C.U.radoria de Conteúdo: CUlicate.

Saudações Anais.

Recentemente vimos o retorno triunfal de Siago Tomir, que aliviou a avalanche de FAQ Covid, coluna absolutamente insuportável e contrária à proposta do Desfavor. Por esta razão, uso minha prerrogativa mensal para obrigar a Sally a conseguir mais material sobre o Alicate, em uma postagem que eu carinhosamente apelidei de CUlicate.

Sally será obrigada a entrar em contato com o Alicate e, não importa como, conseguir alguma história inédita para nos contar, narrada por ele, com a temática “cu”. Pode ser o cu do Alicate, pode ser o cu dos outros, não importa, contanto que tenha algum cu envolvido na história.

Boa sorte, Sally. Ou não.

JigCU.


Aquela do CUlicate.

Começa uma videoconferência por zoom:

SALLY: Estão me ouvindo?
TOMIR: Sim
ALICATE: Sim

*Jão e Beto entram na reunião

SALLY: O que está acontecendo?
TOMIR: Eles pediram para entrar
SALLY: Vocês não têm o que fazer não?
JÃO: Até tenho, mas não é tão legal quanto isso que vai acontecer aqui
BETO: Eu ainda estou com covid, não posso fazer nada
ALICATE: Alguém pode me dizer o motivo da reunião?
SALLY: Eu preciso que você me conte uma história
ALICATE: Que história?
SALLY: Alguma história que esteja relacionada com cu
ALICATE: Por qual motivo você quer saber uma história sobre cu?
SALLY: É uma punição do Desfavor, estipulada pelo C.U.
TODOS: risos
SALLY: Muito maduro

Seguiram-se uma infinidade de trocadilhos envolvendo o as iniciais do leitor C.U., onde “vai sair um texto do C.U.” foi a mais alto nível. Após quase dez minutos de trocadilhos lamentáveis, naquele esquema em que a própria pessoa que faz a piada sem graça passa mal de rir da própria piada sem graça, os participantes de recompuseram.

ALICATE: Quer dizer que você é obrigada a ouvir as minhas histórias?
SALLY: Infelizmente sim
TOMIR: Todos nós, inclusive os leitores do Desfavor
SALLY: Jão e Beto, são histórias que vocês provavelmente conhecem, tem certeza de que querem ficar aqui perdendo tempo com isso?
JÃO E BETO: Siiiiim!
ALICATE: Você não está feliz com isso, né Sally?
SALLY: Não
ALICATE: HAHAHAHAHAHAHAHAHA
SALLY: Qual a graça?
ALICATE: Você queria uma história envolvendo cu? Pois eu vou te contar várias!
SALLY: *abaixando a cabeça
TOMIR: *rindo
JÃO: CONTA A DO PEIDO NO CINEMA!
SALLY: Já me deu vontade de não saber…
BETO: HAHAHAHAHAHAHAHAHA
TOMIR: A história do cinema… a Sally vai odiar essa!
ALICATE: Pela cara de desgosto da Sally, vou contar sim. Só um minuto que vou pegar um whisky

Alicate voltou com um copo que aparentava ter, pelo menos, meio litro, cheio de whisky com gelo e começou sua narrativa tenebrosa.

ALICATE: Uma vez eu estava no cinema com uma mina, aí senti uma vontade muito forte de peidar. Não faz sentido levantar da poltrona e ir até o banheiro peidar no meio de um filme, aí eu pensei “vai aqui mesmo”.
SALLy: *suspiro
ALICATE: Peidei com força, mas aí eu comecei a sentir algo pesar e peido não pesa…
SALLY: Tá bom, já entendi, você se cagou no cinema. Próxima história.
ALICATE: Quem dera fosse isso!
SALLY: *olhando com cara intrigada
ALICATE: Eu senti algo estranho e pensei isso mesmo, achei que tinha me cagado, Aí fui enfiar discretamente a mão para ver se tinha ou não tinha merda
TOMIR: A mesma mão que pegava pipoca de balde de pipoca!
ALICATE: No que eu meti a mão, senti uma coisa escorregadia, não era merda. Eu não sabia o que era, pensei que podia ter sentado em algo gosmento na poltrona. Por instinto eu puxei, até que veio tudo na minha mão e eu pude olhar contra a luz da tela e ver o que era
SALLY: O que era?
ALICATE: Uma lombriga! E estava viva! Quando eu vi o que era e que estava se debatendo dei um berro e joguei ela fora o mais rápido que pude!
SALLY: Uma lombriga?
ALICATE: Sim
SALLY: Que saiu do seu cu?
ALICATE: Sim
SALLY: Viva?
ALICATE: Sim
SALLY: E onde você jogou ela?
ALICATE: Sei lá. Joguei pro alto, por reflexo! Só sei que quando ela caiu, umas minas de umas poltronas mais pra frente começaram a gritar que estava caindo cobra do teto, começou uma correria no cinema e umas três pessoas foram hospitalizadas por serem pisoteadas enquanto todo mundo tentava fugir!
TOMIR: Chegou a sair uma notícia no jornal local sobre o incidente com “cobras que caíram do teto do cinema”
SALLY: *olhando atônita
JÃO: Mano, a mina que você tava nunca mais falou com você, né?
ALICATE: Claro que falou. Alicate tem, né? *fazendo sinal de dinheiro com os dedos
SALLY: *olhando atônita
TOMIR: Acho que a Sally precisa de uns minutos para se recuperar.

Beto foi fazer pipocas, Jão estava ao telefone, Alicate bebia enquanto anotava o que pareciam ser histórias para contar.

TOMIR: Sally, podemos continuar?
SALLY: *fazendo que sim com a cabeça
ALICATE: Teve aquela vez que a gente foi no boliche…
BETO: EI!
ALICATE: Acharam que eu ia passar vergonha sozinho, palhaços? Vieram aqui para assistir minha derrota? Adivinha só, se eu vou para a vala, vai todo mundo comigo!
Beto: *saiu da reunião
ALICATE: Como eu ia dizendo… Nós quatro fomos jogar boliche, mas, para o jogo ficar mais divertido, resolvemos fazer uma aposta.
SALLY: Apostaram dinheiro?
ALICATE: Claro que não. Apostamos que quem perdesse tinha que enfiar o dedo no cu de uma freira filha da puta que vivia aqui na esquina da minha casa e reclamava o tempo todo de barulho
SALLY: OI? ISSO É CRIME!
ALICATE: Relaxa, o perdedor nunca chegou a pagar sua promessa. Como bem se vê, é um arregão que nem aguenta ficar na sala quando se conta uma história boba sobre ele…
SALLY: Se ele nunca pagou a aposta, a história não é sobre cu…
ALICATE: Calma, mulher
JÃO: Mano… isso vai chegar na gente
TOMIR: Não se a gente tentar prolongar bastante essa história…

Siago Tomir e Jão começaram a fazer uma infinidade de perguntas a Alicate: que roupa estavam usando, em que mês o fato ocorreu etc. Alicate respondia a tudo que lembrava, pacientemente.

SALLY: Posso saber por qual motivo estão prolongando meu sofrimento?
TOMIR: Estamos curiosos, só isso
SALLY: Nada disso tem relevância para o texto vergonhoso que eu vou ter que escrever…
JÃO: Tem sim, você tem que contar os detalhes!
ALICATE: O fato é que o jogo estava empatado, tinha uma última jogada para definir quem ganhava e era a vez do Beto jogar. Se ele fizesse uma boa pontuação eu perdia e teria que enfiar o dedo no cu da freira
SALLY: Repito que isso é crime
ALICATE: Não, não é
SALLY: É sim
ALICATE: Não, não é, ela vivia dando em cima da gente
SALLY: *olhando fixo para a câmera
ALICATE: EU JURO!
TOMIR: Sally, eu sei que parece absurdo, mas é verdade
SALLY: *olhando fixo para a câmera
ALICATE: Então, como eu ia dizendo, o Beto foi fazer a jogada dele. Acho que ele estava nervoso com a possibilidade de enfiar o dedo naquele cu cabeludo e aí…
SALLY: Como você sabe que é um cu cabeludo?
ALICATE: Já estive lá, algum tempo depois
SALLY: *cobrindo o rosto com as mãos
ALICATE: FOI CONSENSUAL
TOMIR: Não, Mano, ela abusou de você. Você estava bêbado, sóbrio nunca que você pegava
JÃO: Verdade, a freira abusou do Alicate
ALICATE: Prosseguindo… o Beto foi jogar a bola, mas se desequilibrou e caiu de um jeito muito estranho e começou a sangrar muito
SALLY: Ele bateu com a cabeça?
ALICATE: HAHAHAHAHAHA! Não! Rasgou o cu!
SALLY: Tomir?
TOMIR: É verdade, levamos ele para uma emergência e ele rasgou o cu
JÃO: Ele estava de calça branca, parecia a bandeira do Japão!
SALLY: Foi uma fissura anal?
TOMIR: Foi pior, rasgou mesmo
ALICATE: Eu lá sei o termo médico para rasgar o cu? Só sei que rasgou!
JÃO: Abriu feito casca de banana
SALLY: Me poupe dos detalhes
JÃO: Quando você falar com ele, chama ele de “Cu Country”, ele fica puto
TOMIR: Country = couro em franjas
ALICATE: HAHAHAHAHAHAHA EU INVENTEI ISSO!
JÃO: Não, eu inventei isso!

Após uma longa discussão sobre quem inventou um apelido merda, lembraram que eu estava ali e retomaram a missão.

ALICATE: Teve também aquela vez do retrato de cu
JÃO: Que alívio, achei que você ia contar uma história minha, é do Tomir
TOMIR: Não é minha não, é tua mesmo
JÃO: Não, não é
ALICATE: Posso contar?
SALLY: Eu tenho escolha?
ALICATE: Não. Foi um dia depois de uma balada, fizemos um pacto de que ninguém ia dormir
SALLY: Por qual motivo?
ALICATE: Por motivo nenhum, tava todo mundo bêbado
TOMIR: Eu lembro disso!
ALICATE: Se alguém dormisse íamos tirar uma foto do cu da pessoa. Todo mundo concordou, antes que você venha com esse papo de ser crime ou abuso!
SALLY: Como se a pessoa não fosse acordar ao ter as bandas abertas…
ALICATE: Se bebeu muito, não acorda não
TOMIR: Pode acontecer de não acordar…
JÃO: Não adianta me pilharem, eu lembro do que aconteceu nesse dia! Todo mundo acabou dormindo
ALICATE: Errado. Você dormiu primeiro. E tiramos uma foto do seu cu
SALLY: Não vejo como isso seja possível
TOMIR: E o pior nem é isso…
SALLY: Estou curiosa sobe o que é pior do que tirar uma foto do cu de uma pessoa desacordada…
ALICATE: Quando o Jão dormiu, nós três fizemos um esquema para conseguir uma boa foto. Usamos a câmera do meu celular, Alicate tem, né?, que era a melhor, enquanto o Tomir segurava um troço que ele usa no estúdio da agência dele para melhorar a iluminação e o Beto iluminava o cu do Jão com uma lanterna
TOMIR: O nome é “rebatedor”
SALLY: Eu não consigo imaginar como seja possível
ALICATE: A gente fez o seguinte, segurou no…
SALLY: NÃO QUERO SABER!
ALICATE: Grossa. Pede para contar história e depois interrompe!
SALLY: O que pode ser pior do que tirar essa foto?
TOMIR: Era uma fase que o Jão estava obcecado por espaço, aliens, Arquivo-X… aí eu fiz uma montagem e criei uma reportagem dizendo que encontraram vida alienígena em um buraco negro próximo à Terra… com a foto do cu dele
JÃO: ERA MEU CU?
ALICATE: HAHAHAHAHAHAHAHA! ERA!
JÃO: SEUS FILHOS DA PUTA, EU MANDEI FAZER UM PÔSTER DISSO! *virando a câmera para a parede do quarto, mostrando o pôster
SALLY: Eu estou sendo obrigada a olhar para o cu do Jão?
ALICATE: SIM! MELHOR DIA DA MINHA VIDA!
TOMIR: VALEU C.U.! Faz tempo que eu não ria tanto!
SALLY: O que você está esperando para tirar seu cu da parede, Jão?
JÃO: Sei lá, já está aí faz tanto tempo… acho que vou deixar. Quem olha não percebe que é um cu…
SALLY: PERCEBE SIM!
ALICATE: *gargalhando até se engasgar
TOMIR: *caindo no chão de rir
ALICATE: *assoviando a música da abertura de Arquivo-X enquanto Jão focava a câmera no pôster

Depois que as madames riram incessantemente por vários minutos (sempre que um deles conseguia parar, o outro recomeçava a rir e contagiava o que tinha parado), retomamos a reunião.

JÃO: Cês são uns filhos da puta! *saindo da reunião
ALICATE: Parece que sobramos nós três
TOMIR: Se a Sally ainda estiver viva…
SALLY: *bufando
ALICATE: Fica faltando uma história
TOMIR: Você não tem nada sobre cu a meu respeito
ALICATE: Talvez eu tenha… talvez eu não tenha…
SALLY: Já deu, João Kleber. Vai contar outra história ou não?
ALICATE: Não, hoje não.
SALLY: Ótimo, posso lavar meus ouvidos com água sanitária e ir dormir
ALICATE: Mas, se o C.U. quiser, a próxima postagem da Sally pode ser Siago CUmir
SALLY: Era só o que me faltava, as duas criaturas mais bizarras do mundo mancomunadas: C.U. e Alicate!
TOMIR: Ei! Não pode isso não! Você não pode intervir no Desfavor!
ALICATE: Eu sei que eu não posso, mas o C.U. pode…
TOMIR: NÃO INCLUI ISSO NO TEXTO, SALLY!
SALLY: Tomir, faz parte da história, não tenho como omitir
TOMIR: Ele está manipulando o C.U.!
ALICATE: *rindo do trocadilho
SALLY: Ninguém manipula o C.U., o C.U. faz o que ele quiser
TOMIR: TUDO QUE ELE CONTAR É MENTIRA!
ALICATE: Se eu ainda não falei, como você pode dizer que é mentira?
TOMIR: *saindo da reunião

Seguiu-se um longo silêncio, similar a aquele que ocorre quando você entra no elevador com um estranho e fica desconfortável.

ALICATE: Parece que sobramos só nós dois, Sally
SALLY: Sim, você tem esse poder de repelir pessoas
ALICATE: Você que me procurou pedindo histórias envolvendo cu
SALLY: Você tem mesmo alguma história assim sobre o Tomir?
ALICATE: Só conto se for a pedido do C.U. *saindo da reunião

Para implorar ao C.U. que aceite a sugestão do Alicate, para implorar ao C.U. que não aceite a sugestão do Alicate ou ainda para dizer que prefere histórias sobre o cu alheio do que sobre a pandemia: sally@desfavor.com

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