Lei de mentira.

Ontem o Congresso aprovou tratar com urgência a “PL das Fake News”, projeto de lei para regular as redes sociais e criar punições para quem dissemina mentiras na internet. Um dos argumentos por trás da necessidade de novas leis é que os ataques de 8 de janeiro foram motivados por uma avalanche de informações mentirosas circulando livremente. O que é verdade. Mas não é toda a verdade.

Até porque a verdade é uma coisa bem mais complexa, seja lá para que lado você olhe. A Física, por exemplo, teve que se resignar a contabilizar probabilidades quando começou a estudar o mundo quântico. O pessoal da Filosofia ri quando você fala de encontrar a verdade, porque nem sabemos definir o que é a verdade. É claro que isso não significa desistir de tudo, mas é bom começar essa jornada rumo à verdade sabendo das limitações.

A nossa história é repleta de mentiras, sejam elas mentiras conscientes ou não. As pessoas repetiram por milênios várias histórias muito mal contadas, especialmente as relacionadas com aspectos mais abstratos da nossa mente como religião e misticismo em general; e mesmo informações mais concretas e verificáveis foram se esvaindo em fabricações de grupos mais fortes. A famosa ideia de que a história é contada pelos vencedores.

Até hoje as pessoas usam Napoleão Bonaparte como sinônimo de baixinho, mesmo que os registros históricos demonstrem que ele provavelmente tinha a altura média dos homens da sua região. Os ingleses começaram o boato porque sabiam que isso irritaria o adversário francês, e acabou pegando, até porque quem herdou o status de maior potência do mundo nos séculos seguintes foram justamente os ingleses.

Ainda no exemplo de Napoleão, a mentira usada para provocar um adversário foi se remodelando numa ideia mais abrangente de “complexo de Napoleão”, a ideia de que pessoas aparentemente mais frágeis podem ser tomadas por uma vontade de compensar demonstrando mais agressividade. Napoleão podia não ser baixinho, mas o conceito gerado por essa mentira virou algo que pode descrever a verdade percebida pelas pessoas.

Mudando de foco, a figura histórica de Jesus de Nazaré provavelmente não existiu. As evidências arqueológicas são na melhor das hipóteses dúbias, e existem explicações mais lógicas para remontar o mito, desde a apropriação de outros messias – igualmente filhos de mães virgens – de religiões mais antigas até mesmo uma reunião de diversos relatos orais de supostos milagres sendo amalgamados numa figura só.

Nem mesmo a imagem comum de Jesus atualmente era a mesma logo no começo da Idade Média, para boa parte das pessoas era uma criança andrógina que não fazia parte de nenhuma religião específica, mas que realizava milagres a pedido dos fiéis. Eu puxo essa figura porque por mais que as evidências da existência de um Jesus histórico sejam fracas, a figura religiosa que chegou ao século XXI gera resultados reais: tem gente ajudando e atrapalhando o próximo na certeza de que Jesus existe.

Mesmo que eu argumente que falar sobre Jesus é disseminar Fake News de um ponto de vista arqueológico e antropológico, as pessoas acreditam tanto nessa figura que não faz sentido tratar como informação falsa. Para quem acredita é informação verdadeira e quem disser o contrário está mentindo. Posso e vou reclamar várias vezes quando os fiéis tentarem impedir direitos humanos básicos, mas também sei reconhecer que muita coisa boa e útil nesse mundo acontece porque as pessoas têm essa crença. Não sei o tamanho do problema que viria das pessoas adaptando seu senso de realidade ao que provavelmente é verdade: que não existem deuses nem mágica nesse mundo.

Falo sobre a religião prevalente no Brasil porque quero exemplificar o quanto da nossa realidade não é baseada em informações sólidas e verificáveis. As pessoas escolhem acreditar em várias coisas de acordo com sua conveniência, efeito placebo é algo reconhecido na ciência, existem argumentos até na física quântica sobre modificarmos a realidade apenas com nossa observação.

Só um aparte: o que os teóricos mais avançados da física quântica dizem nunca teve nada a ver com controlar a realidade, qualquer guru que te disser isso está confuso ou mentindo. O que eles dizem é que o senso de realidade e localidade fica confuso nas menores subdivisões da matéria, exigindo muito mais estudos para tirar conclusões. Como toda boa ciência, a Física Quântica assume quando não sabe uma resposta e sabe deixar as coisas em aberto até uma hipótese gerar resultados experimentais verificáveis. Ainda estão tentando resolver isso. O que você acredita a partir disso é problema seu e só seu. Não tem nenhum cientista sério defendendo “Lei da Atração”.

Regular a verdade é extremamente complicado porque a realidade como conhecemos agora é baseada em muita informação falsa (que foi divulgada sabendo que era falsa ou fruto de engano honesto) e o caminho obrigatório para a evolução do pensamento humano passa por questionar o que achamos que é real. Darwin divulgou Fake News sobre a evolução das espécies até ficar claro que a Teoria era muito sólida. Einstein falou um monte de absurdos sobre a gravidade definida por Newton até que outros cientistas olharam para suas ideias e deram o braço a torcer por causa dos resultados práticos de experimentos.

A verdade pode parecer mentira num primeiro momento. Existe diferença entre dizer que vacina causa autismo e dizer que a gravidade newtoniana precisava ser revista? Claro que sim. Uma é baseada em achismos de gente ignorante, outra é uma análise técnica feita por um especialista que gerou resultados experimentais condizentes. Mas a alma da coisa é a mesma: é subverter o que se considera verdade em busca de uma nova realidade mais próxima do… real.

Eu enxergo um erro fundamental na visão do século XXI sobre informações mentirosas: o foco na fonte da informação. As leis que o governo quer aprovar são bons exemplos dessa ideia distorcida. Querem regular as redes sociais e gerar punições para quem cria, financia e compartilha informações falsas. Só que isso é ir no poço mais contaminado de todos: quem já acredita ou tem interesse em que acreditem nessas informações.

O que eu quis estabelecer com os exemplos até aqui é a ideia de que o nosso próprio senso de realidade é relativo. Acreditamos em coisas mesmo sem boas evidências, acreditamos no que é mais fácil, acreditamos no que já ouvimos antes. O problema da humanidade nunca foram os mentirosos, e sim as pessoas que acreditam nesses mentirosos. O poder da mentira é democrático, qualquer um de nós pode inventar algo e empurrar para cima de outras pessoas. E acreditem ou não, é muito mais provável que a pessoa não ache que está mentindo.

Regular fontes de informações mentirosas é enxugar gelo: todo ser humano é uma fonte de informações mentirosas. Quem se comunica pode comunicar falsidades. A pessoa provavelmente nem sabe que existe informação mais confiável do que a que está repetindo. Paradoxalmente, boa parte das pessoas que estão mentindo nas redes sociais hoje em dia não estão mentindo. Não que elas saibam.

Isso pode ser fruto de ignorância pura, ignorância seletiva (a pessoa quer que seja verdade) ou má-fé, mas mesmo nesses casos, existem duas variações: quem mente para ganhos próprios e quem mente porque acha que o benefício da mentira é maior que o da verdade. Quando você coloca seus esforços na direção de reprimir o discurso mentiroso, está lidando com toda essa gente, e eu argumento que só uma pequena parcela das pessoas repetindo absurdos científicos e antidemocráticos se encaixem nesse grupo de mentirosos que só querem ganhar dinheiro e poder.

Eram milhares de radicalizados em Brasília. Muitos até hoje não entendem por que tiveram consequências negativas. Estavam e ainda estão num mundinho paralelo onde a verdade é que tentaram salvar o Brasil de um complô comunista para transformar seus filhos em gays. Quanto da culpa por essa visão maluca de mundo pode ser colocada na conta das Fake News? Sim, essas pessoas se informaram de fontes envenenadas, mas quem em sã consciência acredita nessas coisas?

Eu vou te dizer quem: malucos e ignorantes. Malucos são virtualmente impossíveis de serem controlados, por sorte eles são uma parcela pequena da população. Os ignorantes que são o problema mais sério. Gente que não consegue diferenciar mentiras insanas de conhecimento consolidado porque não sabem o básico do básico sobre o funcionamento do mundo.

Enquanto boa parte da população brasileira for composta de completos ignorantes (analfabetos ou com curso superior) sobre os temas que estão consumindo na internet, você vai tapar um buraco aqui e eles vão escapar por outro ali. Boa sorte prendendo 80% da população brasileira que não entende de verdade o que lê ou ouve além de algumas palavras aleatórias.

E boa sorte ao quadrado quando for uma IA produzindo mentiras em escala industrial com fotos e vídeos para dar credibilidade. Não adianta ir à fonte da mentira, precisamos de uma população mais capaz de lidar com elas. Um mundo baseado em mentiras e informações duvidosas tratadas como verdade não é novidade, na verdade, me parece o padrão histórico. Todo mundo que assume o poder percebe rapidamente que precisa controlar a narrativa, melhorar a própria imagem e destruir a dos concorrentes pelo poder. Não acho que nada tenha mudado de forma tão importante assim com a internet, não na parte da fonte das mentiras: pessoas vão mentir por milhares de motivos e todos nós somos vetores.

Agora, a internet permite a solução mais eficiente contra esse problema: a disseminação da informação. É ruim que a internet tenha feito o movimento terraplanista voltar séculos depois? É. Mas as pessoas que tinham interesse de consumir e capacidade de pesquisar informações melhores vivem na melhor era do conhecimento humano. Seus antepassados não tinham link para ler mais. Não tinham vinte mil vídeos sobre cada tema prontos para serem consumidos em basicamente qualquer lugar que estivessem. Eles não podiam ir ver o estudo original e acompanhar uma discussão entre especialistas sobre o tema. Era uma minúscula minoria que tinha acesso à informação.

A internet já é a melhor ferramenta contra a desinformação, não por ser regulada, mas por ser livre. Essa histeria contra as Fake News é uma mentira que parece verdade. A mentira de que vamos melhorar no aspecto do conhecimento livre criando comissões da verdade. A verdade é relativa e você precisa de vê-la por vários ângulos até a coisa finalmente fazer algum sentido. O preço que se paga pela disseminação de mentiras em redes sociais não é barato, sou o primeiro a admitir isso, mas ERA um preço que estávamos pagando pela liberdade da informação.

E a cada dia que passa eu sinto que para os políticos brasileiros e de tantos outros países do mundo, a liberdade de informação nunca foi um objetivo. Eles não vão pagar o preço por algo que nem devem gostar. Poder se mantém controlando narrativas. Eu realmente acredito que temos que teimar com liberdade de expressão mesmo que isso faça com que malucos e ignorantes façam besteira, porque no longo prazo, é só a informação livre que pode vacinar o cidadão médio contra as bobagens que lê, ouve e vê por aí. Quem sabe por que a Terra é redonda nunca vira terraplanista. Você protege as pessoas ANTES delas ouvirem a mentira. Não depois.

O que me leva às perguntas: será que esse combate às Fake News é algo que você quer? Quanto você está disposto a pagar por isso? Seus políticos pensam parecido?

Para dizer que eu defendo os bolsonaristas, para dizer que vai poder processar todo mundo, ou mesmo para dizer que mentira é o que a gente não gosta de ouvir: somir@desfavor.com

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Comments (16)

  • Eu não ficaria surpreso se contrariando as expectativas, a PL 2630/20, vulgo PL das Fake News, acabasse rejeitada na votação dos congressistas.
    E por que digo isso? Vi um cara do Brasil 247 (um site lulista desde criancinha) entrando na turma do não e puxando parte da esquerda junto.

    • A opinião pública não importa, esse projeto de lei é de interesse de todo político (pois os blinda). Só será reprovada se houver clamor popular muito forte.

  • Concordo demais com o texto
    Pra mim só existe essa vontade e urgência em votar essa PL devido a tentativa de controlar o discurso descentralizado que não agrada a classe política hoje vigente. Há pouco tempo o PT era conhecido por ter bots na internet defendendo eles e espalhando mentiras, mas seguem os anos e de repente toda a mentira e ignorância é da direita. Por que será?
    Os boatos e mentiras permeiam TODOS os movimentos políticos de massa! O controle disso sugere que a classe hoje no poder não está feliz com as notícias veiculadas, se fosse o contrário fariam o discurso da liberdade de expressão hoje defendido pela direita, mas sabemos que são somente argumentos usados para se perpetuar no poder, sem a menor crença ou vontade de evoluir a sociedade em busca de mais conhecimento e riqueza

    • “Liberdade de expressão pra quem está do mesmo lado da cerca que eu e censura total pra quem estiver do lado contrário”, né?

    • Concordo totalmente, Danilo
      Digo mais: quem criou esse mecanismo de notícias falsas e bots foi o PT. Dizer que se a oposição ganhar todo mundo vai perder a bolsa-esmola é o avô da mamadeira de piroca. Se comportam de virtuosos combatentes de notícia falsa, mas a gente sabe muito bem que eles são os criadores de toda essa baixaria.

  • Daniel hardclive do bates do motel

    Somir, eu até entendo a intenção, o argumento do do texto, mas eu não sei até que ponto é válido mesmo não punir fake news e pessoas que as espalham, ou talvez eu não esteja sabendo bem formular meu contra-argumento. Mas deixa eu tentar, vai…

    Eu acho que tem que punir sim, afinal, informação falsa é prejudicial em qualquer lugar e situação, não só no caso da algazarra em 8/1, mas levando em conta toda aquela merda que a gente teve na pandemia em 2020 em relação às vacinas e ao descaso com a saúde, e também no cômputo geral, na política, com aqueles ataques às instituições que bozo e cia fizeram em 2021 na véspera do 7 de setembro (tá bom, eu sei que vcs vão vir com o argumento de que não vai ter golpe, que eles são incapazes disso, burros e etc… mas ainda assim, é perigoso “ameaçar” a democracia tal como fizeram, não?), e mesmo com as eleições passadas, seja americana ou brasileira, em que basicamente venceram bozo e trump em função de uma enxurrada de fake news espalhadas pelos bots por aí.

    Mas eu acho também que só punir não basta, tem que ter um movimento massivo, um verdadeiro incentivo em educação na população, em todos os níveis (ensino superior ou nas escolas), e em todas as camadas sociais pra mostrar minimamente o que é certo e educar o povo pra saber diferenciar o que é fake ou não. To falando do mínimo do básico mesmo, explicar que vacina não mata, não tem chip, que a terra não é plana, e que antibiótico não mata vírus, só bactéria, enfim, coisas básicas do funcionamento do mundo.

    Só que isso, obviamente, delonga tempo e esforço a longo prazo, o que também não parece ser do interesse de ninguém, nem dos políticos, que preferem deixar a população burra mesmo, sempre brigando entre si em defesa de um lado ou outro.

    E não é porque a verdade é relativa, como tu disse no texto, que certas verdades que deveriam lá ser verdades fundamentais tem que ser relativizadas também.

    • Difícil discordar de quem diz que informações falsas são prejudiciais. Elas são.

      O que me levou à reflexão do texto foi a ideia de que a fonte da mentira é o ser humano em geral. É confortável achar que são alguns grupos coordenados, mas se a turma antivacina, terraplanista e conspiratória em geral nos mostrou algo, é que não estamos falando de uma pequena parcela da população. Toda cabeça vazia é uma retransmissora de informações erradas. Já parou para escutar o papo do brasileiro médio sobre qualquer tema complexo? Eu não sei lidar. É tanta asneira, com todo mundo concordando, que não se sabe nem por onde começar.

      Me preocupa mais o risco dessa gente perder acesso ao fluxo de informação livre da era da internet do que as insanidades que eles propagam atualmente. Não sei se países como o Brasil conseguem elevar o nível da educação básica o suficiente para corrigir isso de dentro do sistema para fora. Eu aposto mais em YouTuber fazendo vídeo divertido e colorido sobre o funcionamento das vacinas.

      De uma certa forma, eu estou do lado mais libertário da discussão: acho que o Estado não tem ferramentas para lidar com isso, então é melhor não criar impedimentos para a solução natural do compartilhamento de informações.

      • Daniel hardclive...

        Sim, de fato, o estado não tem aparato pra lidar com tudo isso não. Mais ainda, é que tem dois lados da questão também: tem os caras “gênios do mal” que espalham fake news conscientemente e de propósito, e tem aqueles “burrinhos”, gados que espalham as fake news sem saber. Esses primeiros gênios do mal é que deveriam ser punidos, a meu ver. A questão é saber como distinguir quem é quem nessa história e qual melhor forma de punição, sem que se caia numa ditadura, censura etc.

    • “e mesmo com as eleições passadas, seja americana ou brasileira, em que basicamente venceram bozo e trump em função de uma enxurrada de fake news espalhadas pelos bots por aí.”
      Curioso como qualquer político que não seja de esquerda dizem que vence por causa de fake news, não é? Esquerdista simplesmente não consegue conceber que as pessoas votam conscientemente em outras opções.
      E o PT vencendo as eleições 2010 por causa da galerinha do bem espalhando que todo político que não é do PT vai cortar o bolsa-família e acabar com o planeta?

      • “…pessoas votam conscientemente em outras opções”.
        Olha, pessoas no geral podem até escolher outras opções sim (tinha Ciro, tinha Amoedo…), mas votar conscientemente em quem tira teus direitos fundamentais como cidadão, garantidos por uma constituição federal, e quem ainda causa todo um caos no país por causa de negacionismo científico em período de pandemia, olha… Difícil engolir que a pessoa esteja em sã consciência.

        • E agora, no governo do bem, também querem tirar direitos fundamentais, como saneamento básico e liberdade de expressão. Grande bosta.

  • Os investimentos irrisórios do Brasil em educação (não apenas do PT, mas de todos os políticos e partidos que passaram pelo poder nesse país cortando recursos da área) voltaram pra morder a bunda de quem quer que estivesse governando o país atualmente: uma geração completamente incapaz de ler uma notícia ter a noção básica de que aquilo é absurdo.

    Assim como querem acabar com os tiroteios nas escolas banindo as armas, em vez de procurar entender o que passa na cabeça de alguém que acha uma boa ideia meter bala nos coleguinhas, agora querem combater fake news nas redes sociais tentando barrar boatos que vão continuar circulando de um jeito ou de outro, em vez de equipar as pessoas com um mínimo de cérebro e discernimento.

    E eu nem entrei no mérito de como essa lei abre portas pra muito autoritarismo…

  • A maioria desses políticos senis provavelmente acham que a internet é um grande modem no alto de uma montanha. Deviam ser aposentados no estilo inuit.

    • A bem da verdade, a maioria das pessoas ainda não tem mesmo a menor ideia do que realmente é a internet e como funciona.

  • “fake news”
    Você sabe que é algo artificialmente implantado pelo satã do norte quando nem existe um termo no idioma local. Nesse caso até existe “notícias falsas” mas na maioria dos casos não, podem reparar.

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