Este texto é uma homenagem sincera, de coração, mas que certamente não será visto como tal e vai ofender. É um humor que não se pode fazer hoje em dia, porque tem um grupo que não acha graça nisso. E se um grupo não acha graça nisso, então ninguém no mundo pode ter direito ou acesso, o conteúdo não pode existir, pois quem não gosta não pode simplesmente não ler, é preciso erradicar aquilo com que se discorda. Eu vou pactuar com isso? Claro que não. Fiquem super à vontade para me xingar, eu realmente não me importo.

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Existem muitas formas de oprimir um funcionário, porém, as mais comuns já estão tão popularizadas e mal vistas que costumam render processos e indenizações. Era preciso inovar. Fazer um funcionário ou um empregado se calar na base do grito ou abortar um questionamento na base da ameaça de demissão já são suficientemente mal vistos para representar um risco ao empregador. Então, em uma tendência mundial, resolveram inovar: a intimidação pela obrigação de ser feliz e alto astral. Na semana que se passou ouvi não um, mas três relatos diferentes sobre essa nova modalidade de intimidação feliz. Parece que está virando tendência.

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Muito se fala em “sair do armário”. Um ato de bravura, de coragem e de superação que geralmente se entende como contar a entes queridos ou ao mundo que a pessoa é gay. Durante muitos anos, homossexuais foram execrados neste momento, que era praticamente um marco para que sua vida mude para pior: agressão, expulsão de casa e outras coisas igualmente tenebrosas eram as consequências mais comuns. Hoje, o gay que sai do armário é aplaudido socialmente por aqueles com a mente mais aberta. Pena que sejam só os gays.

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Qual é a sua justificativa para agir como um filho da puta? Como você explica para você mesmo que você fez uma coisa escrota? Fato: de tempos em tempos todos nós fazemos coisas escrotas e filhas da puta, mas pouco assumimos. Raramente um escroto filho da puta acha que agiu de forma escrota e filha da puta. Tem sempre um motivo que, em tese, autoriza a pessoa a agir daquela forma. Assim, quanto mais nos auto enganamos, mais abrimos as portas para agir de forma escrota e filha da puta. Não seria melhor parar de acobertar atos e assumir sua real natureza?

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