Virada do Pêndulo.

Vamos bater um papo rápido sobre polarização, extremos e equilíbrio?

Sempre afirmamos que a história se dá em um movimento pendular: quando o pêndulo vai desmedidamente para um lado, a tendência é que seja puxado de volta para o outro. Tudo leva a crer que o pêndulo brasileiro está atingindo seu auge em um dos lados, prestes a começar a cair para o outro. E se você for maduro, espero e inteligente, vai se manter bem longe de tudo isso.

Muitos anos de PT, de lacração, de encheção de saco politicamente correta e até de censura e abusos cometidos em nome disso levaram ao Bolsonaro. Apesar de toda a monstruosidade, ignorância e atrocidades cometidas nesse governo, eu senti um alívio quando o Bolsonaro foi eleito. O mesmo alívio que vou sentir quando ele sair: “ufa, vamos mudar de problema”. Melhorar? Não vai. Se você acha que vai, o primeiro dever de casa deste texto é: tire essa ideia da sua cabeça. Bolsonaro e Lula são dois lados da mesma moeda.

Bolsonaro foi uma merda? Claro que foi uma merda. Mas isso não deve te cegar para o fato de que o pêndulo no lado oposto também é uma merda. O povo brasileiro tem essa mania: quando o governo da vez está uma merda, ele vota no oposto, achando que o oposto de um governo ruim será um governo bom. São todos governos ruins, o que muda é a alegoria que os reveste: um governo onde quem não dá o cu é preconceituoso ou um governo onde quem dá o cu é doente.

Não romantizem o outro lado do pêndulo, ele é horrível, e talvez mais perigoso, por ser mais discreto e tornar mais difícil de se notar o quanto é sujo, perverso e corrompido. De qualquer maneira, o pêndulo está virando e não parece ser algo reversível. Vem aí mais lacrianos no poder. Inclusive eles já estão começando a sair dos esgotos e até mesmo dar as caras por aqui. E, assim como os atuais, são intolerantes, agressivos e donos da razão.

Então, o primeiro ponto a estabelecer, para que você use como achar melhor é: o pêndulo está virando. Saiba disso. Tenha essa consciência. E tente não lutar contra ou se envolver, para não ser sugado pela espiral de merda que é essa disputa, esse cabo de guerra, essa oscilação entre um lado e outro, ambos igualmente equivocados. Se o lado A está errado, aderir ao lado B não te faz certo. É perfeitamente possível que ambos os lados estejam muito errados, inclusive é isso o que mais costuma acontecer.

Ligue o foda-se para discussão polarizada. Fique fora disso. Fique acima disso. Tenha suas ideias, suas opiniões, mas não vire um levantador de bandeiras, pois isso não é saudável. Faça o seu, faça bem-feito, foque na sua vida. Esse é o único caminho da paz e da saúde mental. Se envolver com levantadores de bandeiras (ou permitir que eles te puxem para uma discussão) é sintoma de que você não está equilibrado.

Vai vir muita bosta por aí, de ambos os lados, pois este ano é um ano de transição, onde os podres de esquerda e os podres de direita disputam por poder. Tal qual animais em disputa territorial, vão fazer barulho, vão lutar com unhas e dentes, vão ferir como dano colateral a qualquer um que se aproxime. Não se envolva. “Mas o país…”. NÃO. “Mas eu tenho que lutar para…”. NÃO. Apenas pare. NÃO.

Isso quer dizer que você tem que fechar todas as suas redes sociais, fazer uma trouxinha e ir morar nas montanhas? Não. O não se envolver é interno. Você pode estar sentado em uma mesa de bar onde duas pessoas discutem sem se envolver.

E ficar em silencio não é sinônimo de não se envolver, é apenas sinônimo de não falar nada. Não se envolver é não permitir que aquilo te afete ou te desperte sentimentos negativos. Rir, achar graça, pode. Se aborrecer, sentir raiva, se revoltar é sinal de que você foi sugado pelos imbecilódides. Esteja presente, se desejar, mas sem se envolver, isto é, sem que qualquer fala te abale ou te desperte sentimentos. Seja indiferente.

“Tá bom, como se isso fosse possível”. É possível sim. Só que demanda treino. Se você for a uma academia hoje, não vai conseguir levantar 50kg. Mas, se você treinar diariamente, dedicar parte do seu dia a isso, durante meses, talvez em seis meses você consiga. Querer que as coisas aconteçam magicamente é devaneio, mas achar que elas não vão acontecer mesmo que você faça sua parte, também é devaneio – e baixa autoestima.

Então, mais uma coisa para você levar em conta: fugir do assunto não é não se envolver, é fugir do assunto. Se for a única forma de preservar a sua paz, faça, mas o ideal é não se envolver – e o não se envolver é interno. Manter a sua mente plena, soberana, em equilíbrio, onde nada te desestabiliza.

Tem alguém gritando, falando absurdos, te acusando de coisas horríveis? Ignore. Uma mente sã, equilibrada, bem treinada, não se move um milímetro diante de provocações alheias. Não que você seja obrigado a ouvir tudo que falam, seu ouvido não é penico e seu tempo é precioso. Você tem total direito de não ouvir o que não te interessa (e é saudável que o faça), mas sem que isso te afete.

Se alguém se apresentar, por qualquer meio, com falas desinteressantes, é sagrado direito seu não escutar. Block é coisa linda de Deus! Mas não block com raiva, com incômodo, exaltado. Aquele block sereno, por puro desinteresse. É aquilo que já conversamos em textos anteriores: não é sobre o ato em si e sim de onde ele vem, de que lugar, de que estado emocional.

Esse tem que ser o seu lugar este ano: de distanciamento de todo o esmerdeio que está por vir. Não aceite convites para briga, para discussão, para te tirar do seu equilíbrio emocional. Discordar ou até cagar e andar para algo é um sentimento interno. Não precisa ser proclamado por aí, a colegas de trabalho, em redes sociais. Essa nova geração parece ter uma sanha por repudiar coisas, parece que se não falarem, não repudiam. Perdem horas postando o quanto repudiam isso ou aquilo. Não seja essa pessoa.

O que nos leva a um segundo ponto: se você de fato caga para algo ou desgosta de algo, não fique falando disso, repudiando isso ou militando contra. Se você perde esse tempo todo com o que quer que seja, você definitivamente não está cagando para isso. Está dando foco, está dando relevância e, querendo ou não, está divulgando. Sim, falar mal também é divulgar, inacreditável que tenhamos que repetir isso em 2022. Então, a cada vez que você repudia algo publicamente, lembre-se que também está divulgando esse algo e permitindo que idiotas que estão por perto encontrem esse algo e se apeguem a ele.

“Mas Sally, se eu quero mudar o mundo, convencer pessoas a serem melhores, como faço isso sem repudiar o que eu acho errado?”. Pelo exemplo. Seja aquilo que você quer ver no mundo. É clichê, mas é verdadeiro. Hoje em dia não há diálogo, há pessoas gritando uma coisa de um lado e pessoas gritando outra coisa do outro, sem qualquer interesse em trocar ideias, refletir ou acrescentar. Pessoas brigando para ter razão.

Nesse patamar, se você quiser fazer a diferença, saia do campo do discurso e mostre, com atos, o que é que realmente é legal, é bom, é produtivo. Em algum lugar tem alguém te olhando que vai perceber na prática como aquilo é bacana e vai aderir. E, a propósito, se você tem mais de 20 anos e quer mudar o mundo, quem precisa de mudança é você.

Então, mais um ponto: além de saber que o pêndulo está virando, além de saber que repudiar divulga, tenha em mente que você deve se manter fora disso, você só participa se quiser – e não queria. Não deixe que as polarizações decorrentes das mudanças que estão por vir te desestabilizem de nenhuma forma. Não se meta, não se abale, apenas faça o seu melhor, sem discursinho. Apenas atos. Quem tem que ver, vai ver. Quem tem capacidade de entender e aprender, vai entender e aprender.

Fique longe de sentimento como: querer mostrar para os outros como eles estão errados (cada um tem seu tempo para perceber as coisas e você não tem o poder de alterar esse tempo, alguns morrem sem nunca perceber e é direito deles), se revoltar pela mudança do pêndulo (ela acontece em um mundo polarizado e ainda vai acontecer milhares de vezes e você não pode impedir, é sofrimento em vão) ou se desesperar achando que será o fim do mundo (muito pouco vai mudar, esse desespero todo está só na sua cabeça).

Sendo um pouquinho mais grossa aqui: essa passionalidade é patética. Sejam menos emocionados. Sejam mais focados nas próprias vidas do que na vida alheia ou na política. Não tem coisa mais ridícula do que uma pessoa que não consegue nem resolver um aspecto importante da própria vida (emocional, familiar, amoroso, financeiro, profissional ou outro) mas fica por aí perdendo tempo e energia pregando como vai se resolver o país.

Na real, eu tendo a só escutar ideias de quem está com a vidinha bem em ordem (e nem de longe isso quer dizer ser rico!), pois só aí são ideias legítimas, com a pura intenção de ajudar, de melhorar o país. Caso contrário, soa como uma distração para não olhar para a própria vida e resolver o que tem que resolver. Pode reparar numa coisa: quanto mais fodida está a vida da pessoa em um aspecto, mais ela se empenha em salvar o mundo e mais soluções para isso ela apresenta. A pessoa quer salvar o mundo quando sua casa está desabando. Lamentável.

Então, este ano, minha gente, foco em colocar a própria casa em ordem. Não a construção onde você vive, mas sim sua vida. Vai resolver aquelas pendências que foram procrastinadas, vai olhar para aquelas questões que se repetem sem que você entenda de onde vem, vai treinar a sua mente para ter paz, calma e serenidade e não se afetar com o que terceiros dizem. Comecem hoje e, em outubro, quando tudo estiver pegando fogo, vocês estarão acima disso.

“Mas Sally, eu não quero ser um alienado”. Isso não é se alienar. Você pode ler todas as notícias, formar opinião sobre todas elas e até compartilhar ideias com pessoas que estejam aptas a isso. Como eu disse, para não se deixar afetar, não é preciso ir morar numa caverna.

A mudança é interna, é mental. Você estará ciente de tudo que está acontecendo, só não vai se envolver no turbilhão de bosta, não vai permitir que o que quer que aconteça te desperte sentimentos passionais inúteis como raiva, revolta e ódio. Não vai sofrer por isso, não vai ficar ansioso, não vai ver sentido em militar por aí.

Nada. Essa é a palavra. A pior bosta que você veja escrita não tem que significar nada em matéria de estabilidade mental. Não é ficar indiferente, você pode ler algo e discordar, pensar “nossa, eu não concordo com absolutamente nada do que essa pessoa diz”. É o lugar de onde vem. Discordar sem se emocionar, sem se descontrolar, sem se comportar feito um tupiniquim passional invadido por sentimentos que desestabilizam.

Essa mania de achar que intensidade é bom, intensidade é viver, intensidade é tirar o máximo de proveito da vida. Não, gente. Amadureçam. Intensidade é desequilíbrio mental, é cansativo e tem um custo energético alto, que te tira a capacidade de fazer coisas muito mais importantes bem-feitas. Para aproveitar a vida, para ser o seu melhor, para conquistar o que você quer, você não precisa ser intenso, precisa ser equilibrado.

O que nos leva a outro ponto importante: equilíbrio. As pessoas acham que equilíbrio é uma média dos dois lados. Não é. Equilíbrio é estar acima de qualquer lado, é entender que onde há polaridade há erro de ambos os lados e se afastar disso, em vez de se posicionar no meio do caminho, entre eles.

Equilíbrio é estabilidade mental. Uma pessoa mentalmente estável não discute em redes sociais, nem para um lado, nem para o outro, nem para o meio do caminho. Uma pessoa mentalmente estável não vai antagonizar com outra, seja pessoalmente, seja online, quando sabe que não é bem-vinda ou que não há interesse em escutar o que ela quer falar. Uma pessoa mentalmente instável não permite que um discurso X ou Y a tire de sua estabilidade mental e muito menos que ocupe tempo precioso do seu dia.

E, por fim, uma pessoa mentalmente estável não “combate” nada, pois sabe que a melhor propaganda para fazer algo crescer, se popularizar e ganhar adeptos é ser combatido. Uma pessoa mentalmente estável se comporta da forma que ela prega ser a melhor e com isso, com seu simples comportamento, sem nenhum discurso, atrai para si outras pessoas que se comportam da mesma maneira, pois uma pessoa mentalmente estável não quer converter ninguém, muito menos salvar o mundo.

Tem gente que adora um drama. Pega uma questão e a transforma em uma batalha de vida ou morte. Bem, politicamente falando, não tem nada de tão grave acontecendo, e mesmo que tivesse, não seria você, pessoa virtuosa e salvadora, que seria capaz de impedir. Relaxa, militante. Relaxa, alarmista. Relaxa, emocionado. Foca na tua vida e segue, que é o melhor que você faz.

Por fim, repito o mesmo que repeti no ano em que Bolsonaro se elegeu: saiam do medo. De qualquer medo. Previsões catastróficas, consequências trágicas, projeções de futuro apocalípticas. Ignorem, fiquem acima disso.

Não me refiro a viver de forma kamikaze como se nada de ruim pudesse te acontecer, me refiro a só fazer ou deixar de fazer algo movido pela consciência, não pelo pavor. E a respeitar as escolhas alheias – ninguém merece conviver com um Testemunho de Jeová político ou moral. Faz o teu, deixa os outros em paz.

Faz o seguinte: quer falar o que você pensa sem importunar os outros? Escreve um blog. Assim só lê quem quiser. Que tal? O problema é: se você for desinteressante, seu blog não vai ter leitores. Dá medinho, né? Se colocar a prova assim. E se as suas maravilhosas verdades ou teorias não interessarem a ninguém? É um bom termômetro para descobrir se você tem coisas interessantes a dizer ou é apenas um belíssimo pau no cu chato para um caralho. Conta pra gente quantos acessos por dia seu blog tem!

Falando sério, não sejam Felipe Neto. Não sejam emocionados, alarmistas, julgadores, donos da razão e arautos da verdade. Além de ser chato demais, faz mal para a própria pessoa que é assim. Mantenham-se fora do esmerdeio que está chegando, não se deixem afetar. É o único caminho para a sanidade mental.

Para dizer que não tem disciplina para escrever um blog portanto vai continuar fazendo de rede social seu diário, para dizer que não é possível não se afetar por outras opiniões (é, treine sua mente) ou ainda para dizer que vai continuar sendo um emocionado intenso pois isso é sinal de amar o que você faz/pensa (não é): sally@desfavor.com

Se você encontrou algum erro na postagem, selecione o pedaço e digite Ctrl+Enter para nos avisar.

Etiquetas: ,

Comments (14)

  • Deveria existir um adicional de insalubridade para ser pago a cada um que conseguisse escapar ileso (ou com danos mínimos ao psicológico) de 2022 aqui no Bostil. Nenhuma eleição passada se compara com a verdadeira amostra grátis do inferno que há de vir. Tentarei me isolar ao máximo, porque infelizmente, no meio em que vivo, ou vc e gado do Mulla ou do Bostanaro.

    Infelizmente não e tão fácil assim “não se deixar contaminar pelo medo”, porque desses dois citados acima eu só espero o pior.

  • A vida é uma só e é muito curta para ser desperdiçada com polaridades que se repetem de tempos em tempos, e para ter modus operandi de quem adoece mentalmente e queima 60k em roupa de cama tentando preencher o vazio.

  • A questão dos extremos e do equilibrio é uma questão filosófica antiga. Tem coisas interessantes de Aristoteles, Spencer e Nietzsche sobre isso.

    Sobre a discussão política, há o aspecto importante que vem do fato de parte considerável da sociedade fazer disso seu ganha pão. É preciso levar isso em cobta nas discussões.

    Noves fora, o conselho que recebi há alguns anos é fazer que nem aqueles mergulhadores que nem viram o tsunami.

    Excelente texto. Bjs surinâmicos.

  • “(…) ele é horrível, e talvez mais perigoso, por ser mais discreto e tornar mais difícil de se notar o quanto é sujo, perverso e corrompido.”

    Descreveu com perfeição o partido “novo” e seus cupinchas, a maioria deles filiados à facção criminosa a que costumam chamar “O mercado”. Esses caras são ainda mais sinistros e malfazejos do que Mulla + Boçalnaro justamente por orquestrarem tudo na surdina. O “novo” no poder é fazer a bananalândia retroceder dez mil anos, em lugar dos mil que o bozoasno já fez voltar.

  • Uma história que li esses dias:
    Um samurai treinou tanto que ele simplesmente ultrapassou a noção da esgrima se tornado imbatível.
    Ninguém conseguia derrotar ele e quando o samurai percebeu perdeu toda a vontade de lutar e andava com uma bengala pelas ruas.
    Os aldeões que conheciam ele mostravam respeito e tinham medo de aborrecer um adversário tão formidável mas nem imaginavam que ele nem se importava com isso.
    Ele era como uma pedra em um caminho na montanha.
    Todos tinham medo de passar por perto por medo da pedra cair mas ela estava tão equilibrada que nada podia tirar ela do lugar.
    Do mesmo modo que o velho samurai.

  • Sally, eu te invejo um pouco, porque não é fácil manter toda essa disciplina, serenidade e equilíbrio mental. Não é fácil não ligar pra certas opiniões, mesmo que tu não lute ou combata nada, mas pelo simples fato de que aquela opinião ou ideia podem matar – vide exemplo o negacionismo com as vacinas.

    E também não é fácil sair do medo, quando todas, ou a maioria das previsões catastróficas desde que bozo se elegeu se cumpriram, e do jeito que tá, tudo se encaminha pra destruição total, caos total, miséria, fome, enfim. Já fico até imaginando aquele cenário apocalíptico mesmo de gente andando igual zumbi na rua, sem ter o que comer, magro estarrecido e um monte de corpos empilhados putrefando…

  • “Tem gente que adora um drama. Pega uma questão e a transforma em uma batalha de vida ou morte.” Conheço tanta gente que faz isso, Sally… Algumas até da minha própria família. E o que é pior: pessoas assim são extremamente beligerantes, e essa “uma questão transformada em uma batalha de vida ou morte” a que você refere, para elas, pode realmente ser QUALQUER QUESTÃO, até mesmo as que não tenham nada a ver com política. Isso quando não vem cobrar posicionamento e enfiam política no meio de conversas sobre outros assuntos. Um inferno estar perto de gente assim! E eu tenho procurado me afastar o máximo possível. Não importa quão prosaica, comum e corriqueira seja uma coisa, essa turma do “comigo tudo é na porrada” vai fazer absoluta questão de pôr a casa abaixo por toda e qualquer coisinha mínima e só vai sossegar de novo quando tiver plena certeza – em suas cabecinhas perturbadas – de que enfim “aniquilou o inimigo”.

  • Eu sei que Lula e Bolsonaro são iguais, por isso que quando alguém vem falar de política pra mim eu conto minha historinha verídica: Há anos não voto. Eu abri uma conta fácil no BB só pra pagar os boletos das multas de falta, que saem mais baratos que as passagens de ônibus que eu gastaria pra ir votar e pelo app nem pego fila na agência. Os boletos também gero online no site da eleição.

    • Eu até acho válido votar, para escolher qual alegoria vai te pentelhar pelos próximos 4 anos. Por exemplo, na última eleição, eu não aguentava mais a lacração, eu preferia qualquer coisa menos esses piolhentos. Mas entendo quem não vota, pois enquanto o sistema for esse, realmente não faz diferença no resto.

      • Quando me perguntam se eu voto na esquerda ou na direita sempre respondo que pra mim TODOS os políticos deveriam, ao fim do mandato, serem jogados em um vulcão ativo.
        Na mesma hora o assunto morre.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: