Quão certo você precisar estar para viver? Em tempos de Fake News e a pós-verdade comendo solta, muito se discute o grau de precisão das informações que consumimos; mas eu tenho a impressão de que estamos exagerando um pouco nessa expectativa.
Quão certo você precisar estar para viver? Em tempos de Fake News e a pós-verdade comendo solta, muito se discute o grau de precisão das informações que consumimos; mas eu tenho a impressão de que estamos exagerando um pouco nessa expectativa.
O estado de Kerala, no sul da Índia, fechou algumas escolas, escritórios e transportes públicos nesta quarta-feira, em busca de impedir a propagação do vírus mortal Nipah, que já matou duas pessoas nos últimos dias. Um adulto e uma criança ainda estavam infectados no hospital, e mais de 130 pessoas foram testadas para o vírus, transmitido através do contato com fluidos corporais de morcegos, porcos ou pessoas infectadas, disse uma autoridade estadual de saúde. LINK
Alerta de pandemia? Não, nada indica isso agora. Alerta de não aprenderam nada com a última? Aí o perigo aumenta. Desfavor da Semana.
Vamos falar sobre algo muito comum, mas que nem nome tem: como a gente se obriga a realizar atividades intelectuais mesmo quando estamos exauridos. Não precisa ser nada muito erudito ou refinado, qualquer atividade intelectual: leitura, cursos ou até um filme. É uma violência que quase todo mundo comete, justamente por não ter a percepção de que é uma violência.
Eu chamo o tempo que vivemos de Era da Informação, não porque eu bolei o termo, mas porque vi outras pessoas chamando disso e realmente fez sentido definir essas últimas décadas assim. Rapidamente a humanidade teve que se adaptar, e salvo uma epidemia global de problemas mentais, o resultado até que foi decente. Não corremos risco de extinção (imediato) por causa dessa mudança na quantidade (e qualidade) das informações com as quais o ser humano médio lida diariamente. Mas, uma coisa é se adaptar, outra completamente diferente é se beneficiar…
A gente sempre diz aqui que você precisa pensar com a própria cabeça. Diz também que não é nem para confiar muito… na gente. Pega o que for útil e joga fora o resto. Considero bons conselhos, mas é importante explicar como segui-los pode ser mais complicado do que parece, especialmente em tempos como os atuais.