Antes de mais nada, permitam-me chover no molhado: cachorro é bicho, não é gente. Apesar de uma maioria neurótica insistir em humanizar o coitado do animal, ele não pensa como um ser humano. Portanto, se você está em qualquer situação de tensão envolvendo um cachorro, não se paute por comportamentos humanos. Não adianta ficar dizendo ao cachorro que você é amigo, não adianta gritar, não adianta chorar.

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Fomos criados para pensar que algo é ou não é. Está ou não está. E sobretudo, para pensar que isso não depende da gente. Mas… e se depender? E se for a nossa observação que cria a realidade, em vez da nossa realidade criar a observação? E se as coisas puderem ser e não ser ao mesmo tempo? Como caralhos entender algo tão complexo? É simples. Desfavor Explica: Gato de Schrödinger.

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O experimento da dupla fenda é até hoje um dos mais intrigantes no campo da física quântica. Ainda não existe uma resposta plausível para entender a bagunça que acontece neste experimento, mas ele certamente é interessante para nos ajudar a trabalhar com a ideia de que tudo é previsível e se encaixa dentro de um padrão.

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Este é um assunto sobre o qual eu não imaginava escrever um dia, afinal, uma das poucas coisas boas que se diz do Brasil é que ele estava livre desse tipo de evento. Mas, há poucos dias a Bolívia mandou um presentinho para a gente, que chegou ao Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas (logo nos lugares civilizados, vejam vocês), então, não custa prevenir: Desfavor Explica – Primeiros Socorros: Sobrevivendo a terremotos.

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Por ser temporão na família, tenho poucas memórias da casa dos meus avós. O tempo que passei por lá foi enquanto meu foco de atenção era bem limitado, como de costume em crianças muito pequenas. Mas tem uma coisa que eu lembro bem: uma geladeira azul de formas arredondadas que vivia abrindo para pegar todo tipo de besteira que não podia comer em casa. Ela esteve por lá na minha infância, e depois foi levada para a casa de parentes (juntos com os avós, agora mais velhos e dependentes) e continuou em atividade por pelo menos mais uma década. Já mais capaz de ouvir as coisas que os adultos falavam, descobri que o eletrodoméstico já tinha cinquenta anos de uso ininterrupto. Em nota relacionada, a última geladeira que eu comprei já estava dando problemas menos de cinco anos depois de chegar em casa. Será que ficamos dez vezes piores na produção de geladeiras nesse meio tempo?

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