seu nome provém do idioma indígena yagan: ushu (fundo) + aia (baía) ou seja, significa “baía profunda”. É conhecida como “Fin del Mundo”, pois, de fato, é a última cidade do mundo. Depois de Ushuaia, não tem mais nada habitado neste planeta.

Incialmente habitada por indígenas, foi colonizada por europeus a partir do século XIX. Rapidamente os habitantes locais foram dizimados por doenças trazidas pelos europeus e pelas dificuldades de adaptação à nova cultura. Aliás, esta é uma característica de quase toda a Argentina: dizimar sua população nativa para colocar europeus no lugar.

Em 1902, a Argentina achou que, como o lugar ficava um pouco contramão, era uma boa ideia construir um presídio ali, para onde seriam enviados todos os presos reincidentes do país. Isso ajudou a povoar a cidade, que, por ser muito distante de tudo, inclusive da capital do país, não era muito procurada e levou alguma infraestrutura ao local, pois teve mais investimento público. Em 1947 o presídio foi fechado e a cidade começou a se desenvolver com um pouco mais de normalidade.

A cidade é banhada pelo Canal de Beagle, aquele percorrido por Charles Darwin durante seus estudos. É uma cidade pequena, muito pequena, com pouco mais de 50 mil habitantes. Apesar de estar logo ali, pertinho da Antártida, a temperatura não é tão fria como se imagina: por estar cercada pela Cordilheira dos Andes, isso protege a cidade de ventos e intempéries. Claro que faz frio, afinal, é um lugar onde neva no inverno, porém não tanto quanto se imagina. A temperatura média fica em torno dos 5 graus e, mesmo no pior dos invernos, não costuma ficar muito abaixo de zero. No verão é possível chegar a ver temperaturas acima dos 15°.

Existem duas Ushuaias, uma no verão, e uma no inverno. A cidade tem atrações completamente diferentes, dependendo da época do ano. De novembro a março, período de verão, não há neve, a temperatura é mais tolerável. Já no inverno, de junho a setembro, há neve e, com ela, todas as atividades que você possa imaginar: desde a melhor pista de esqui da América Latina, até andar de trenó puxado por Husky. Existem dezenas de empresas de turismo que oferecem os mais diferentes serviços e passeios por lá em ambas as épocas do ano. Tem muita coisa legal para fazer. Mas isso vocês encontram no Google, vamos aproveitar para falar do que não é de conhecimento público.

Se você nunca foi, recomendo que vá no verão pela primeira vez. A temperatura é mais suportável para os brasileiros, não é necessário comprar ou alugar roupa ou equipamentos para neve e é no verão que a melhor atração está disponível: a caminhada com os pinguins. No verão Ushuaia e as proximidades recebem diversos tipos de pinguins, que vão acasalar e criar seus filhotes. No inverno não há pinguins em Ushuaia, eles vão embora por causa do frio.

Essa caminhada com os pinguins não pode ser feita por conta própria, pois é realizada em uma ilha deserta e há uma série de regras e fiscalizações para não perturbar o ecossistema local. Apenas uma empresa de turismo tem autorização para desembarcar nessa ilha. É caro? Sim, estamos falando de mais de 200 reais por pessoa. É demorado? Sim, mais de seis horas de viagem. Mas vale cada centavo e cada minuto. Se eu tivesse que indicar um único programa para fazer em Ushuaia, seria esse.

O passeio é longo e envolve deslocamento em uma van (se enjoar na estrada, tome Dramin antes), deslocamento em um barco (onde você pode avistar vários animais marinhos, inclusive baleias. Chegando na ilha, você pode caminhar e tirar fotos com os pinguins. Você não pode encostar neles, mas eles podem encostar em você, e frequentemente o fazem. É uma experiência imperdível, muitas centenas deles passeando, brincando, te observando. A foto que ilustra esta postagem é minha, pessoal, tirada nessa ilha. Mas cuidado: muitas empresas oferecem, porém apenas uma tem autorização para descer na ilha, a Piratour. Todo o resto te leva de barco e você olha os pinguins de longe, o que, definitivamente, não vale a pena.

Os outros passeios ao ar livre são todos dispensáveis se você não gosta de natureza. Os lagos que podem ser visitados são todos lindo (destaque para a Laguna Esmeralda) mas demandam caminhadas longas. Os museus são interessantes se você tiver interesse nos aborígenes locais (a maioria das pessoas não tem). A a visita guiada ao presídio pode ser um pouco deprimente. O Trem do Fim do Mundo leva a um passeio bacaninha, mas não vale o tempo e dinheiro gasto. Conselho de amiga, para você que é leitor antigo e tem o perfil parecido com o nosso: caminhada com os pinguins e o resto do tempo você passa na cidade, comendo, passeando, no Cassino e namorando.

Porém, se você gosta de natureza, vá ao centro de Ushuaia e visite as várias empresas que oferecem passeios turísticos. Ficam em diferentes quiosques, na beira do canal, um ao lado do outro. Vá, entre em um por um e pegue panfletos sobre as maravilhas de andar 6 horas para ver um lago ou sobre as delícias de fazer um tour em um 4×4 comendo poeira para ver uma árvore. Escolha os que tiverem um perfil parecido com o seu.

Ushuaia é um destino romântico e tem excelentes hotéis. Dá um Google Imagens em nomes como “Los Cauquenes” ou “Los Yamanas” e você vai ver que paraíso gelado. Não é um lugar caro de se ir, pois é zona franca, não se cobra imposto, inclusive pela hospedagem. Além disso, boa parte da renda da cidade é com turismo, então, há muitos incentivos. Porém é uma viagem que merece ser planejada com antecedência: se quiser ir em março, compre agora, assim já chega lá com a viagem paga.

Conselho: fique em um hotel afastado, no meio das montanhas, assim você tem paz. Os hotéis disponibilizam transporte para a cidade de meia em meia hora, de forma gratuita. A vista, as belezas naturais no entorno, o silêncio… vale a pena. Só não seja Zé Cu de descer até a cidade a pé. Por mais que você seja andarilho, esportistão e muito ativo, saiba que nessas zonas mais afastadas existem alcateias de lobos que atacam as pessoas. Só saia de hotéis afastados dentro de um carro ou uma van.

A cidade, apesar de pequena, tem muitos atrativos. Tem cassinos, para os que gostam de jogar, beber e de vida noturna. Tem um Hard Rock Café. Mas, o melhor atrativo é a comida. Coisa linda de Deus a comida de Ushuaia: tem todo tipo de peixe e frutos do mar, por ser uma baía, e também tem a maravilhosa carne argentina. Duas especialidade locais que eu recomendo que provem: a Centolla (King Crab) e o cordeiro patagônico.

A Centolla, em alguns restaurantes é tirada viva de um tanque (você escolhe a amiguinha que vai comer) e cozinhada para você. Dá até para tirar uma foto segurando o caranguejão ainda vivo, depois de retirado do tanque. Mas cuidado, o bicho fica meio puto e tenta te pegar com as garras, aconteceu comigo. Bracinho esticado pra frente na hora da foto. “Ai Sally você não tem pena do bicho?”. Tenho, juro que tenho, mas ele é muito gostoso! Recomendo a Centolla do restaurante Tia Elvira.

O cordeiro patagônico também é imperdível. Tem um sabor diferente de tudo que você já provou, mas, recomendo que não veja o animal, pois você vai sentir pena também. O cordeiro é o filhote da ovelha patagônica. Novamente, fofo, porém muito, muito, muito gostoso. Recomendo que coma na churrascaria La Estancia, assim, além do cordeiro, você pode experimentar outras carnes. Só fica esperto que a churrascaria de lá não é rodízio como as do Brasil costumam ser, não vai passar gente com espeto na sua mesa.

A cidade é pequena, basicamente duas avenidas grandes, uma que vem (Maipu, que beira o canal), a outra que vai (a San Matín), quase tudo que interessa está ali, em poucos quarteirões. Dá para andar de ponta a ponta a pé tranquilamente, a menos que esteja chovendo. Se chover, meus amigos, não façam o carioca e fiquem tomando chuva, lá a chuva não é brincadeira: a temperatura cai muito rápido e tem grandes chances de você ficar doente se estiver molhado. Entra em um dos muitos cafés e espera a chuva passar.

O aeroporto parece uma casinha de bonecas. Não tem nada. Nada mesmo, nem free shop. O Duty Free Shop fica na cidade. Não vá pensando que vai encontrar lojas de roupa, de malas e muita infraestrutura no aeroporto, porque não vai. O aeroporto de lá é só para chegar mesmo. Chega e desce a pé na própria pista de pouso.

O aeroporto de Ushuaia se chama “Aeroporto Internacional Malvinas Argentinas”. Sentiram o clima, né? Não façam piada com o assunto enquanto estiverem lá. A localização geográfica faz com que o assunto seja ainda mais sensível. Eles realmente acham, por motivos que eu não consigo entender, que as Falklands são argentinas. Não discuta. Ah, sim, falando de aeroporto, tem que pagar uma taxa quando você for embora, então, não gaste todo seu dinheiro, ela não pode ser paga no cartão de crédito. Quando chegar se informe sobre o valor atual da taxa e deixe essa quantia reservada, para não ser pego de surpresa.

Se estiver andando pela cidade, não deixe de visitar a Plaza Malvinas, uma grande praça com monumentos, fotos e nomes de todos os mortos na guerra da Malvinas. Talvez para vocês não seja tão impactante, eu chorei copiosamente, mas, ainda que não seja tão impactante, é bonito e é de graça. Também é foto obrigatória na plaquinha que fica na praça central, escrito “Ushuaia – El fin del mundo”.

Não precisa de passaporte saindo do Brasil, basta um documento de identidade com foto para entrar na Argentina. Mas, se você quiser registrar essa viagem, pode levar seu passaporte na Oficina de Información Turística, que fica bem no centro da cidade, que eles carimbam uns pinguins fofinhos nele. É rápido e é de graça.

Rápido guia gastronômico de Ushuaia. Quer comer sofisticado = Restaurante Kuar. Quer comer pop = Christopher Grill & Cerveza, quer comer típico = Bodegon Fueguino, quer comer chique = Kaupé, quer comer Centolla = Tia Elvira, quer comer carne = La Estancia, quer comer inusitado = Volver (não esqueça de pedir a plaquinha “culo del mundo” para tirar uma foto), quer comer romântico = Chez Manu. Agora, se você quer tomar um café, um chocolate quente ou comprar uns docinhos: Honecker, Laguna Negra, Doddy, Ramos Generales – El Almacen, Tante Sara Pastelería y Restó.

Uns detalhes finais para vocês não serem pegos de surpresa…

As tomadas argentinas são diferentes das brasileiras, o carregador do seu celular não vai plugar lá e, o que é pior, nem mesmo os carregadores universais vão plugar lá. Mas qualquer loja de eletrônico local vende adaptador. Só observe se seu aparelho é bivolt, pois as tomadas de lá são 220v, não faça como eu, não queime seu secador de cabelo.

Há três grandes hospitais em Ushuaia, uma pesquisa rápida no Google te dá endereço e telefone deles. O hospital público é bom e o atendimento é rápido e grátis. São especialistas em fraturas, por causa dos Zé Cu que vão para lá sem saber esquiar. Se ocorrer a infelicidade de você precisar de hospital e não tiver feito seguro de viagem, pode ir para o hospital público local.

No verão as noites podem ser muito curtas, às vezes duram apenas 4h, então, não leve o sol como referencia para dormir ou você vai colapsar. Por falar em horário, é uma cidade pequena, os horários do comércio são um pouco diferentes: muitos lugares fecham no meio da tarde e não abrem aos domingos, confira os horários antes de se programar.

Ushuaia tem muitos bancos mas nenhuma casa de câmbio. Trocar dinheiro em banco é furada, a cotação é muito desfavorável. Da última vez que fui, a melhor cotação era a do Hotel Antártida Argentina (Rivadavia 172, próximo de supermercado La Anonima), só tem um porém: o dono é um chinês bem maluco, que grita e se comporta de forma estranha. Vá com seu psicológico preparado, a cotação dele vale a pena.

É possível alugar roupas de frio por lá, bem como todo o material necessário para esquiar. Também é possível alugar um carro, mas se você nunca dirigiu na neve, não recomendo que o faça. A maior parte dos hotéis oferece transporte, não se arrisque.

Não importa a temperatura durante o dia, sempre, sempre, SEMPRE vai ter uma queda abrupta e violenta de temperatura no final do dia, por volta das 17h. Então, não importa o que aconteça, saia sempre com um bom casaco.

O shopping de lá é uma merda muito merda e ainda por cima fica longe do centro, nem perca seu tempo indo lá. Porém, vale a pena passar em um grande supermercado (recomendo o La Anonima) e comprar guloseimas locais e, se você gostar, vinho local também. O café da manhã dos hotéis é tão farto que vale como um almoço, se quiser economizar, leve umas gordices do supermercado para seu quarto e faça delas seu jantar.

Então… tinha mais coisas para falar, mas já ultrapassei em um página meu limite. Se você resolver ir a Ushuaia, entra em contato comigo que eu te dou mais dicas.

Para começar a desconfiar que o Somir faleceu e eu o mantenho ativo através de barbantes amarrados nos braços, para dizer que com a danação econômica da Argentina dá para ir a Ushuaia com derreau ou ainda para dizer que o brasileiro não sobrevive ao frio: sally@desfavor.com

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Comments (38)

  • Sally, nunca fiz ou planejei uma viagem sozinha e agora surgiu a oportunidade de fazê-lo (inclusive penso em ir a Ushuaia, inspirada pelo seu texto). Por onde você recomendaria começar? Pode, por favor, dar algumas dicas?

    • Claro! Leia a respeito do lugar, relatos de quem esteve lá. Avalie a cotação da moeda local. Compre a viagem com antecedência, assim, quando a data chegar passagem e hospedagem estão pagos e não junta com as despesas da viagem (alimentação, passeios, etc). Nunca viaje sem um bom seguro de viagens, que cubra perda de mala e despesas médicas. Aprenda um pouco do idioma local antes de viajar e leve sempre remedios que pode precisar.

      Se puder, compre passagem e hospedagem em um mesmo lugar, costuma ficar mais barato. No decolar.com geralmente se compra passagem e hospedagem pagando o que seria o preço apenas da hospedagem!

      • Obrigada pelas dicas, Sally! Certamente vão ser muito úteis. Uma curiosidade: além de Ushuaia, quais outras cidades/regiões (no exterior ou mesmo no Brasil) você já visitou e recomendaria para viagens?

        • Gastando pouco: Buenos Aires (Argentina) para uma viagem urbana/cultural, Deserto do Atacama (Chile) para uma viagem de descanso ou imersão, Puerto Madyn (Argentina) para uma viagem com aventuras e baleias.

          Gastando muito: Itália (se não puder rodar as cidades principais, Roma/Vaticano valem a viagem) para comer bem, ver belas obras de arte e pessoas bonitas, Antártida (cruzeiro) para fazer uma viagem diferente de tudo que você já imaginou ou Butão, Nepal e Tibet para uma jornada espiritual.

          Tirando os EUA, que eu acho um lugar pobre, medíocre, de gente rasa e comida ruim, o resto do mundo vale ser conhecido, tudo depende de que tipo de viagem você está querendo. É viagem de casal? É com amigas? É sozinha? O que você pretende dessa jornada? Qual o seu perfil?

          • Já fui a algumas cidades da Itália e amei, Roma e o Vaticano merecem mesmo ser visitados. Vou pesquisar sobre os outros lugares que você mencionou. Obrigada, Sally!
            Quanto ao que quero com uma viagem… sempre fui uma pessoa muito tímida, inibida. Comecei a fazer terapia há alguns meses e penso que seria bom experimentar algo novo, que me pareceria impensável até algum tempo atrás. Estou juntando dinheiro do estágio (ainda sou estudante, não posso gastar tanto) e pretendo ir com o meu irmão.

  • Como eu gostaria de ter tempo, coragem e di$posição para ir conhecer esses lugares frios. Infelizmente vivo numa cidade que neste instante me dá a ‘agradável’ sensação térmica é de 44ºC. Texto muito bom, me fez viajar sem sair de casa. Parabéns.

    • Helton, tenta se planejar com tempo. Eu planejo minhas viagens com quase um ano de antecedência. Vou pagando parcelinhas pequenas e quando chega a data da viagem já está tudo pago.

      • Infelizmente tenho obrigações que me impedem de fazer qualquer tipo de planejamento e que demandam minha dedicação em tempo integral.

        E aqui não é lugar para lamúrias.

  • Só consigo me lembrar do tratado de Ushuaia. Fiquei com vontade de conhecer o lugar. Seus avós são dessa cidade?

  • Ushuaia deve ser muito linda mesmo! Meu marido foi com o pai há quase 10 anos. Foi um presente de aniversário para o pai, ele viu a cidade numa revista muitos anos antes e sempre falava em ir, imagina a alegria. Não lembro a época que era mas as árvores estavam laranjas e eles falaram do frio. Fizeram todos os passeios que vc não recomenda e viram os pinguins só de longe…kkkk. Mas achei que o passeio de trem rendeu umas fotos bonitas.
    Meu marido disse que o cordeiro foi uma das melhores coisas que ele já comeu.
    Nós estamos pensando em ir em breve, em uma época mais quente. Não sabia que dava pra descer na ilha para ver os pinguins, agora já sei!

  • Dicas muito legais, Sally. São para anotar. E eu acho que minha mãe, apesar de não ser lá muito fã de lugares frios, iria adorar os pingüins! Bichinhos fofinhos é com ela mesmo…

    • É um lugar muito diferente de viagens padrão, se puderem, vale a pena conhecer. Aproveitem que a moeda argentina não tá valendo nada e fica super barato…

  • Primeiramente, muito te agradeço pela disponibilidade textual, tanto a de rotina quanto a deste tema.

    Os museus são interessantes se você tiver interesse nos aborígenes locais (a maioria das pessoas não tem).

    Eu iria “até” nos museus, ou seja, haveria (meu) interesse.

    Duas perguntas : você os recomendaria ? Na tua opinião, muito interessantes ?

    • Não, eu não recomendo os museus, a menos que você fale um espanhol avançado, pois os longos textos explicando tudo estão em espanhol.

  • Eu e meu marido ainda iremos lá de carro, é um sonho antigo nosso. Deu mais vontade ainda lendo o texto.
    Quase provei a centolla no Chile, mas lá ela é caríssima, não tive coragem de pagar sem saber se era boa. Fica para Ushuaia então! Haha

  • Maya, a viada da bike

    Deu muita vontade de visitar! Tô começando a juntar um dinheirinho pra fazer um mochilão pela América do Sul, Ushuaia está inclusa com certeza agora. Só adicionaria ao meu roteiro os passeios mais relacionados à natureza, gosto muito. Já o meu happy place é a Ilha Grande, com certeza. Amo a energia de lá, as praias, as trilhas… Fui em janeiro desse ano e voltei renovada. Que lugar maravilhoso!

  • Sally, ja descobri porque gosto de vc… Ushuaia. Meu lugar favorito no mundo. Não há paz melhor. Além de tudo , para mim não tem merluza negra no mundo melhor do que a do Kaupe. O dono é meio chef metido a besta querendo elogios… mas vale. Ahhh com um Malbec, vale mais ainda!

    • Olha, eu comi uma Merluza Negra no restaurante do hotel Los Acebos, que puta que pariu, só faltei me ajoelhar.

      O que foi que você mais gostou de Ushuaia? Me dá dicas, vou voltar no carnaval do ano que vem!

    • Tem, claro. Geralmente não tem opção: você sai do Brasil para Buenos Aires e de lá pega uma conexão para Ushuaia.

  • Caramba, Sally, com algumas modificações, pra mim é praticamente uma descrição de Puerto Varas. Gostei, vou botar na minha listinha de viagens a fazer.

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